Imagem de leitura — Chen Shuzhong

6 10 2011

Mulher sentada com livro

Chen Shuzhong ( China, 1960)

óleo sobre tela

www.zmzart.com

Chen Shuzhong nasceu  na Província de Liaoning em 1960.   Formou-se pela academia de Luxun Academyde Belas Artes em Shenyang.  Ela se especializa em cenas da vida rural.  Ocupa no momento o cargo de vice-professora e diretora do estúdio de pintura a óleo da Academia de Belas Artes de Sichuan.

 

 

 





Tesouro no fundo do mar, na costa da Indonésia

21 06 2011

Um navio que afundou no século XVI na costa de Indonésia acaba de ser encontrado pela companhia privada portuguesa Arqueonautas Worldwide, especializada em explorar sítios submarinos onde há a possibilidade de serem achadas embarcações comerciais que foram a pique em séculos passados.  O navio,  que submergiu em 1580, era chinês carregado com aproximadamente 700.000 peças de porcelana para exportação, avaliadas em US$70.000.000 – setenta milhões de dólares.  A carga foi encontrada a 150 km da costa.

Foto de uma parte da carga encontrada submersa.

O navio, que afundou em águas de 50 m de profundidade, foi originalmente encontrado por pescadores em 2009.  E o governo da Indonésia procurou as companhias Arqueonautas Worldwide  e RM Discovery Inc. para fazerem a recuperação dessa valiosa carga.  Com autorização do governo, ambas as companhias protegem, agora, o local de saqueadores.  O sucesso dessa operação foi divulgado no início dessa semana, onde foi também anunciado que esta é a maior carga de porcelana da dinastia Ming, do período do imperador Wanli (1572 -1620), já encontrada.

A companhia agora procura investidores para poder começar o resgate das peças no final no verão no hemisfério norte.





Imagem de leitura — Long Liyou

7 06 2011

Lendo, 2003

Long Liyou, (China, 1968)

óleo sobre tela,  163 x 106 cm

Long Liyou (China, 1968) nasceu em Xiangtan.  Estudou pintura na Academia Central de Belas Artes onde se formou em 1984.  Em 1987, finalizou o mestrado.  No momento,  é professor na Escola Secundária da Academia Central de Belas Artes e pintor.





Imagem de leitura — Dong Wen Jie

10 05 2011

Jovem lendo à luz de vela, s/d

Dong Wen Jie ( China, 1972)

óleo sobre tela

Dong Wen Jie nasceu em Baishan, na China em 1972, é uma pintora e designer conhecida no mundo ocidental pelo nome de Angel.  Ela freqüentou a Academia de Arte Xi’an ao Norte da China onde começou sua colaboração com Xie Qiu Wa – hoje seu marido.  Por muitos anos teve um ateliê em Qingdao, mas hoje reside no norte da China. É uma artista da escola do realismo chinês.  Hoje, depois de muitos anos de sucesso dentro da China, seus trabalhos também são apreciados no ocidente onde já expôs e onde também tem muitos colecionadores





Um olho na Serra do Mar e outro na China: devastação e replantio

30 01 2011
Tecido estampado com paisagem chinesa.

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Dois eventos nesse início de ano deveriam nos fazer redobrar os cuidados com o meio ambiente —  imediatamente!   As chuvas devastadoras na Serra do Mar, e o anúncio do governo da China admitindo que seus esforços no combate à desertificação do país  (muito maiores do que os que fazemos por aqui) estão simplesmente colocando o avanço do deserto em cheque e que serão necessários pelo  menos 300 anos para que a China consiga recuperar a área perdida para o deserto de terra produtiva e de florestas. 

O programa chinês para retomada do deserto é a maior campanha de replantio do mundo.  Mesmo assim,  serão necessários mais de três séculos  para que o equilíbrio ambiental volte a se estabelecer.   Não será para a geração dos nossos filhos, nem dos nossos netos, nem bisnetos.  Estamos a 15 gerações de um equilíbrio ecológico na China, se eles mantiverem os esforços ambientais nos termos que têm hoje.

Mais de um quarto do território chinês está coberto por deserto ou terra sob os efeitos de desertificação, enquanto que só 14% da China está coberta de florestas, a maioria destes territórios em zonas montanhosas. As últimas grandes extensões de floresta estão no nordeste da Manchúria.

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Tecido com estampado oriental.

