Desconheço a autoria.
Professores são abelhas
distribuindo, em seu afã,
os polens que são centelhas
das flores de um amanhã!
(João Paulo Ouverney)
Professores são abelhas
distribuindo, em seu afã,
os polens que são centelhas
das flores de um amanhã!
(João Paulo Ouverney)
Natureza morta
Alberto da Veiga Guignard (Brasil, 1896-1962)
óleo sobre cartão, 64 x 41cm
Composição
Aldo Bonadei (Brasil, 1906-1974)
óleo sobre tela, 65 x 81 cm
Mestre lendo um pergaminho
[DETALHE, veja completo abaixo]
Koto Yoshin (Japão, ativo entre 1830-1850)
Escola Kano, provavelmente cópia de pintura chinesa, como era comum entre os artistas da Escola Kano
Coleção particular
José Jorge Letria
O jovem discípulo de um mestre “chan” confrontava-o, frequentemente, com perguntas de difícil resposta, deixando, ao fazê-las, transparecer a sua juvenil impaciência e o seu desejo de encontrar resposta para as mais intrincadas perguntas.
Ele sabia que o mestre não gostava de grandes abstrações, preferindo a simplicidade da evidência. Porém, um dia perguntou-lhe:
– Mestre, o que é a verdade?
– A verdade – respondeu o mestre, com os olhos postos na linha do horizonte – é a vida de cada dia, nada mais.
Insatisfeito com o caráter demasiado vago da resposta, o discípulo retorquiu:
– Mas a vida de cada dia mais não é do que a soma das coisas que acontecem em cada dia que passa. Olhando para o que acontece, é sempre igual, não se descobre a diferença e muito menos a verdade.
Prontamente o mestre respondeu-lhe:
– Mas é aí que reside a diferença. Uns veem que é assim e outros não. Essa é que é a verdade.”
José Jorge Letria, Contos da Antiga China





