UK: conhecimentos sobre cientistas em declínio

29 10 2012

Luizinho, Zezinho e Huguinho chegam em casa com novidades.  Ilustração de Walt Disney.

Uma recente pesquisa na Inglaterra soou um alarme sobre o ensino das ciências naqueles país. Proporcionalmente, poucos dos 1.000 jovens entrevistados souberam reconhecer alguns dos maiores e mais importantes inventores e descobridores do mundo das ciências, cientistas que revolucionaram nosso entendimento do mundo.  Além disso, esses jovens têm informações erradas sobre diversos inventos científicos.  Uma pequena porção dos resultados dessa pesquisa, feita pela  Haier’s Let Children Dream comparceria do Museu de Ciências do Reino Unido,  foi publicada hoje no jornal The Independent.

Entre os itens que causaram surpresa:

— só 45% dos entrevistados reconheceram Albert Einstein.

— só 37% conseguiram identificar Charles Darwin.

— só 38% identificaram Thomas Edison

— só 25% identificaram Louis Pasteur.

— só 39% identificaram Isaac Newton;

No entanto,

— 68% dos entrevistados conseguiram identificar corretamente Mark Zuckerberg, o criador do Facebook.

Que esse alerta sirva também para os nossos pais e professores? Como anda o seu conhecimento de ciências?

FONTE: The Independent





Por que os cachorros não gostam de música?

19 11 2008

cachorrinho-malhado-feliz

 

Qualquer ser humano sem deficiência auditiva pode distinguir entre os tons musicais de uma escala musical: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si.  Nos achamos que esta habilidade deve ser comum, no entanto está provado que outros mamíferos não dispõem desta única precisão tonal sem a qual não podemos imaginar viver.    Esta característica de grande acuidade auditiva foi objeto de estudos por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, da Universidade Hebraica de Jerusalém e do Instituto de Ciências Weizmann  na cidade dde Rehovot em Israel.  O resultado deste estudo foi publicado pela primeira vez na revista Nature de janeiro deste ano. 

 

Esta estudo revelou que existe um grupo de neurônios muito sensíveis junto ao nervo auditivo da orelha ao córtex auditivo.  Nesses neurônios sons naturais tais como a voz humana provocam respostas muito diferentes e muito mais complexas do que quando expostas a sons artificiais, como os sons puros.   Neste ambiente misto o ser humano consegue detectar freqüência tão precisas quanto 1/12 de uma oitava.

 

A pergunta a ser respondida é: por quê?   Morcegos são os únicos outros animais mamíferos capazes de ouvir mudanças de tom assim como os seres humanos o fazem.  Cachorros por exemplo não são tão precisos – eles só conseguem discriminar sons de 1/3 de oitava.   Mesmo os nossos familiares primatas não chegam perto da nossa habilidade auditiva: macacos só distinguem ½ de uma oitava.   Estas descobertas sugerem que a habilidade de distinguir com precisão diferenças mínimas entre sons não é uma necessidade para a sobrevivência. 

 

Os cientistas estão agora inclinados a acreditar que seres humanos usam suas extraordinárias habilidades auditivas para facilitar a memorização e o aprendizado.  Mas mais pesquisa será necessária para a resolução deste quebra cabeças.

 

 

Artigo de Sandy Fritz

 

 

Tradução livre do artigo publicado na revista Scientific American, número de Outubro de 2008.  Para o artigo clique AQUI.