Nossa história na ponta dos dedos, graças a generosidade de José e Guita Mindlin!

5 07 2009

jose_mindlin_biblioteca_436José Mindlin e sua coleção.

 

Tive a oportunidade pela primeira vez de consultar a Coleção Brasiliana, doada pelo empresário e colecionador José Mindlin à Universidade de São Paulo.  Esta é uma extraordinária coleção  Para quem ainda não conhece esta maravilhosa ferramenta de pesquisa ao alcance dos nossos dedinhos a qualquer hora do dia e da noite, vale a pena visitá-la para pelo menos saber o que anda acontecendo de sério na internet. 

Acesse a Coleção Brasiliana   

Esta seleção de livros doados por José e Guita Mindlin, está em processo de digitação e postagem na  internet e  pode ser acessado de qualquer parte do mundo.  Hoje consultei a História do Brasil, por frei Vicente do Salvador, natural da Bahia. Nova edição revista por Capistrano de Abreu, de 1918.  Esta foi a primeira tentativa de relato de uma história do Brasil.  Frei Vicente de Salvador terminou de escrever sua obra sobre as primeiras décadas do Brasil colônia em 1627.  Este também foi o primeiro livro com o qual José Mindlin, aos 13 anos de idade, começou sua coleção.   A Coleção Brasiliana do bibliófilo, que conta com 20 mil títulos entre relatos de viajantes, literatura brasileira e portuguesa, documentos, folhetos e várias primeiras edições de obras importantes, será transferida até o final de 2009 para a Universidade de São Paulo (USP).

Aqui está uma ilustração acompanhando o texto de Frei Vicente do Salvador:

 

Planta da cidade de Salvador, contemporânea da invasão dos holandeses, História do Brasil

Planta da cidade de Salvador, na Bahia, contemporânea à invasão dos holandeses. 

 

A coleção está em processo de digitalização.  Ela é feita por um robô devorador de livros, que lê 2.400 páginas por hora, batizado de Maria Bonita.  “Podemos transformar uma imagem recém tirada do robô em uma página que seja portátil para a web”, explica o engenheiro de computação Vitor Tsujiguchi.  “O usuário vai ver o livro tal como ele é: a imagem do livro original, mas por trás dessa imagem há uma versão digitalizada, como se fosse transcrito. O usuário pode fazer busca por palavra, frase, iluminar trecho, copiar e colar. A pessoa vai poder imprimir em casa, encadernar e colocar na sua estante”, Pedro Puntoni.   O robô reconhece 120 línguas. Até o final do ano o plano é que ele tenha digitalizado 4 mil livros e 30 mil imagens.

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José Mindlin e “Maria Bonita”.

 

Quem está encantado com o trabalho do robô é o professor titular de história do Brasil, Istvan Yancsó, coordenador geral do projeto: “O conceito dessa biblioteca é atender a uma multiplicidade de destinações. É um serviço que a USP vai prestar à nação. Tudo que nós estamos fazendo é sempre em cima da ideia de que é uma colaboração para montagem de alguma coisa que não vai ser a Brasiliana da USP, vai ser uma Brasiliana brasileira”.

 Robo batizado de Maria Bonita, lê 2.400 páginas por hora

O Robô, batizado de Maria Bonita, lê 2.400 páginas por hora.

Os primeiros livros sendo digitalizados são os dos viajantes que percorreram o Brasil nos séculos 16, 17, 18 e 19. Toda a coleção das gravuras de Debret. Depois disso será a vez de todos os livros de história do Brasil e literatura brasileira. Os 17 volumes da primeira edição dos sermões do Padre Vieira, a primeira edição brasileira de “Marília de Dirceu”, de Tomás Antonio Gonzaga – só existem três unidades no mundo. De José de Alencar, a primeira edição do “Guarany”, livro raro.  José Mindlin passou boa parte da vida atrás desse exemplar, um dos únicos existentes e de muitas outras raridades.

Artigo parcialmente baseado no Destak Jornal.





Meio ambiente ganha aliado em carpa-robô!

23 03 2009

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Pato Donald, ilustração Walt Disney.

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Um peixe-robô desenvolvido por cientistas britânicos será libertado no mar, ao norte da Espanha, para detectar poluentes na água.

 

Cada robô, no formato de uma carpa, custou cerca de £ 20.000 ou US$ 29.000 por unidade. Eles imitam o movimento real dos peixes e estão equipados com sensores químicos  para farejar poluentes potencialmente perigosos, tais como vazamentos de navios ou de gasodutos submarinos.  A transmissão das informações captadas será feita usando tecnologia Wi-Fi.

 

 

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Foto: Reuters

 

Ao contrário dos modelos anteriores de peixes-robô, que exigiam controles remotos, estes serão capazes de navegar isoladamente, sem qualquer interação humana. Se, depois de uma ano de uso, a opinião geral for de que a missão destes primeiros cinco peixes-robôs no porto de Gijon ao norte da Espanha, foi bem sucedida, a equipe espera que a mesma técnica, com outros peixes-robôs, seja utilizada em  rios, lagos e mares de todo o mundo.

 

Rory Doyle, cientista sênior da empresa de engenharia TMO Group, que desenvolveu o peixe-robô, com auxílio da equipe de pesquisadores da universidade de Essex, disse que houve boas razões para fazer um robô em forma de peixe.

