Moça com chapéu de palha, 1835
Friedrich von Amerling (Áustria, 1803 -1887)
óleo sobre tela, 58 x 47 cm
Moça com chapéu de palha, 1835
Friedrich von Amerling (Áustria, 1803 -1887)
óleo sobre tela, 58 x 47 cm
Jovem de azul com violão
Viktor Schramm (Áustria, 1865-1929)
óleo sobre tela, 75 x 60 cm
Globo celestial com movimento , 1579
Gerhard Emmoser (Alemanha, ativo 1556 – 84)
Local de origem: Viena, Áustria
Prata e latão dourados na caixa, e movimento em aço.
Dimensões: No todo 27 × 20 × 19 cm
Diâmetro do globo: 14 cm
Metropolitan Museum, Nova York
[Item não está na exposição permanente]
Há algum tempo atrás este globo rodava, mostrando as constelações. É um objeto único, extraordinariamente complexo como a tecnologia mecânica demonstra. Tem também grande beleza estética. Pertenceu ao Santo Imperador Romano, Rodolfo II da Áustria, (reinou de 1576 a 1612) que o mantinha no seu Gabinete de Curiosidades. Era considerado valioso tanto pela sua função como objeto científico, como por sua forma elegante. Pégaso segura o que aparenta ser um globo leve nas suas asas abertas. A astronomia foi uma ciência que cresceu bastante nessa época graças aos conhecimentos de aritmética e geometria consideradas “as asas da mente humana”.
Onde você diz que é o Paraíso?, 2010
Sonia Gansterer (Áustria, 1968)
acrílica sobre tela, 140 x 80 cm
Jovem leitora, 1917
Raphael Thaler (Áustria, 1870-1947)
pastel sobre papel, 65 x 50 cm
Leitura
Carl Theodor von Blaas (Áustria, 1886-1960)
óleo sobre tela
Moças lendo carta, 1841
Ferdinand Georg Waldmüller (Áustria, 1793-1865)
óleo sobre tela, 99 x 82 cm
Leitora
Franz Wiegele (Áustria, 1887-1944)
óleo sobre tela
Globo celestial com relógio, 1579
Fabricante: Gerhard Emmorser (trabalhando 1556-1584)
prata, banho de ouro sobre prata e latão
27 x 20 x 19 cm
Viena, Áustria
Conny Lehmann (Alemanha, 1967)
aquarela sobre papel, 45 x 61 cm
Comprei esse livro porque achei a descrição da trama imperdível. Além disso, minha curiosidade havia sido instigada porque soube que a autora Ayelet Waldman participou da FLIP em 2015. O eixo principal dessa história é o retorno ao seu próprio dono de um medalhão com o desenho de um pavão que havia sido roubado durante a Segunda Guerra Mundial. Este medalhão fazia parte de um grupo de objetos, que haviam sido confiscados pelos nazistas, das família judias.
Achei interessante a história que trazia um novo elemento para a ficção literária sobre a Segunda Guerra. A guerra em si chegava ao fim em 1945 quando sabemos do trem repleto de tesouros confiscados na Hungria. Um dos soldados americanos responsável pelo trem é o foco da narrativa na primeira parte do livro. Por uma série de peripécias, Jack, acaba sendo o guardião do medalhão. E, à beira da morte, pede à sua neta que descubra os verdadeiros donos da joia.
A segunda parte se dedica à procura da pessoa ou de seus descendentes proprietários do medalhão: a melhor parte do livro. E na terceira e última parte, vemos a história dos proprietários da peça. Com essa estrutura o livro funciona como três contos diferentes, com leves ligações entre eles. São épocas, personagens e mistérios diferentes. A terceira parte me pareceu entediante. A razão é simples: no afã de ser precisa sobre a psicanálise, Ayelet Waldman dedica muito texto ao processo de análise da neurastenia, em 1913.
Aliás, já no início da trama, quando a ação ainda se passa em Salzburg, na Áustria, há diálogos cuja intenção é divulgar para o público em geral, os costumes e festividades judaicos. Isso contribuiu para diálogos forçados e aquém da realidade informal dos soldados americanos. Há outras formas de se passar informações culturais ou de época que causam menor intervenção no texto.
Ao que eu saiba, este é o único livro da autora traduzido no Brasil. Difícil justificar então seu convite para participar da FLIP. Não deve ter sido por esta obra.