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Entrada principal da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.
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Está na Biblioteca Nacional, a exposição 500 anos de Giorgio Vasari, inventor do artista moderno, que deveria ser visitada por todos os artistas visuais, críticos e historiadores de arte e quaisquer pessoas cujas vidas profissionais têm relação com as artes plásticas. Por que? Porque foi Giorgio Vasari (1511-1574) foi o primeiro historiador da arte, alcançando esta posição quando publicou as Vidas [ Le Vite de’ più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori] em 1550. Foi também quem ajudou a sociedade florentina a reconhecer o valor da profissão de artista. Foi ele, através de sua Academia de Artes do Desenho que reformulou o processo de formação de artistas, que até aquele momento, ainda obedecia às antigas normas da Guilda de São Lucas estabelecida no início do século XIV. Essa guilda incluía pintores, escultores e outros profissionais relacionados ao que hoje chamamos de artes plásticas. Com esses dois marcos, a publicação de Vidas e com a Academia, Vasari deu o impulso necessário para que pintores, escultores e arquitetos pudessem ser considerados como indivíduos, conhecidos por seus nomes, ganhando fama e status e não parte de uma massa trabalhadora amorfa, anônima, substituível.
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Outra razão para se visitar essa exposição é poder ver o fabuloso acervo literário de obras raras da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. Poucas são as bibliotecas do mundo que mantêm tão rico acervo não só de obras raras como de desenhos e gravuras tais como os exibidos nessa ocasião.
É uma exposição imperdível.
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SERVIÇO
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Giorgio Vasari e a Invenção do artista moderno
A partir de 21 de outubro no Espaço Cultural Eliseu Visconti
Endereço: Rua México, s/n – Centro – Rio de Janeiro (acesso pelo jardim da Biblioteca Nacional)
De terça a sexta das 10h às 17h
Sábados das 10h Às 17h
Domingos das 12h às 17h
Entrada franca
ou veja informações no portal da Biblioteca Nacional






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