Praça Tiradentes, Curitiba, 1979
Paul Garfunkel (França 1900- Brasil, 1981)
óleo sobre tela
Praça Tiradentes, Curitiba, 1979
Paul Garfunkel (França 1900- Brasil, 1981)
óleo sobre tela
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Paul Garfunkel (França, 1900- Brasil, 1981)
óleo sobre tela
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José Maria de Almeida (Portugal, 1906 — Brasil, 1995)
óleo sobre tela, 38 x 55 cm
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Fabrício Fontolan (Brasil, contemporâneo)
óleo sobre tela, 40 x 50 cm
-C
Neste fim de semana de Carnaval o jornal O Globo publicou os resultados de uma pesquisa entre as bibliotecas públicas municipais e estaduais no Rio de Janeiro que listava os livros mais requisitados e emprestados ao público [Ranking de leitura, estrangeiros no topo]. Foi constatado que leitores preferem os livros das listas dos mais vendidos e mais falados. Livros que na maioria são escritos por autores estrangeiros. Não importa onde essas bibliotecas estejam localizadas, se em bairro de classe média, rica ou pobre o interesse pelos campeões de venda é o mesmo.
Não fiquei surpresa. Acho natural que todos queiram estar a par dos assuntos nas conversas nos cafés, nas escolas e na internet. Principalmente os adolescentes e jovens adultos, que sabem muito bem os livros que andam fazendo sucesso em outros países. Esse costume brasileiro de querermos ler o que é escrito no exterior não é de hoje. No século XIX até meados do século XX era a França que ditava o que os brasileiros liam. Nem por isso deixamos de ter um Machado de Assis.
O importante é que nossas bibliotecas públicas tenham para emprestar os livros que as pessoas queiram ou precisem ler. É uma maneira simples de garantir a leitura. Ler é o mais importante. De longe. Depois que a leitura se estabelece como um hábito, o leitor por si mesmo irá se encaminhando para outros livros, para outros horizontes.
Os autores Nicholas Sparks e J. K. Rowling lideram os empréstimos dessas bibliotecas.



