Nossas cidades: Tiradentes

5 09 2023

Ponte de pedra, Tiradentes

Marcelo Bottaro (Brasil, 1967)

Óleo sobre tela





Trova da liberdade

18 04 2023
Cascão lendo, ilustração  Maurício de Sousa.

 

 

 

Disseram que Tiradentes

fora apenas sonhador,

mas o sonho deu sementes:

e as sementes deram flor!

 

(Durval Mendonça)





Nossas cidades: Tiradentes

27 12 2022

Passo, Tiradentes, MG, 1979

Giancarlo Zorlini (Brasil, 1931)

Óleo sobre tela, 65 x 50 cm





Trova sobre Tiradentes

21 04 2015

 

 

Carlos LOUSADA - O Rebelde óleo stela, 60 x 73cm. Assinado, 1961 e titulado no versoO Rebelde, 1961

Carlos Lousada (Brasil, 1905-1984)

óleo sobre tela, 60 x 73 cm

 

 

Tiradentes, tua glória
com teu corpo não morreu
e, em torno de tua história,
nossa história se escreveu.

 

(Arlindo Tadeu Hagen)





Trova sobre Tiradentes

19 04 2015

 

 

OLDACK DE FREITAS- Tiradentes. Óleo sobre tela, 53 x 65 cm. Assinado no canto inferior direito 1960.Tiradentes, 1960

Oldack de Freitas (Brasil, ?-?)

óleo sobre tela, 53 x 65 cm

 

 

No rol dos inconfidentes,
fiel à sua verdade,
deu a vida Tiradentes
por amor à Liberdade!

 

(Carolina Ramos)





Trova da Inconfidência Mineira

18 04 2015

 

 

LUIZ DE ALMEIDA JÚNIOR (1894-1970)Casario e igrejas em Ouro Preto-MG,1963,ost, 50 X 60Casario e igrejas em Ouro Preto, MG, 1963

Luiz de Almeida Júnior (Brasil, 1894-1970)

óleo sobre tela, 50 x 60 cm

 

 

Delatando os insurgentes,
Joaquim Silvério, o vilão,
não traiu só Tiradentes,
traiu toda uma Nação.

 

(Campos Sales)





Tiradentes — poema de Carlos Pena Filho

6 07 2013

ParreirasTiradentesPrisão de Tiradentes, 1914

Antônio Parreiras (Brasil, 1860-1937)

óleo sobre tela, 180 x 282 cm

Museu Júlio de Castilhos, Porto Alegre

Tiradentes

Carlos Pena Filho

É o muito esperar que existe em torno

que me destina a ação desbaratada.

A morte é bem melhor do que o retorno

ao nada.

Não nasce a pátria agora, o sonho mente,

mas, em meio à mentira, sonho e luto

pois sei que sou o espaço entre a semente

e o fruto.

Este poema foi musicado por Carlos Marques e faz parte da trilha sonora do filme Carnaval, o aval da carne (de Carlos Marques e Ralph Justino; Rio de Janeiro, 1983)

Em: Melhores poemas de Carlos Pena Filho, seleção de Edilberto Coutinho, Global Editora, São Paulo, 1983, 4ª edição.

carlos-pena-filho

Carlos Pena Filho  nasceu no Recife, em 1929.  Formado em Direito, pela Faculdade de Direito do Recife, foi poeta, letrista, jornalista, ensaísta para o Jornal do Comércio. Morreu num acidente automobilístico em 1960.

Obras:

O tempo da busca, 1952

Memórias do boi Serapião, 1955

A vertigem lúcida, 1958

Livro geral (obra reunida), 1959

Melhores poemas (póstuma) seleção de Edilberto Coutinho, 1983





Dia de Tiradentes, 21 de abril, quadrinhas para uso escolar

20 04 2012

Liberdade ainda que tardia…

Dia de Tiradentes

quadrinhas para comemorar o Dia de Tiradentes

Por ter sido descoberto

Por Pedro Alvares Cabral,

O Brasil, caros colegas,

Pertenceu a Portugal.

Ouvi dizer que homens bravos.

Chefiados por Tiradentes,

Receberam nesse tempo,

O nome de inconfidentes.

Os nossos inconfidentes

Nutriam um ideal:

Desejavam separar

O Brasil de Portugal.

