10 dias sem internet: ingerência da OI — Troquei de provedor, faça o mesmo!

9 04 2011

Aqui fica o meu protesto e aviso aos possíveis clientes que há poucas companhias no mundo que tratam tão mal o cliente que lhe paga R$125.00/mês por um serviço — há exatamente 8 anos!

No dia 29 de março, às 11 horas da manhã– a OI — companhia de telefonia brasileira — SEM AVISO PRÉVIO — cortou o serviço de dezenas — talvez centenas — não sei — de clientes para uma troca de um “armário” em uma de suas subestações.  Eu estava entre esses clientes. Fiquei  inicialmente sem telefone fixo e  sem intenet por 72 horas.  Quando o telefone voltou a funcionar no dia  31 de março, à tardinha, a internet não voltou. E não voltou daí por diante. 

Tenho 23 números de protocolos pedindo auxílio.  Tenho o nome dos técnicos que supostamente viriam a minha casa.  Tenho o nome dos atendentes…  Mas a cada protocolo a OI ganha 24 horas…  porque promete que tudo se resolverá em 24 horas.  Nenhum técnico apareceu, nenhum contato foi feito, desinteresse total. 

É claro que não estou mais com esse servidor.  Faço questão de avisar aos desprevenidos que esta não é uma companhia séria.  A OI é uma companhia que não está preocupada com o bem estar da sua clientela, com a manutenção de serviço de qualidade, com atenção ao serviço que presta.

A OI ainda pensa como TELEMAR  —  companhia governamental que pode satisfazer seus clientes quando e se quiser…  — e ainda não entendeu que tem acionistas particulares.   Não entendeu que quem presta o serviço são eles e não o consumidor.  Contatei o PRO-CON — outro lugar com o telefone perpetuamente ocupado.

Tenho agora acesso à internet  através de outra companhia.  Infelizmente precisaram de 72 horas para instalar o serviço aqui em casa.  Foi tempo demais.  E me pergunto  se estamos mesmo preparados para sermos a cidade hospitaleira que acolherá dezenas de milhares de jornalistas e turistas que usarão a internet durante os eventos esportivos desta década…

Minhas desculpas ao meus leitores, por esse desabafo, mas a frustração é muito grande.





Quadrinha sobre o sucesso

27 02 2010

Ilustração, Maurício de Sousa.

 

Do sucesso na subida

nunca te orgulhes demais

muito difícil na vida

é conservar o cartaz.

(Gilka Machado)





Geriatra Ana Aslan recomenda a leitura

9 08 2009

 lendo vovó donalda

Ilustração Walt Disney.

 

Numa entrevista, de jornal, em 1982, a famosa geriatra Ana Aslan, especialista em longevidade, e então com 84 anos, afirmou que quem quer viver muito deve ler pelo menos duas horas por dia.  — “A leitura é o melhor tônico para a saúde mental e uma boa saúde mental é fator básico para a saúde do corpo“, observava ela.

 

Em: O comércio das palavras, de Américo de Oliveira Costa, Rio de Janeiro, Presença:1989, p. 48.





Segurança na internet

5 08 2009

ladrao

Ilustração Walt Disney.

Aqui estão algumas dicas para transformar suas senhas em senhas mais seguras e com isso aumentar a sua tranqüilidade quando usar a internet.

1 — Comece com uma frase de que você sempre se lembrará.   Por exemplo, vamos usar um ditado: cão que ladra não morde.  Deve ser uma frase que signifique alguma coisa para você, para que você possa se lembrar dela a qualquer momento.  Por causa disso você não precisará escrevê-la em lugar nenhum.  Isso diminui as chances de alguém descobrir por acaso as suas senhas.  

2 —  Torne a sua frase num código. Por exemplo, peque as iniciais das palavras: CQLNM.  Faça uma pequena troca, por exemplo: CKLNM

3 —  Para que a sua senha tenha algum símbolo que não seja o alfabeto,  substitua ou adicione um outro símbolo.  No nosso caso, adicionaremos a palavra não da seguinte forma: N@O.  Então temos a senha:  CKLN@OM.   

4 – Para melhorar ainda mais a sua segurança seria bom diferenciar entre letras maiúsculas e minúsculas.  Para que a gente se lembre é melhor fazer com que a substituição faça sentido:  Vou colocar então uma letra minúscula para CÃO porque ele pequenino e aí mesmo é que ele não morde.  E já que ele não MORDE, esta palavra também vai para uma letra minúscula.  Então a nossa senha ficou:

cKLN@Om

Agora poderemos talvez entrar com algum número.  Que tal adiconarmos o número da casa da vovó? 671.  Ou talvez da única pessoa que gostaríamos que ele mordesse?  4001

cKLN@Om4001

cKLN@Om671

Um exemplo no artigo da revista Slate em que me baseei para esta postagem, sugere que você tenha senhas cujas frases sejam relacionadas ao propósito do site em questão e o autor Farhad Manjoo, deu  uma idéia maravilhosa.  Usou como exemplo uma senha para o seu Gmail. 

Pensou na seguinte frase:

Faz 20 graus em fevereiro, então uso o meu Gmail.

