Imagem de leitura — Fanny Brate

4 02 2016

 

FANNY BRATE, (Suécia,1861-1940) Flicka à janela branca, 1907, ost,  46 x 55 cm.Flicka à janela branca, 1907

Fanny Brate (Suécia, 1861-1940)

óleo sobre tela, 46 x 55 cm





Imagem de leitura — Alexander Roslin

3 02 2016

Marie-Jeanne_Buzeau_by_Alexandre_Roslin

Marie-Jeanne Buzeau, 1761

Alexander Roslin (Suécia, 1718-1793)

óleo sobre tela, 63 x 51 cm

Palácio Nymphenburg, Munique





Resenha: “Um homem chamado Ove” de Fredrik Backman

22 01 2016

 

Anne Redpath (Escócia, 1895-1965), aquarela, Casas em Skye, 1965Casas em Skye, 1965

Anne Redpath (Escócia, 1895-1965)

aquarela sobre papel

 

 

Nem todo livro de ficção fica conhecido pelo estilo poético do autor, pelo torneio de frases. O de Fredrik Backman será lembrado pelo oposto: consegue extrair grandes emoções, através da narrativa fria e impassível detalhando as idiossincrasias de um personagem carrancudo e sem senso de humor. Talvez por isso, esse improvável herói literário consiga desde o primeiro capítulo cativar o leitor. Todos nós conhecemos alguma versão de Ove. Quem não tem na família, no bairro, no emprego, algum conhecido que mantém hábitos de pensamento e ação rígidos? Os cinquenta e nove anos de posicionamentos imutáveis são a coluna dorsal de Ove, o homem simples que habita essas páginas.  Suas verdades incontestáveis e valores incorruptíveis são a essência do seu caráter.

Apesar de sua postura irredutível sobre muitos aspectos do dia a dia, Ove é capaz de grandes paixões.  Paixões cegas, que não admitem qualquer desvio.  Elas podem ser pela marca de um carro ou por uma mulher.  Através dessas paixões conhecemos a lealdade desse herói escandinavo. Nos apaixonamos por ele assim como Sonja, sua esposa, o fez.

 

UM_HOMEM_CHAMADO_OVE_1439494304521391SK1439494304B

 

 

Quando encontramos Ove, ele está deprimido.  Aposentado aos cinquenta e nove e viúvo, sente o peso da solidão.  Tudo o que deseja é seguir o caminho dela.  No outro lado.  A vida perdeu a razão de ser.  Planeja cuidadosamente um suicídio.  Depois outro e ainda outro, mas é interrompido cada vez pela mão do acaso, na figura de vizinhos bisbilhoteiros, que parecem tão determinados nas suas demandas quanto ele na sua decisão.  Porque se trata de pessoa tão meticulosa, o dar errado de cada tentativa é inesperado. Narrado com objetividade a situação leva o leitor a rir.  Não só a sorrir.  Mas rir. Com gosto.  Divertido.

No entanto, logo depois, nas conclusões dos capítulos somos presentados com um pensamento de Ove, sucinto, que exprime sua dor, seu amor, a falta que Sonja lhe faz.  E do riso brotam as lágrimas. Com a mesma facilidade.

 

backmanFredrik Backman

 Um homem chamado Ove demonstra a necessidade humana de ser útil, e de ser membro de um grupo. Na falta do amor, amigos mostram como a nossa presença é importante para o melhor desempenho deles.  Mesmo o mais turrão dos homens, a pessoa menos gentil de um grupo, tem com que contribuir para o bem estar de todos e de si próprio.  Essa é uma história que faz bem à alma e nos eleva.  Acabamos a leitura com a lembrança do que nos faz humanos.  Poucas histórias conseguem isso.  Divertido e sensível, recomendo a todos, homens e mulheres, jovens ou anciãos. É tempo de lembrar do nosso mais importante quinhão: a cooperação.  E de sua consequência, a aceitação.

 





Sublinhando…

20 06 2015

 

 

Johan Patricny (Suécia 1976) Mulher lendo, 2004, aquarelaMulher lendo, 2004

Johan Patricny (Suécia, 1976)

Aquarela

www.johanpatricny.com

 

 

“Esta vida é um punhal com dois gumes fatais:

não amar, é sofrer; amar, é sofrer demais!”

 

 

Menotti del Picchia (Brasil, 1892-1988) em Juca Mulato, publicado em 1917.





Imagem de leitura — Einar Jolin

17 05 2015

 

Einar Jolin Young Woman Reading an Art MagazineJovem lendo revista de arte, 1919

Einar Jolin (Suécia, 1890-1976)

 





Palavras para lembrar — José Eduardo Agualusa

3 03 2015

 

 

 

Jenny Nyström, Dagmar vid bordetDagmar à mesa branca, 1924

Jenny Nyström (Suécia,1854-1946)

óleo sobre tela, 46 x 65 cm

 

“Os bons escritores são aqueles que conseguem colocar os leitores na pele do outro.”

 

José Eduardo Agualusa





Patrimônio Cultural da Humanidade: Palácio Real de Drottningholm

2 10 2014

 

 

 

Royal Domain of Drottningholm

 

Suécia:

Palácio Real de Drottningholm

 

O conjunto de Drottningholm – castelo, teatro, pavilhão chinês e jardins – é o melhor exemplo de residência real construída no século XVIII na Suécia e é representativo de todos a arquitetura européia da época, herdeiro das influências de Versalhes sobre as construções reais na Europa ocidental, central e do norte. Localizado na ilha de Mälaren, nos arredores de Estocolmo.

 





Imagem de leitura — Jenny Nyström

12 06 2014

 

 

 

woman_reading_1919_jenny_nystromMulher lendo na rede , 1919

Jenny Nyström (Suécia, 1854-1946)

 





Imagem de leitura — Albin Amelin

3 06 2014

 

 

Albin Amelin, duas mulheres próximas à janela, ost, HermitageDuas mulheres próximas à janela

Albin Amelin (Suécia, 1902-1975)

óleo sobre tela

Museus do Hermitage, São Petersburgo

 

 





900 anos para um recado de amor!

17 02 2014

hogar1

Uma mensagem Viking finalmente foi desvendada.  Criptologistas da Universidade de Oslo chegaram à conclusão de que na frase gravada em um pedaço de madeira tinha a mensagem “Beija-me”, segundo informações do jornal Huffington Post. Depois de muito sono perdido, os cientistas conseguiram entender a mensagem amorosa que demorou quase um milênio para ser decifrada, escrita em código jötunvillur, que remonta à Escandinávia anterior ao século IX.

oslomebeijareproducaoFoto: Jonas Nordby, Bode Museum, na Alemanha, e  Sigtuna Museum, na Suécia.

O código jötunvillur já foi encontrado em mais de oitenta inscrições dos povos nórdicos primitivos, e intrigou os runologistas (criptologistas que estudam o alfabeto viking). No entanto, o runologista da Universidade de Oslo Jonas Norby finalmente conseguiu “unir os pontos” fazendo comparações com outras mensagens escritas no código e chegou à mensagem de amor.

Fonte: TERRA