Joaquim Silvério dos Reis

Traiu os inconfidentes,

Destruindo dessa forma,

O sonho de Tiradentes.

No dia Vinte-e-Um de Abril,

Sob vivas estridentes,

Foi, no Rio de Janeiro,

Enforcado Tiradentes.

O exemplo que Tiradentes

Nos deu a Vinte-e-um de Abril

É a página mais linda

Da História do Brasil.

Quadrinhas para uso escolar de Walter Nieble de Freitas.





Seis quadrinhas escolares sobre Tiradentes por Walter Nieble de Freitas

17 04 2011

6 quadrinhas escolares  para o Dia de Tiradentes

                                               Walter Nieble de Freitas

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Por ter sido descoberto

Por Pedro Álvares Cabral,

O Brasil, caros colegas,

Pertenceu a Portugal.

Ouvi dizer que homens bravos,

Chefiados por Tiradentes,

Receberam nesse tempo,

O nome de inconfidentes.

Os nossos inconfidentes

Nutriam um ideal:

Desejavam separar

O Brasil de Portugal.

Joaquim Silvério dos Reis

Traiu os incoonfidentes,

Destruindo dessa forma,

O sonho de Tiradentes.

No dia Vinte e Um de Abril,

Sob vivas estridentes,

Foi, no Rio de Janeiro,

Enforcado Tiradentes.

O exemplo que Tiradentes

nos deu a Vinte e Um de Abril

É a página mais linda

da História do Brasil.

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Em: 1000 Quadrinhas Escolares, Walter Nieble de Freitas, São Paulo, Difusora Cultural: 1965





A inteligência do Inconfidente, texto de Viriato Corrêa

22 04 2010

A Inconfidência,  década de 1960-70

Emiliano Di Cavalcanti (Brasil 1897 – 1976)

óleo sobre tela

A Inteligência do Inconfidente

                                                                                              Viriato Corrêa

 

A natureza é inexorável nos seus caprichos.  Assim como talha criaturas para os surtos dos sucessos, molda outras irremediavelmente para  as sensaborias da vida.

Tiradentes é uma figura nascida com pouca sorte.  Por mais de um século que vem rolando na história e, até hoje, a história não lhe fez a justiça que merecem  os seus grandes gestos e as suas virtudes cívicas.

Há ainda hoje quem lhe negue tudo: o desassombro em tramar a conjuração mineira, a grandeza da alma em chamar para si as responsabilidades totais do movimento, a confiança no seu papel, a coragem inflamada ao subir à forca, a resignação de mártir, tudo.  E, não satisfeita com isso, a história, quase sem dissonância alguma, nega-lhe até as qualidades de inteligência.

 Ainda hoje o grande sacrificado da inconfidência de Minas é apontado como um ignorantão.  É esse o conceito geral entre quase todos os historiadores do movimento mineiro.

A injustiça é flagrante.  Tiradentes nunca foi a cavalgadura que se propala.

Numa rebelião da ordem da de 1789, em que havia figuras da estatura intelectual de Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa, Gonzaga, cônego Luiz Vieira da Silva e outros, Tiradentes não podia ser uma personalidade de predominância mental.

Mas, nem por isso, se deve dizer que ele fosse a besta chapada que nossos historiadores têm feito acreditar. 

Sobre os dotes da cultura de Tiradentes há ainda um ponto de interrogação na história.

Ninguém sabe as escolas que o incendido alferes mineiro cursou quando menino e rapaz.  Acostumaram-se os cronistas a julgá-lo um tipo inferior, e ninguém mais cuidou de apurar a verdade.

Não é, porém, provável que o mártir da inconfidência tivesse tido uma educação completamente descurada.  Os seus pais tinham posses para o educar.

Há na Revista do Instituto Histórico um documento interessante a esse respeito.  É o inventário dos bens de dona Antônia da Encarnação Xavier, mãe do futuro sacrificado da conspiração de Minas.

O inventário é de 1756, data em que Tiradentes tinha apenas oito anos de idade.  O inventariante é Domingos da Silva Santos, pai do futuro  alferes e marido de dona Antônia.

Por aquele documento se vê que o casal se não é rico, é pelo menos remediado.  É possuidor de fazenda agrícola do Pombal no Rio Abaixo, no município de São João D’ El-Rei.   Na fazenda trabalham trinta e cinco escravos.  Estende-se nos seus domínios uma lavra de terras minerais, tudo de propriedade do casal.  Entre os bens inventariados lá estão um jarro de prata para lavar as mãos, galhetas e talheres também de prata, sinal de abastança na época.

