Visitando casas de escritores na França

10 07 2025
Casa do escritor Edmond de Rostand, chamada La Villa Arnaga. Nicolas Thibaut / Photononstop

 

Hoje caiu nas minhas mãos, sabe-se lá porque um artigo da Vogue francesa, com casas de escritores famosos.  Todas as casas mencionadas podem ser visitadas por turistas.  Você que vai à França e está interessado na escrita, pode também visitar.  Esse artigo da Vogue é titulado: Les maisons d’écrivains a voir en France. [Casas de escritores a ver na França]; encontre lá horários, etc.

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A Vila Arnaga se encontra Cambo-les-Bains,  uma cidade de águas termais no País Basco. Hoje essa casa é um museu dedicado Edmond Rostand.  Suas obras mais conhecidas são Cyrano de Bergerac (1898) e Chantecler (1910), ambas peças de teatro ainda que ele tenha sido poeta.

 

Casa de Victor Hugo  Photo12/Gilles Targat

Localizada em Paris, na Praça Voges, no bairro de Marais, em Paris. Fechada para reparos desde a última primavera essa construção, onde Victor Hugo ocupou o segundo pavimento de 1832-1848, foi onde ele escreveu grande parte do livro Os miseráveis (1862), que no século XX se tornou grande sucesso do cinema, além de O corcunda de Nôtre-Dame (1831). Conferir horários.

 

 

O castelo de Monte-Cristo d’Alexandre Dumas, JP.Baudin/Monte-Cristo

 

Abraçada pela colina de Port-Marly,  próxima ao rio Sena, essa construção é o resultado de obra encomendada por Alexandre Dumas ao arquiteto Hippolyte Durand.  Dumas queria um castelo ao estilo renascentista com um jardim à moda inglesa.  O Castelo de Monte-Cristo ficou pronto e habitado por Dumas em julho de 1847. Alexandre Dumas é o autor de muito livros famosos: O conde de Monte-Cristo, (1846) Os três mosqueteiros,(1844).

 

 

Casa de Stéphane Mallarmé, Foto Yvan Bourhis

 

Virada para o rio Sena, em Valvins, aqui foi a casa de Stéphane Mallarmé, onde escreveu, tratou do jardim, fez canoagem e recebeu amigos nos feriados de Páscoa ou féria de verão.  Hoje é um museu dedicado ao escritor, considerado Principe dos Poetas. Expressa bem o espírito do século XIX. O poeta Mallarmé é conhecido por: Um lance de dados (1897), A tarde de um fauno (1876).

 

 

O castelo de Médan

 

O castelo de Médan também se encontra próximo ao rio Sena. Era um antigo pavilhão de caça, em 1527 pertencendo a Jean Brinon que foi o mecenas de Ronsard e que aí reunia poetas diversos para tardes culturais.  Quase quatrocentos anos depois o local se tornou a residência do escritor belga Maurice  Maeterlinck, autor de Peleás e Melisanda (1892) e  O pássaro azul (1908) e ganhador do Prêmio Nobel em Literatura em 1911.  Visita precisam ser marcadas com antecedência. 

 

A casa de ‘Émile Zola, Wojtek BUSS /Gamma-Rapho via Getty Images

 

Também é em Médan que se encontra a casa de Émile Zola, que aí morou entre 1878-1902.  Foi aqui que escreveu Nana (1879), Germinal (1885) e A besta humana (1890). No momento fechada para o público para conservação, mas deve reabrir no final deste ano.

 

La Maison de George Sand, Philippe Roy / Aurimages

 

Na pequena aldeia do vale do rio Creuse, encontra-se a Vila Manceaum como George Sans a chamava em homenagem a seu companheiro e amante (Alexandre Manceaum, que foi seu amante de 1849 a 1865), e que a comprou de presente para ela, 

 





Minutos de sabedoria: George Sand

25 01 2025
 
 
“Quem faz bem a seus inimigos assemelha-se ao incenso, que perfuma o próprio fogo que o consome.”

 

 

 Mme Dudevant [George Sand]
(1804-1876)





Minutos de sabedoria: George Sand

31 08 2024

O que ela lê, 2001

Francine Van Hove (França 1942)

óleo sobre tela

“A satisfação de uma paixão absolutamente pessoal é embriaguez ou prazer: não é felicidade.

A felicidade é algo duradouro e indestrutível; caso contrário, não seria felicidade. Aqueles que gostariam de perpetuar a embriaguez e de incluir nela a felicidade, andam atrás do impossível. O êxtase é um estado excepcional cuja permanência nos mataria, e a natureza inteira depressa se eclipsaria sob a influência desse estado delirante.”

 

George Sand

 

 

George Sand (1804-1876)





Outono: George Sand

6 04 2023

 

“O outono é um andante gracioso e melancólico que prepara admiravelmente o solene adágio do inverno.”

 

George Sand