Retrato de Auguste Strobl, 1828
Joseph Karl Stieler (Alemanha, 1781 – 1858)
óleo sobre tela, 71 x 60 cm
Retrato de Auguste Strobl, 1828
Joseph Karl Stieler (Alemanha, 1781 – 1858)
óleo sobre tela, 71 x 60 cm
Retrato de Percy Bysshe Shelley, 1819
D’après Amelia Curran
óleo sobre tela, 59 x 47 cm
National Portrait Gallery, Londres
D. Pedro I, Imperador do Brasil – Paisagem com Casario ao Fundo
Miniatura sobre placa de marfim.
Passpartout em casco de tartaruga burilado
e moldura de bronze em filetado com laços e encordoamento
13 x 10 cm
“Nascendo e vivendo numa corte onde a ilustração era um luxo desconhecido, onde o gosto pela educação artística não chegou nunca a deitar raízes, D. Pedro possuía, por um dom da natureza, a impressionabilidade vibrátil que, se tivesse sido devidamente desenvolvida e disciplinada, poderia ter feito dele um artista, um poeta, um homem intelectualmente distinto.
Mas, entregue a si mesmo, depois da morte do erudito João Rademaker, que lhe guiou os primeiros passos, o herdeiro de D. João VI não passou nunca dum curioso, dum amador incorreto, que amava a música e a poesia e que, com mau feitio, revelava , em lances difíceis, agudeza de espírito e facilidade de percepção.
Esse “mau feitio era, em muitas ocasiões de sua vida, o bom humor imoderado, que chegava até o sarcasmo; era a expansão inconveniente que chegava à indiscrição irritante; era o azedume desregrado que não escolhia palavras, nem poupava pessoas; era a desconfiança, o receio da perfídia, a dúvida constante que tinha aprendido com seu pai.
De resto, não havia pessoa de hábitos mais simples, príncipe menos ostentoso na sua maneira de viver, D. Pedro passou sempre como um burguês trabalhador que se levanta com o sol e que se deita às 10 horas da noite, tendo uma mesa frugal, um guarda-roupa escasso e uma aproximação facilmente acessível. Predominava nele a alegria expansiva; mas não era raro vê-lo descair de repente na irritabilidade agreste ou no obumbramento taciturno. Com a gente moça, especialmente com as crianças, mostrava-se ordinariamente afetuoso, muito jovial.”
Em: ‘Um retrato do Imperador‘, Ensaios históricos, Paulo Setúbal, São Paulo, Saraiva: 1950, páginas 69-70.
Cabeça de jovem
Jeanne-Philiberte Ledoux (França, 1767 – 1840)
óleo sobre tela, 45 x 37 cm
Ambroise Vollard, 1899
Paul Cézanne (França, 1839 – 1906)
óleo sobre tela, 101 x 81 cm
Petit Palais, Paris
Ambroise Vollard, o grande galerista da arte moderna, foi retratado por muitos dos artistas que patrocinava, entre eles Cézanne. Em suas memórias, Souvenirs d’un marchand de tableaux [Lembranças de um negociante de quadros], há a descrição de como Cézanne pintou seu retrato.
“‘Não cochile‘ Renoir me avisou, quando fui posar para Cézanne. No ateliê de Cézanne eu tinha que me sentar num banquinho colocado numa plataforma improvisada, apoiada em quatro tocos de madeira.
Vendo que eu não estava confiante da segurança dessa engenhoca, Cézanne disse com um sorriso convidativo, ‘nada acontecerá se você mantiver o equilíbrio’. E, além disso, posar, significa sentar sem se mover.’
Mas, bastou eu me sentar no lugar, a sonolência se apoderou de mim. Minha cabeça pendeu sobre os ombros. O equilíbrio se foi: plataforma, banco e eu fomos parar no chão.
Cézanne correu à frente.
‘Seu desgraçado! Você atrapalhou a pose! Deveria se sentar como uma maçã. Quem já viu uma maçã agitada?’”
Livremente traduzido por mim, do livro Souvenirs d’un marchand de tableaux, Ambroise Vollard, editora Albin Michel: 1948.
Retrato de Hermann Hesse, 1905
Ernst Würtenberger (Alemanha, 1868 – 1934)
Têmpera sobre papelão, 33 x 27 cm
Ernest Hemingway, 1930
Henry Strater (EUA, 1896 – 1987)
óleo sobre tela
Coleção Particular
Menino sentado numa paisagem
Catherine Lusurier (França, 1753-1781)
óleo sobre tela, 54 x 44 cm
Edgar Allan Poe
Thomas C. Corner (EUA, 1865 – 1938)
Retrato pintado em 1933 de fotografias e daguerrotipos
óleo sobre tela, 88 x 63 cm
Nathaniel Hawthorne, 1840
Charles Osgood (EUA, 1809 – 1890)
óleo sobre tela, 74 x62 cm
Peabody Essex Museum, Salem, Ma, EUA