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O processo de desertificação foi causado por uma série de fatores, alguns deles conhecidos nossos: excesso de pastagem e de técnicas agrícolas inadequadas, exploração agrícola e madeireira ilegais e queimadas.  Estes fatores consumiam até 5.000 quilômetros quadrados de floresta virgem, na China, a cada ano.   A indústria de móveis também tem seu papel de responsabilidade no desastre ecológico chinês: ela engole grandes quantidades de madeira chinesa, assim como madeira cortada ilegalmente da floresta tropical da Indonésia e em outros lugares vizinhos.

De 1990 a meados dos anos 2000 a China passou de importadora de produtos de madeira,  para um dos principais exportadores mundiais de madeira, móveis e piso.  O custo foi o meio ambiente.  Além disso, a China é um grande consumidor de papel.  Apesar de muito do papel usado na China já ser reciclado, a demanda é muito maior do que a oferta. 

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Papel de parede com cena oriental.

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O desmatamento chinês já é responsável pelo declínio de 4% das chuvas naquele país inteiro e de 15% no período da estiagem, na área de Xishuangbanna de Yunnan, onde 50% da floresta já desapareceu. 

No entanto, esses imensos esforços nos últimos 10 anos ainda não são o suficiente para a recuperação ambiental da China e do mundo.  Como o Sr. Liu Tuo, responsável pelo programa de reflorestamento do país explicou: “Há cerca de 1.730.000 quilômetros quadrados de terras degradadas na China, além de cerca de 530.000 quilômetros quadrados que deveriam ser tratados.”  Para nossa referência: 1.730.000 Km²  é um território maior do que estado do Amazonas.  O replantio tem sido de 1.717 km² por ano.

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 O processo recente de desmatamento na China, trouxe consequências severas para a população, e examinando o caminho chinês talvez possamos aprender a meio caminho, o que não fazer, e o que não deixar fazerem. 

O corte das florestas para uso da madeira e do pastoreio transformou  grandes áreas da província de Qinghai em deserto. Nesse meio tempo, grandes extensões de floresta também foram cortadas nas províncias de Sichuan e Shaanxi.  O corte das árvores e conseqüente destruição da floresta trouxe como resultado a erosão da bacia do rio Yangtze, que por sua vez foi responsável por inundações devastadoras, desabamentos e deslizamentos de terra que já mataram milhares de pessoas, destruíram estradas além de causar bilhões de dólares de danos. O desmatamento sem freios tornou até os mais delicados regatos de água doce em rios de água marrom enlameada.   Deslizamentos das encostas montanhosas já desarborizadas tem sido um dos mais importantes fatores para a inundação excessiva do rio Yangtze.

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Tecido com estamparia de cena chinesa.

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Desde 1998 grandes projetos de reflorestamento estão sendo implantados. A China proibiu a indústria madeireira em florestas naturais, destinou US $ 10 bilhões para projetos de reflorestamento e planejou gastar US $ 1 bilhão por ano durante 30 anos para expandir as áreas protegidas. Para reduzir o consumo de madeira a China impôs uma taxa de 5% ao piso de madeira e até mesmo aos pauzinhos, tradicionais objetos no consumo das refeições.  Cortadores das indústrias madeireiras foram treinados para plantar árvores enquanto que exploração da madeira foi completamente proibida em algumas áreas das províncias de Sichuan e Hubei.

O esforço governamental não é de hoje.  Começou  na década de 1970 quando o plantio de milhões de árvores transformou em florestas muitas áreas que já estavam estéreis.  Foram as enchentes anuais  e a erosão do terreno os principais motivos dessa empreitada governamental.  O que foi ótimo, porque  fez também uma contribuição significante contra o aquecimento global, já que as florestas plantadas são responsáveis por re-absorverem um boa quantidade de gás carbônico.   Foram 35 bilhões de árvores plantadas  ao longo de 4.500 km no norte da China que formaram um cinturão verde.  O plantio tem sido feito em faixas de terreno de um quilômetro e meio de largura e tem tido 70% de sucesso de sobrevivência das plantas nas áreas de reflorestamento.  Outro cinturão de árvores foi plantado no sudoeste da China, como medida de proteção aos tufões.  

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Tecido para estofado com estamparia oriental.

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O plano original, e alcançado, era cobrir 20% das áreas devastadas até 2010, através do programa de plantio de árvores.  O plantio de árvores é considerado um dever cívico na China, que deve ser realizado por todas as pessoas.   Depois das enchentes do Yangtze, em 1998, uma proibição do corte de florestas naturais foi imposta e o reflorestamento maciço na bacia hidrográfica do Yangtze foi levado adiante.  Terraços em declives superiores a 25º foram plantados com gramíneas, arbustos e árvores.  Grandes extensões de terras aráveis foram convertidas em pastagens, florestas e lagos típicos de zonas úmidas.  

