15 de outubro! Feliz DIA DO PROFESSOR!
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Quadrinha da floresta
21 11 2019
Chico Bento preparando a terra, ilustração de Maurício de Sousa.
O lavrador consciente
Que sabe reflorestar,
Quando tomba uma floresta,
Planta outra em seu lugar.
Em: 1001 Quadrinhas Escolares, Walter Nieble de Freitas, São Paulo, Difusora Cultural:1965
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O reformador do mundo, fábula de Monteiro Lobato
10 03 2017
Zé da Roça tira uma soneca na sombra de uma árvore. © Estúdios Maurício de Sousa
O reformador do mundo
Monteiro Lobato
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de por defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a Natureza só fazia asneiras.
— Asneiras, Américo?
— Pois então?!… Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme sustendo frutas pequeninas, e lá adiante vejo uma colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem que ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não tenho razão?
Assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era capaz de dispor com inteligência o mundo.
— Mas o melhor – concluiu, é não pensar nisto e tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?
E Pisca-pisca, pisca piscando que não acabava mais, estirou-se de papo para cima à sombra da jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, reformado inteirinho pelas suas mãos. Uma beleza!
De repente, no melhor da festa, plaf! Uma jabuticaba cai do galho e lhe acerta em cheio o nariz.
Américo desperta de um pulo; pisca, pisca; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que o mundo não era tão mal feito assim.
E segue para casa refletindo:
— Que espiga! … Pois não é que se o mundo fosse arrumado por mim a primeira vítima teria sido eu? Eu, Américo Pisca-pisca, morto pela abóbora por mim posta do lugar da jabuticaba? Hum! Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como está, que está tudo muito bem.
E Pisca-pisca continuou a piscar pela vida em fora, mas já sem a cisma de corrigir a Natureza.
Em: Fábulas, Monteiro Lobato, São Paulo, Brasiliense:1966, 20ª edição, pp.19-20.
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Trova da lição aos professores
23 08 2016
Chico Bento tirou 7, ©Maurício de Sousa.
“Amor no plural amores…”
Dizem aí… Não há tal!
Enganam-se os professores,
porque amor não tem plural.
(Antonio Sales)
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A estrada e o cavalinho, poesia infantil de Sérgio Caparelli
11 09 2015
Chico Bento viaja de cavalinho, ilustração Maurício de Sousa.
A estrada e o cavalinho
Sérgio Caparelli
O cavalinho na estrada
pacatá, pacatá,
com sua sombra mais atrás
pacatá, pacatá.
Para ao lado de um riacho,
pacatá, pacatá,
e se vê no espelho d’água,
pacatá, pacatá.
Que água limpa e fresca,
pacatá, pacatá,
corre aqui, corre acolá,
pacatá, pacatá,
e uma sombra tão boa
pacatá, pacatá,
não vi noutro lugar,
pacatá, pacatá,
mas a estrada já me chama
pacatá, pacatá,
sempre está a me chamar,
pacatá, pacatá.
O cavalinho volta à estrada
pacatá, pacatá,
com sua sombra mais atrás,
pacatá, pacatá.
Em: Boi da cara preta, Sérgio Caparelli, Porto Alegre, LPM: 2000, 27ª edição, p. 30.
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Trova do primeiro de janeiro
1 01 2015
Chico Bento sai para passear, ilustração de Maurício de Sousa.
Passarinho que cantais
Do primeiro de janeiro,
Canta, canta a liberdade,
Qu’eu choro meu cativeiro.
Trova coletada por Afrânio Peixoto, em Trovas Brasileiras, 1944.
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Caboclo Espirituoso, história contada em versos
1 09 2014
Chico Bento tem um pensamento desagradável, ilustração de Maurício de Sousa.
Caboclo Espirituoso
[de uma história contada por meus avós]
Walter Nieble de Freitas
“Nhô” Vicente, certo dia,
Montando o lindo alazão,
Foi fazer uma visita
Ao compadre Sebastião.
Cavalgou horas e horas,
Chegou ao entardecer:
Sua barriga roncava
De vontade de comer!
Ao vê-lo abrir a porteira,
“Nhô” Sebastião diz contente:
— Até que um dia compadre,
Você se lembrou da gente!
Apeie, vamos chegar.
Não repare na palhoça.
Como é que vai a comadre?
Vá entrando que a casa é nossa!
Tenho muito o que contar,
Sente-se aí no banquinho.
Você sabe que morreu
A mulher do Vadozinho?…
Também, a sogra do Zeca,
A jararaca mordeu:
A velha não sentiu nada
E a pobre cobra morreu!…
Sem perceber que a visita,
De fome quase morria,
“Nhô” Sebastião, na conversa,
Longas horas consumia…
“Nhô” Vicente paciencioso,
Tudo ouvia sem falar;
Porém, a sua barriga
Não parava de roncar!
Notando que seu amigo
Parecia nada ouvir,
Sentiu, o dono da casa,
Que o melhor era dormir.
Nesta altura, perguntou-lhe
Numa rural cortesia:
— O compadre lava os pés?
Vou mandar vir a bacia.
Respondeu-lhe “Nhô” Vicente,
— Isso não! de modo algum!
Acho muito perigoso
Lavar os pés em jejum.
Em: Barquinhos de papel, poesias infantis de Walter Nieble de Freitas, São Paulo, Editora Difusora Cultural: 1961, pp: 75-78.
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