Todo mundo sabe o que são avaliações de inventário – tudo pela metade ou pelo terço.  O monte mor dos bens do casal progenitor de Silva Xavier é avaliado em mais de dez contos de réis.

Jornada dos Mártires, circa 1928

Antônio Parreiras ( Brasil,  1860-1937)

óleo sobre tela, 200 x 365 cm

Museu Mariano Procópio, Juiz de Fora

Poder-se-á dizer que, apesar de remediados, os pais de Tiradentes podiam não cuidar da educação dos filhos.  Mas Xavier da Veiga, nas Efemérides Mineiras, cita um outro documento em que se vê que isso não é verdade.  É aquele em que se verifica que dois irmãos do sonhador da inconfidência eram padres.  Não parece provável que o velho Domingos da Silva tivesse ordenado dois filhos e descurasse completamente da educação de um  terceiro.

Sobre esse ponto a história se conserva muda.  Sabe-se precisamente o ano em que Tiradentes nasceu – 1748.

Há, porém, uma profunda treva em derredor de sua adolescência.  Vamos depois encontrá-lo em Minas Novas , arvorado em mascate, já homem feito, mercadejando de vila em vila. 

Se nesse tempo tinha ou não o polimento das escolas, está tudo por apurar-se.  Pereira da Silva afirma que ele viajou pela Europa e pelos Estados Unidos, voltando ao Brasil inflamado pelas idéias liberais que no momento incendiavam o mundo.  A informação parece leviana, pois não há nenhum documento que a confirme.

Na profissão de mascate é homem de pouca sorte que a fatalidade caprichosamente atirou ao mundo.  Não progride e é até preso por dívidas, segundo muitos afirmam.

Parece que são os desastres de negociante que o empurram para a farda.  Há quem atribua essa resolução a um caso de amor. [* Martinho de Freitas – Memórias Históricas].

Tiradentes, em S. João D’ El-Rei, amou perdidamente uma moça filha de pais portugueses, abastados.  Os preconceitos de cor e os preconceitos de fortuna predominavam mais do que nunca.  Ele era de cor morena e pobre.  A oposição dos pais da moça não pode ser vencida.  Arreliado, desiludido, corre a por nas costas a farda do regimento de dragões.

Onde e quando a sua alma se inflamou pelas idéias republicanas?  No ambiente do quartel?  Nas peregrinações de mascate?

 

 

Tiradentes, 1928

Décio Villares

óleo sobre tela

Joaquim Felício dos Santos, na Revista do Arquivo Mineiro, parece esclarecer esse ponto.  Quando mercador ambulante, Tiradentes foi muitas vezes à Bahia refazer o sortimento de mercadorias para os seus negócios.  A capital baiana era o centro da efervescência maçônica, foi mesmo o primeiro ponto de entrada da maçonaria no Brasil.  E, naquela época, as lojas de maçonaria eram verdadeiras oficinas revolucionárias, verdadeiro centro de cultura, sob o influxo novo dos enciclopedistas que transformaram o mundo.

Numa daquelas viagens, Tiradentes se fez maçom  e, na atmosfera crepitante das lojas, formou seu espírito de revolucionário liberal.

A sua vida militar foi amarga e dura.

No século XVIII Portugal insaciavelmente explorou o Brasil.  Explorou-o em tudo> no ouro, nos diamantes, na incultura imposta nos cargos públicos.  O brasileiro não tinha direito de subir.   No exército só os portugueses conseguiam os melhores postos.

A vida militar de Tiradentes dói exemplaríssima.  Apesar disso, sofreu as mais cortantes injustiças.  Não sabia pedir, não sabia adular, e o preteriam nas promoções.

Não passou de alferes.  Valeriano Manso, seu furriel, avançou-lhe à frente, conquistando o posto de tenente.  Antônio José de Araújo, que ele viu furriel, subiu a capitão nas suas próprias barbas.  O cadete Fernando Vasconcelos fez-se alferes da noite para o dia.

Esses dissabores constantes deviam-lhe ter arranhado fundamente a alma, acendendo-lhe os ímpetos de independência, despertando-lhe o sonho de um país emancipado, onde houvesse justiça e prêmio às virtudes. 