 Como funciona?  —  Parte do trabalho de reflorestamento é feito por garimpeiros que cavam os buracos, e que recebem como pagamento por um dia de trabalho, quatro ou cinco pacotes de macarrão instantâneo, que eles consomem ao seco, porque não há água potável disponível.

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Tecido com estamparia de paisagem com flores e passarinho.

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Acho um absurdo o que o governo chinês paga aos seus conterrâneos para o plantio de mudas. E não estou aqui defendendo que se faça no Brasil, semelhante exploração de outro ser humano.  Mas acredito que temos que fazer muito mais do que estamos fazendo.

Temos culturalmente duas características que nos levam a perder muito tempo: queremos agradar a todos  (mãe, pai, avô, cachorro e periquito) e adoramos teorizar.  A primeira característica é difícil de ser contornada.  Podemos dar uma olhada no nosso código civil para vermos porque muitos criminosos conseguem não serem punidos.  Há sempre mais uma chance a ser dada, há sempre um aspecto que os inocenta (da infância pobre à falta de conhecimento da lei).  Somos um país de “coitadinhos”.  É difícil para o brasileiro ser durão, porque precisa ser querido por todos.  Haja visto a nossa preocupação com o que os outros países pensam de nós.  Tivemos um presidente da República que personificou essa característica ao extremo e o povo o adora, talvez até mesmo por isso.

O segundo traço do nosso caráter é tão arraigado quanto o primeiro, pois vem de uma tradição luso-francesa, acadêmica, em que tudo precisa ser teorizado, estudado, debatido.  E quando finalmente chegamos a alguma conclusão, o tempo já nos passou para trás.  Somos excelentes debatedores desde que saibamos nossas teorias, é claro.  Tendemos a ver tudo sob a luz de perfis políticos, sociais e filosóficos e perdemos muito, muito tempo com blá, blá, blá, com debates sem importância, equivalentes à descoberta de quantos anjos cabem na cabeça de um alfinete.  Isso é um resquício de uma aristocracia  do saber,  formada por  uma meia-dúzia de gatos pingados que tinham alguma educação e por uma nobreza que deixava os intelectuais entrarem nos seus salões para divertí-la e para que ela também se sentisse culta.  Uma atitude que não cabe numa democracia, numa sociedade com a nossa,  que hoje, mesmo com as falhas que temos na educação, é muito mais pluralista de pensamentos, experiência e saber.  Essa habilidade de discutir, de debater teorias, só satisfaz ao ego dos debatedores, que acreditam que o debate em si, já é alguma coisa.  E saem das discussões felizes com a impressão de que fizeram algo, qua contribuiram, mas que deixam para os outros, os  menos intelectuais, a tarefa de sujar as mãos, ou melhor, de colocar as mãos na massa.  

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Tecido estampado com araras no ninho.

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Cresci aqui no Brasil, me formei numa das melhores escolas brasileiras, o Colégio Pedro II, grande incentivador de debates. Fiz aqui, também, alguns anos de faculdade, mas saí do Brasil, me formei lá fora e vivi no estrangeiro mais de duas décadas: em mais de um país e em três continentes.  Posso dizer que invejo o pragmatismo americano e o orgulhoso espírito empreendedor espanhol.  E desejaria que pudéssemos aprender com ambos um pouco mais:  que fôssemos mais à luta, de maneira pragmática do que simplesmente com debate; que fôssemos mais rápidos no gatilho, mais ambiciosos por soluções.  E finalmente menos apegados à burocracia da mente. 

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Tecido para estofado com araras.

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Então, o que precisamos fazer para que não aconteça com o Brasil, com a Serra do Mar, com a Mata Atlântica, o que aconteceu na China?  O que precisamos fazer para que não tenhamos que esperar 15 gerações — pode ser até que os humanos já não possam viver Nesta Terra — para que haja um equilíbrio ecológico?  Quais são os próximos passos para que as cenas bucólicas da natureza em paz com o ser humano não existam unicamente na pintura de tecidos de hoje ou dos séculos passados? 

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Veja a enchente de 1998 no Rio Yangtze:
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Fontes: ItamaratyUSGS, BBC, Facts and details





China, Gaia, elefantes, livros e Natal, pensamentos dispersos

5 12 2010

 

Recentemente, numa de suas colunas diárias sobre economia, no jornal O Globo, Miriam Leitão lembrou aos seus leitores que tamanho não é documento:  a crise econômica européia estava periclitante por causa do posicionamento do governo irlandês.  E numa astuta observação a jornalista colocou os dados em perspectiva, revelando que a economia européia estava nas mãos de 4.500.000 irlandeses. Isso mesmo, quatro milhões e meio de pessoas — esta é a população total do país que poderia fazer a economia européia cair.  Uma população bem menor do que a da cidade do Rio de Janeiro.  É o conhecido ratinho, dando um susto no elefante. 

