23 de setembro de 1932
Os aguerridos paulistas estão impressionados da própria guerra civil. É que o Brasil não conhecia ainda uma guerra moderna e demorada, de trincheira, enfrentando um inimigo igualmente forte, disposto e aparelhado para os embates.
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Um [ilegível] da policia paulista se queixou hoje alarmado, da perturbação da ordem em Pirassununga. E, eu presenciei a viva contestação de uma moça, que, em termos algo enérgicos mas corteses verberou o procedimento do soldado alarmista.
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Um padre, de batinas pretas e um gorro de soldado com as bandeiras paulista e nacional, ostentando um revolver à cinta, disse hoje, a um oficial, que seguia como capelão, ao lado do batalhão da Justiça. E interrogado pelo oficial, se ele padre, seguia para São Paulo, respondeu irado:
Está louco!? Vou é para a frente!
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A cavalaria
Transcrição do Diário de Gessner Pompílio Pompêo de Barros (MT 1896 – RJ 1960), Itapetininga, SP, página 146 em referência à Revolução Constitucionalista de 1932.







