Nenhum estudo foi feito até hoje em que se pudessem aquilatar com precisão os dotes de cultura do admirável sacrificado da conjuração mineira.

É possível mesmo que esses dotes fossem poucos, mas o que ninguém poderá negar é qie Tiradentes tivesse sido uma criatura inteligentíssima, de uma inteligência clara e avançada, muito superior para a época em que viveu.

Não falemos das suas incontestáveis habilidades de dentista.  Não há notícia de que ele tivesse aprendido a cirurgia dentária e, no entanto, os cronistas são unânimes em afirmar ter sido ele um habilíssimo cirurgião “que tirava os dentes com a mais sutil ligeireza e ornava a boca de novos dentes, feitos por ele mesmo, que pareciam naturais”, segundo informação dada por frei Raimundo Penaforte, aquele estranho frade que lhe assistiu os últimos momentos.  E, naquela época, no Brasil, isso constituía um verdadeiro assombro.

Não falemos das suas qualidades de médico, das suas curas felizes entre a pobreza, fatos que ninguém contesta e que todos apontam.

Falemos apenas de Tiradentes engenheiro, Tiradentes homem de larga iniciativa.

São João D’  El-Rei, 1983

Emeric Marcier ( Romênia 1916- Paris 1990)

óleo sobre tela                73 x 92 cm

Os documentos da história neste particular são positivos.  Tiradentes era tido no seu tempo como uma competência em assuntos mineralógicos.  Em 1784, o governador Luiz da Cunha Menezes incumbiu o sargento-mor  Pedro Afonso Galvão de S. Martinho de proceder a uma “exatíssima averiguação” nos sertões de leste de Minas.  Para acompanhar o sargento-mor foi escolhido o alferes republicano.  Lá está no ofício que o  governador envia ao coronel Manuel Rodrigues da Costa:

          “ o mesmo (Pedro Afonso Galvão de S. Martinho) leva para o acompanhar o alferes Joaquim José da Silva Xavier, que se acha destacado na ronda do Mato, visto Vmcê, também me dizer que ele tem inteligência mineralógica.”

Esse “também” mostra a boa fama em que Tiradentes  era tido no assunto.

Mas não é só  como minerador que ele se firma um homem de inteligência incontestável.  É com trabalhos mais largos, com iniciativa mais vasta.

A primeira vez que Tiradentes veio ao Rio, já militar, ficou deslumbrado pela grandeza e pela riqueza da cidade.  O Rio de Janeiro, naquela época, tinha apenas cinqüenta mil habitantes, mas era já a maior e mais bela cidade brasileira. 

Num lancear de olhos o humilde alferes mineiro compreendeu o progresso futuro da capital do Brasil.  O Rio de Janeiro desenhou-se-lhe no espírito de homem superior com a grandeza e o vulto que hoje tem.  Havia de ser uma das vastas capitais do mundo, no correr de um século.

E reparem bem isto:  Tiradentes teve a visão que se não tinha ainda: uma cidade como o Rio, com o futuro do Rio, exigia, com urgência, um perfeito abastecimento de água e um porto onde não faltassem trapiches.

E em 1788, quando volta ao Rio, propõe ao vice-rei Luiz de Vasconcelos a canalização dos riachos Maracanã e Andaraí, para o abastecimento da cidade e a construção de vastos trapiches na Saúde.

É preciso considerar com justiça esse fato e pesar, no seu valor, as duas propostas.  Só podem ser de um homem de inteligência admirável.  Raros serão os engenheiros do século XX que,  ao chegar rapidamente a uma cidade, sem conhecimento da sua topografia, possam perceber, de um golpe, não só as suas necessidades de abastecimento de água como os meios de resolver o caso.

Monumento à civilização mineira

Praça da Estação Rodoviária

Belo Horizonte, MG

E de que Tiradentes teve em pleno século XVIII a verdadeira visão comercial do Rio futuro, aí estão as obras do porto, só começadas no século XX, como uma necessidade imprescindível do comércio.

E através dos séculos futuros, só vêem as inteligências privilegiadas…

Não se sabe bem qual foi a impressão que as propostas de Tiradentes causaram ao vice-rei.   Luiz de Vasconcelos era homem de certo gosto, mas era também cortesão.  Um simples alferes provinciano não lhe devia merecer grande importância.  O certo é que, por isto ou aquilo, enviou as propostas a Lisboa, ao Conselho Ultramarino.  Em Portugal os planos do republicano mineiro foram levados a sério.  O Conselho, tomando-os em consideração, devolveu os papéis ao vice-rei para que os informasse.