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Foto: Reuters

 

Com o peixe-robô, construímos em cima de um desenho criado por centenas de milhões de anos de evolução que é incrivelmente eficiente no gasto de energia”, disse ele.  Precisamos garantir este tipo de eficiência para detectar poluentes, usando sensores que navegam na água por horas a fio.  O peixe-robô tem mais ou menos um metro e meio de comprimento, sendo aproximadamente do tamanho de uma foca.





Quem disse que robôs não substituiriam os seres humanos?

10 01 2009

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Wakamaru em cena!

Uma nova estrela do teatro japonês tem um rosto amarelo brilhante, braços prateados e um sensor de posicionamento na cabeça.  Seu sucesso foi quase instantâneo.  Ele é Wakamaru e nasceu para brilhar! Sua inspiração veio do sucesso da série televisiva americana de 1968 produzida pela CBS — Lost in space  [Perdidos no espaço].  A história por sua vez havia sido inspirada por clássicos de literatura do século XIX  e retratava as aventuras da família Robinson a bordo da nave Júpiter 2.   A maior atração era o robô B9. Ele não possuía os avançados computadores internos que integram Wakamaru.  B9  tinha 511 frases pré-programadas. Uma coisa simples para o sofisticado Wakamaru, que fala cerca de cinco mil frases – algumas delas quando contracena com a atriz Minako Inoue e com o ator Hiroshi Ota.

 

Wakamaru: tem um metro de altura e uma câmera omnidirecional.  Isto lhe permite enxergar a toda volta — 360 ° —  sem mover o corpo.  Seu movimento depende de rodas e de sensores de infravermelho para detectar os obstáculos no caminho.   Hoje ele participa da peça Hataraku watashi (Eu, trabalhador) em Osaka.  Reprogramamos a máquina para que ela fosse capaz de interagir com os demais atores. Wakamaru usa cuidadosamente os objetos do cenário e tem a vantagem de jamais errar o texto“, diz o chefe do departamento de pesquisa da Universidade de Osaka, Ken Onishi.

 

Wakamaru não é o único robô em cena.  Ele tem a companhia de um outro colega.  Ambos foram aprovados nos testes e agora interpretam no palco, respectivamente, os personagens Momoko e Takeo. Dois atores humanos também estão no elenco.

 

 

B-9 em cena -- Perdidos no Espaço

B-9 em cena -- Perdidos no Espaço

 

 

Wakamaru também trabalha em outros lugares, já que pode ser alugado por aproximadamente USD $1.000 por dia.  Capaz de reconhecer até dez pessoas e chamá-las pelo nome, este robozinho consegue recepcionar os membros de uma família com uma voz feminina, gentil e transmitir recados da secretária eletrônica.  Ele também lê e-mails. De manhã, pode passar para seu dono as principais manchetes dos jornais, dar a previsão do tempo e servir como uma eficiente mordomo/secretário lembrando seu dono dos compromissos do dia. Se a segurança da casa for uma preocupação, basta usar o celular e ligar para Wakamaru: ele transmitirá imagens de todas as dependências.

 

Acho que vou tentar juntar os USD 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil dólares) para poder comprá-lo.  Deixe-me ver: posso economizar R$120,00 por mês, mais ou menos USD$ 50,00/mês…  Em quanto tempo será que conseguirei um ajudante deste naipe?  Huhm… 

 

Para maiores informações clique AQUI.  Texto baseado no artigo de Luciana Scarbi do portal Terra.





RJ: Instituto de Tecnologia oferece bolsas de estudos

12 10 2008
ilustração Walt Disney
ilustração Walt Disney

O Instituto de Tecnologia ORT, sétimo melhor colégio carioca na avaliação do Enem, está com inscrições abertas para seu concurso de bolsas de estudo para o próximo ano letivo. São 14 bolsas integrais – duas para cada ano do Ensino Fundamental (6º ao 9º) e seis para a 1ª série do Ensino Médio Técnico.

 

Os interessados devem entrar em contato com o colégio pelo telefone (21) 2539-1842, para agendar uma visita e obter mais detalhes sobre o concurso de bolsas. Pais e candidatos assistem à palestra e conhecem a moderna estrutura do colégio – que inclui 16 laboratórios.

 

“Setenta por cento de nossos alunos têm algum tipo de bolsa de estudo. Além das obtidas pelo concurso, também oferecemos bolsas com base no rendimento escolar prévio e nas condições financeiras do aluno”, explicou Hugo Malajovich, diretor do ORT.

 

Além das atividades em sala de aula, os alunos do ORT desenvolvem projetos nos laboratórios de Ciências, Química, Biologia Aplicada, Biotecnologia, Eletrônica, Informática, Programação, Robótica, Telecomunicações, Tecnologias Avançadas e Produção Visual. Há ainda oportunidades de estágios no próprio colégio ou através de convênios com grandes empresas.

 

O ORT é uma instituição educacional internacional, fundada em 1880, hoje considerada a maior organização não-governamental de ensino e treinamento tecnológico do mundo. Atuando em 50 países, suas escolas são freqüentadas anualmente por mais de 300 mil alunos. Seu diferencial é o ensino de Ciências e Tecnologia a partir do Ensino Fundamental e, no Ensino Médio, o ensino técnico, ministrado paralelamente ao ensino geral.

 

Ao se formar no ORT o aluno recebe além do certificado de conclusão do Ensino Médio que o habilita a continuar estudos universitários, um diploma de técnico nas áreas de Biotecnologia, Comunicação Social, Eletrônica ou Informática, que lhe permite, ao mesmo tempo, entrar no mercado de trabalho e iniciar a faculdade.

 

 

Jornal: O Dia