Essa observação repercutiu muito nos meus pensamentos, porque muitas vezes não conseguimos colocar o que acontece à nossa volta  em contexto, não atinamos para a perspectivas do tamanho.  Até que nesse fim de semana fui lembrada, de novo, da relatividade dos fatos.   No início do filme A Rede Social, Mark Zuckerberg, diz para sua  namorada:  “Você sabia que há mais gente com QI de gênio na China do que a população inteira dos Estados Unidos?” [Did you know there are more people with genius IQ’s living in China than there are people of any kind living in the United States?]. É uma afirmação óbvia, considerando-se o tamanho da  população chinesa. Mas, foi preciso que ele mencionasse isso para que eu também colocasse a questão da população chinesa em perspectiva.  Nem sempre pensamos assim, em termos relativos. 

Com essas considerações em primeiro plano coloquei na minha lista de presentinhos de Natal que espero Papai Noel possa trazer,  o download no meu Kindle do livro do jornalista inglês Jonathan Watts, intitulado When a Billion Chinese Jump [Quando um bilhão de chineses pulam], que há tempos espero notícias de que vá ser traduzido para o português, mas que com a  falta de afirmativas das editoras, resolvi não poder esperar mais. 

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Na Inglaterra foram divulgados no início da semana passada os livros sobre o meio ambiente que mais venderam nessa primeira década do século.  É uma pena que com exceção do livro de Al Gore, os outros, de autores como Tim Smit, e Christopher Booker, ainda nem tenham chegado a serem traduzidos e publicados no Brasil.

O mais vendido de todos os livros foi The Vanishing Face of Gaia, [Acredito que no Brasil tenha o título: Gaia, o alerta final, Editora Intrínseca: 2010] de James Lovelock.  Duas editoras brasileiras têm dividido as publicações do autor: Intrínseca e Cultrix.  James Lovelock é conhecido aqui no Brasil, mas deveria ser mais.  Dos cinco volumes listados em catálogos de livrarias, só 3 foram publicados no Brasil.  Dois só podem ser adquiridos através de importação, quer em português (vindos de Portugal, Edições 70) quer em inglês, na língua em que foram escritos.

A vingança de Gaia, publicado em 2006, Intrínseca

Gaia: a cura para um planeta doente, publicado em 2007, pela Cultrix

Gaia: um Novo Olhar Sobre a Vida na Terra, publicado em 2007, Edições 70

 (edição  portuguesa, livro importado)

Gaia um novo olhar sobre a vida na Terra, publicado sem data, Edições 70

(edição portuguesa, livro importado)

Gaia: o alerta final, publicado em 2010, Intrínseca.  

Os outros autores mencionados Tim Smit  e Christopher Booker, não estão traduzidos.

É difícil imaginar que não haja leitores em português para esses volumes.  O meio ambiente está na pauta de todos os brasileiros com um módico de escolaridade.  E a maioria desses livros não são escritos só para cientistas, suas terminologias e seu interesse pelo meio ambiente são evidenciados por uma linguagem accessível a qualquer pessoa com o seguindo grau.  Fica aqui o meu desapontamento.





Filhotes fofos — ursinhos panda

21 11 2010

Pesquisadores apresentaram nesta semana centro de Ya’an, na província de Sichuan, na China, 16 pandas que nasceram neste ano. A China vive em 2010 um “baby boom” de pandas. O centro Wolong, também em Sichuan, chegou a estabelecer um novo recorde de nascimentos, com 19 filhotes no ano.

Um dos símbolos da China, o panda sofre com a rápida urbanização e destruição do seu habitat, apesar do esforço dos centros de reprodução. A espécie aparece na lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). Estima-se que existam 1,6 mil animais vivos na natureza.

Outro problema é a dificuldade de reprodução da espécie. Apesar dos investimentos e esforços dos centros especializados, as fêmeas tem normalmente apenas um filhote a cada dois ou três anos na natureza, sendo que dificuldade aumenta em cativeiro.  Os especialistas conseguiram aumentar o número de nascimentos melhorando a dieta dos animais e com o uso de técnicas de inseminação artificial.

Por outro lado, se os esforços de reprodução em cativeiro começam a dar frutos, a introdução desses animais na vida selvagem tem se mostrado falha.