Que Tiradentes foi um homem de talento não se pode ter dúvida.  Os próprios historiadores que o apontam como cavalgadura dizem-no orador vibrante, eloqüente, que arrebatava as multidões com rasgos de fulgor.

E só podia ser uma inteligência de imenso vulto.  Só uma grande inteligência poderia ser irmã daquela esplêndida alma desassombrada que, diante da morte, sorri tranqüila e, diante da miséria dos companheiros, consegue ter alento para perdoar.

***

 

Em:  Terras de Santa Cruz: contos e crônicas da História Brasileira,  Viriato Corrêa, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro: 1956,  páginas 153-160.

Manuel Viriato Corrêa [ou Correia] Baima do Lago Filho (Pirapemas, MA 1884 — Rio de Janeiro, RJ 1967) – Pseudônimos: Viriato Correia, Pequeno Polegar, Tibúrcio da Anunciação. Diplomado em direito, jornalista, contista, romancista, teatrólogo, autor de literatura infantil e crônicas históricas, professor de teatro, membro da ABL e político brasileiro.

Obras:

Minaretes,  contos, 1903

Era uma vez…, infanto-juvenil, 1908

Contos do sertão, contos, 1912

Sertaneja, teatro, 1915

Manjerona, teatro, 1916

Morena, teatro, 1917

Sol do sertão, teatro, 1918

Juriti, teatro, 1919

O Mistério, teatro,  1920

Sapequinha, teatro, 1920

Novelas doidas, contos, 1921

Contos da história do Brasil, infanto-juvenil,  1921

Terra de Santa Cruz, crônica histórica, 1921

Histórias da nossa história,crônica histórica, 1921

Nossa gente, teatro, 1924

Zuzú, teatro,  1924

Uma noite de baile, infanto-juvenil,1926

Balaiada, romance, 1927

Brasil dos meus avós, crônica histórica, 1927

Baú velho, crônica histórica,  1927

Pequetita, teatro, 1927

Histórias ásperas, contos, 1928

Varinha de condão, infanto-juvenil, 1928

A Arca de Noé, infanto-juvenil, 1930

A descoberta do Brasil, infanto-juvenil,1930

A macacada, infanto-juvenil, 1931

Bombonzinho, teatro,  1931

Os meus bichinhos, infanto-juvenil, 1931

No reino da bicharada, infanto-juvenil, 1931

Quando Jesus nasceu, infanto-juvenil, 1931

Gaveta de sapateiro, crônica histórica,  1932

Sansão, teatro, 1932

Maria, teatro, 1933

Alcovas da história, crônica histórica,  1934

História do Brasil para crianças, infanto-juvenil, 1934

Mata galego, crônica histórica, 1934

Meu torrão, infanto-juvenil,1935

Bicho papão, teatro, 1936

Casa de Belchior, crônica histórica, 1936

O homem da cabeça de ouro, teatro, 1936

Bichos e bichinhos, infanto-juvenil, 1938

Carneiro de batalhão, teatro, 1938

Cazuza, infanto-juvenil, 1938

A Marquesa de Santos, teatro, 1938

No país da bicharada, infanto-juvenil, 1938

História de Caramuru, infanto-juvenil, 1939

O país do pau de tinta, crônica histórica, 1939

O caçador de esmeraldas, teatro, 1940

Rei de papelão, teatro, 1941

Pobre diabo, teatro, 1942

O príncipe encantador, teatro, 1943

O gato comeu, teatro, 1943

À sombra dos laranjais, teatro, 1944

A bandeira das esmeraldas, infanto-juvenil, 1945

Estão cantando as cigarras, teatro, 1945

Venha a nós, teatro, 1946

As belas histórias da História do Brasil, infanto-juvenil, 1948

Dinheiro é dinheiro, teatro, 1949

Curiosidades da história do Brasil, crônica histórica, 1955

Terras de Santa Cruz: contos e crônicas da História Brasileira, 1956

O grande amor de Gonçalves Dias, teatro, 1959.

História da liberdade do Brasil, crônica histórica, 1962