F20geFeuomG

Essa senha é perfeita para se trocar de senha todos os meses.  Porque o 20 não é uma temperatura normal.  E o número do mês multiplicado por 10.  Assim:

Março: F30geMeuomG

Abril: F40geAeuomG

E assim por diante.

É importante mudar suas senhas.  É importante também ter senhas diferentes.  Senhas fortes devem ser usadas sempre.  Mas principalmente em portais como bancos e contas de investimento.

Para mais detalhes em formação de senhas e como substituir letras o por símbolos, leia o artigo na revista Slate.





Boas maneiras XIX

5 07 2009

19 - bom dia 19

Pela manhã…  sorria…

Dizendo a seus pais “bom dia”!





Livros decorativos, só?

4 07 2009

caixa economica

Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro.

 

A postagem de ontem a noite [ Sobre livros e decoração ] me fez pensar muitas vezes no Centro Cultural da Caixa Econômica aqui no Rio de Janeiro.  Este é um lugar que visito regularmente.  Tem grandes exposições e shows.  O último que vi lá foi de Dori Caymmi, no início do mês de junho.  Além do mais, está a uns passos da estação do metrô da Carioca.  Em suma: um lugar fácil de ir, com uma ótima programação.

 

caixa economica hall

Hall de entrada do Centro Cultural da Caixa Econômica, RJ.

 

Este Centro Cultural fica no edifício-sede da Caixa na Avenida Almirante Barroso, no centro da cidade.  Sua arquitetura é muito interessante, um pouco grandiosa mas por outro lado o espaço tem mais de 6.000 metros quadrados, um teatro de arena, dois cinemas, três galerias de arte, uma cafeteria, uma bombonière, além de salas de oficinas e ensaios, como bem explica o Portal da Caixa.    Há detalhes de grande charme tais como a escadaria que leva ao mezanino e o grande painel de Bandeira de Mello ocupando boa parte da chegada a este mezanino.  

 

café e livraria caixa economica 2

Café e Livraria do Centro Cultural da Caixa Econômica, RJ.

 

Mas há algo de curioso, um quebra-cabeças sem igual, nesta organização: o Café e Livraria administrado pelo SENAC, no mezanino.  É um café.  Só café.  Não há nenhuma livraria.  Nem biblioteca.  Nem exposição de livros.  Os livros que vemos – e vemos de fato muitos livros nas paredes, são exclusivamente estampados de papel de parede.  Fica um charme sem dúvida, principalmente porque aquece, torna mais habitável uma arquitetura sem alma e sem calor humano, como este gigante saguão que percebemos pelas fotos acima e abaixo.  

 

café e livraria caixa economica 1

Café e Livraria do Centro Cultural da Caixa Econômica no Rio de Janeiro. 

 

Por que, então, o nome: Café e Livraria?   Como livraria?  Os livros não existem a não ser como tromp l’oeil!  É tudo falso.  Por quê?   

O Centro abriu ao público em 2006.  E é possível que originalmente tenham pensado num café/livraria como estava e ainda está tão em moda.  E é quase provável que  até hoje os administradores do CCCEF  não tenham tido a oportunidade de conquistar algum empresário, alguma companhia,  algum visionário que quisesse abrir uma livraria no local.  Não me surpreende.  Há muito pouco tráfico de visitantes e pedestres.  Não me parece um lugar de sucesso para uma livraria, principalmente porque com tantos centros culturais no Rio de Janeiro todos com livrarias quase morrendo de inanição e com o grande número de  portais na internet vendendo livros, há de ser muito difícil manter um negócio de venda de livros, neste lugar.  Mas então, por que manter a idiossincrasia?

 

bookshelf 2

Papel de parede com desenho de estante elegante.

 

Porque livros transformam lugares.  Eles dão aconchego e fazem de qualquer ambiente local propício para a troca de idéias, para conversas variadas.  Os livros nos alimentam, suas idéias nos embriagam.  Assim, eles parecem, para as pessoas que deles se rodeiam, trazer um espírito de confraternização semelhante ao que vemos entre amigos depois de uma farta ceia, regada a um bom vinho.  Além disso, eles abafam os sons, tornando qualquer ambiente mais íntimo. 

Nas revistas de decoração estrangeiras eles aparecem com freqüência.  Por que será que por aqui eles só aparecem em números ímpares, casados com outros elementos decorativos, como mencionei anteriormente?   Será que ainda mantemos, no fundo, no fundo, aquela desconfiança da palavra escrita que prevaleceu durante a Inquisição?  Será que continuamos a tradição católica que desconfiava da Reforma de Lutero porque ele pedia que se lesse a Bíblia?  Será que ainda não nos liberamos desta desconfiança sobre a palavra escrita que foi um componente decisivo da nossa história durante a colonização portuguesa no Brasil?





Boas maneiras XVIII

29 06 2009

18 - boa tarde professor 18

Se “boa tarde” você diz,

Seu professor fica feliz!





Boas maneiras XVII

16 06 2009

Desculpe-17

 

Quando esbarrar por descuido,

Diga que sente muito!





Boas maneiras XVI

12 06 2009

falar alto

Não fale alto na rua… não!

Mostre que tem educação!





Boas maneiras XV

9 06 2009

tola

 

Fazer de tola a amiga

pode acabar em briga!