 FONTE: Terra





Prêmio Príncipe de Astúrias: Guerreiros de Xi’An

20 05 2010

A equipe arqueológica dos Guerreiros e Cavalos de Terracota do Mausoléu de Qinshihuang em Xi’an levou o Prêmio Príncipe de Astúrias de Ciências Sociais 2010, informou o júri nesta quarta-feira.  Considerada uma das descobertas arqueológicas mais importantes do século XX, os Guerreiros de Terracota, também conhecidos como Guerreiros de Xi’an, “são uma fonte de informação de extraordinária riqueza sobre a civilização chinesa“, argumentou o júri.

Descobertos em 1974 e declarados Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1987, os Guerreiros de Xi’an fazem parte do mausoléu funerário de Qinshihuang (que governou de 221 a 207 a.C.).  Ele foi o primeiro imperador que unificou os territórios da China e fundou a dinastia Qin.

 

Em julho do ano passado, mais cem guerreiros foram encontrados.  Arqueólogos chineses descobriram estes outros 100 guerreiros de terracota, um soldado de argila, em tamanho natural e quatro tanques de guerra.   As escavações fazem parte de um esforço arqueológico desenvolvido pelo Instituto de Arqueologia de Shaanxi  no últimos 24 anos — com algumas interrupções — na cidade de Xian, no centro do país.  

A primeira escavação começou em 1978 e terminou em 1984 e 1.087 figuras foram encontradas. A segunda foi realizada em 1985, mas foram suspendidas por razões técnicas. Os Guerreiros de Terracota fazem parte do mausoléu construído em homenagem à morte do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang (259 a 210 a.C.).  Na crença de que precisaria de um exército e demais componentes numa outra vida o imperador foi enterrado com um exército de guerreiros de mais de oito mil figuras de soldados, músicos, concubinas, oficiais e cavalos em tamanho natural. O exército de 2 mil anos é considerado pelos pesquisadores como um dos achados arqueológicos mais importantes do mundo e uma das principais atrações da China.

As relíquias foram descobertas por acaso por camponeses, em 1974, e, desde então, se transformaram em uma das maiores atrações turísticas da China.





Na China, crianças são incentivadas com base nos resultados de exame de DNA

8 08 2009

chinesinho, cartão postal, 1930s

 

Durante um retiro de verão de cinco dias, crianças chinesas,  participando de um programa no Palácio das Crianças Chongqin. estarão sendo observadas e comparadas com seus testes de DNA, para orientar os pais na identificação de aptidões genéticas que mereceriam maior atenção por parte da família.

 

30 crianças de 3 a 12 anos de idade fazem parte do programa que custa USD $ 880,00 [oitocentos e oitenta dólares].   As amostras de DNA são coletadas da saliva, da mucosa no interior da bochecha e os testes são feitos com base em 11 genes.   Do material coletado, os cientistas envolvidos, podem fornecer informações sobre o QI das crianças, sobre a memória, habilidade  atlética e mais.

 

A China comemora ser o primeiro país a usar exames de DNA para descobrir dons genéticos ao invés de descobrir a herança ou tendência a doenças.  Chen Zhongyan, que tem uma menina de 4 anos no programa no Palácio Chongqin disse à CNN que acha “melhor desenvolver os talentos de sua filha o mais cedo possível”.  

 

Nos Estados Unidos, a preferência é diferente: a tendência é que pais venham a solicitar traços específicos para as crianças que irão ter, selecionando DNA embriônico para futuro implante no útero, como articulou Jeffrey Steinberg diretor no centro dos Institutos de Fertilidade.  No momento não há leis nos Estados Unidos contra a utilização de “designer babies” por informação genética; tampouco existe  regulamentação contra a seleção de futuras tendências em educação, ou hobbies para as crianças que virão a nascer.  

 

FONTE: 60-second-science





As mais antigas vasilhas de cerâmica encontradas na China

2 06 2009

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Cerâmica encontrada na Caverna de Yuchinyan datando de 17.500-18.300 anos atrás. 

 

Fragmentos de cerâmica encontrados numa caverna em Hunan, na China, revelam as mais antigas peças de cerâmica feitas pelo homem, datando de 17.500 a 18.300 anos passados.  Estes fragmentos foram encontrados na caverna Yuchinyan, a mesma caverna em que alguns anos atrás, em 2005, foram encontrados  os mais antigos grãos de arroz conhecidos pela ciência, o que  foi considerado um importante elo para a ligação da caverna-habitação de povos caçadores e coletores e os povos agricultores.

Antes destas descobertas, os exemplos de cerâmica mais antigos descobertos por arqueólogos datavam de 16.000 a 17.000 anos e foram encontrados no Japão.

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Fonte:  BBC