Autorretrato
Paulo Rubens Parlagreco (Brasil, 1944)
têmpera e guache sobre papel, 48 × 64 cm
Autorretrato
Paulo Rubens Parlagreco (Brasil, 1944)
têmpera e guache sobre papel, 48 × 64 cm
Paisagem, década de 1920
Alfredo Volpi (Itália-Brasil, 1896-1988)
têmpera sobre tela, 20 x 26 cm
Luiz Guimarães (Brasil, 1847-1898)
Dentro da sombra matinal os campos
Riem-se ao fresco pranto da Alvorada,
Sobre a planície verde e perfumada
Voa o bando dos tardos pirilampos.
O arrieiro, tonto de preguiça,
Desperta apenas: — ao bulir das matas
Vem misturar-se o eco das cascatas
E os lentos dobres da primeira missa.
Sob o véu orvalhado os olhos dela
Brilham fitando os meus: ao divisá-los,
Cuido que Deus perdeu mais de uma estrela.
Rincham, pulando os nossos dois cavalos,
E através da manhã, cheirosa e bela,
Ouve-se o canto festival dos galos.
Em: Lírica, Sonetos e Rimas, Luiz Guimarães, Lisboa, Tavares Cardoso e Irmãos, 1886, 4ª edição, p.48
Taça com pedestal, primeiro terço do século XV
Vidro soprado, esmaltado e dourado
Museu de Artes Decorativas, Paris
Essa taça com pé de vidro transparente soprado, que seria o novo cristal, feito na ilha de Murano no início do século XVI, tem decoração em esmalte policromado e ouro. Trata-se do brasão de um dos papas da família Medici, mas não podemos precisar se pertenceu a Leão X (papa de 1513-1521) ou Clemente VII (papa de 1523-1534).
Pela decoração, esse objeto se aproxima de um grupo que engloba umas vinte peças, principalmente de pratos, pratos em pedestal e jarros que se encontram em coleções públicas e particulares famosas (Louvre, Museu Britânico, Museu Metropolitan) Não eram destinados ao uso alimentar, mas provavelmente destinados à decoração de bufês em banquetes de prestígio. Este serviço, hoje espalhado pelo mundo, demonstra o aalto grau de respeito e reconhecimento desde aquela época, ao talento e às descobertas dos vidreiros venezianos.
Traduzido do portal do Museu de Artes Decorativas, por mim.



