
Manhã de verão em Giverny, 1915
Richard Emil Miller (EUA, 1875 -1943)
óleo sobre tela

Manhã de verão em Giverny, 1915
Richard Emil Miller (EUA, 1875 -1943)
óleo sobre tela
Os moderados e os desmedidos, c. 1475-1480
Mestre do Livro de Orações de Dresden
Bélgica
The J. Paul Getty Museum
“Em toda a Europa predominavam refeições coletivas em que inteiras, incluindo os funcionários, sentavam-se juntos. Era uma recomendação da Igreja contra o egoísmo e a arrogância. Porém, perto do final da Idade Média, os ricos procuraram escapar do espírito coletivo, retirando-se em salas privadas para desfrutar de privacidade durante as refeições.
Durante o período medieval os ricos atentaram para a importância da limpeza e de hábitos saudáveis antes e durante as refeições. Nas mesas havia tigelas de água e toalhas para que pudessem lavar as mãos.”
Em: Paris-Brest, Alexandre Staut, São Paulo, Cia Editora Nacional: 2016, p.152
Colheita
Georgina de Albuquerque (Brasil, 1885 – 1962)
óleo sobre tela, 29 x 38 cm
Paulo Setúbal
Lá vem o dia apontando…
Que afã! Já todos de pé!
Ruidosos, tagarelando,
Vão os colonos em bando
Para os talhões de café.
À luz do sol que amanhece,
Por montes, por barrocais,
Por toda parte esplandece,
Com sua esplêndida messe,
O verde dos cafezais.
Começa o rude trabalho.
Que faina honrada e feliz!
Inda molhados de orvalho,
Flamejam, em cada galho,
Os bagos como rubis.
Trabalham. que ardor de mouro!
Todos derriçam café.
Parece um rubro tesouro,
Que cai numa chuva de ouro,
Dos ramos de cada pé.
Ao meio-dia, aos ardores
Do alto sol canicular,
Os rudes trabalhadores,
Ao longo dos carreadores,
Põem-se todos a cantar.
Pela dormência dos ares,
Sob estes céus cor de anil,
Cantam canções populares,
Que lá, dos seus velhos lares,
Trouxeram para o Brasil.
Aqui, um forte italiano,
Queimado ao sol do equador,
Solta aos ventos, belo e ufano,
Num timbre napolitano,
A sua voz de tenor!
Há uma terna singeleza
Nas trovas que um outro diz;
Um rapagão de Veneza
Tem, no seu canto, a tristeza
Das águas do seu país.
E uma sanguínea espanhola,
De grandes olhos fatais,
Em baixa voz cantarola
Uns quebros de barcarola,
Magoados, sentimentais…
Que cantem! … Essa cantiga
Brotada do coração,
Seja a prece que bendiga
A terra que hoje os abriga,
A pátria que lhes dá pão.
Em: Poesia Brasileira para a Infância, Cassiano Nunes e Mário da Silva Brito, São Paulo, Saraiva: 1967, Coleção Henriqueta, pp. 56-57.
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O imperador Augusto (63 a. E.C. — 19 E. C.) era um homem que gostava de dados. Colocou na cidade de Roma, capital do império, uma pedra com a distância de Roma a todas as cidades mais importantes do domínio imperial. Mais tarde Constantino iria se referir a esta pedra como o “umbigo de Roma” [Umbilicus Urbis Romae]. Esta é a origem da expressão “todos os caminhos levam a Roma”. Os romanos construíram 87.000 Km de estradas pavimentadas à volta do Mediterrâneo, no auge do império.
Para dar uma ideia da grandeza do império, estima-se que haja em todo o Brasil 212.798 km de estradas pavimentadas (dados de 2010).
