Gilberto Geraldo (Brasil, contemporâneo)
óleo sobre tela, 60 x 80 cm
Dois grupos de leitura votaram nos livros lidos durante o ano.
Ao Pé da Letra
(grupo formado por 18 pessoas, leu 12 livros este ano):
1 — Um homem chamado Ove, de Fredrick Backman
2 — Infiel, de Ayaan Hirsi Ali
3 — A mulher desiludida, de Simone de Beauvoir
4 — O romance inacabado de Sofia Stern, de Ronaldo Wrobel
5 — Dom Quixote, de Cervantes
6 — A garota de Boston, Anita Diamant
7 – Imperatriz Orquídea, Anchee Min
8 – Pequena abelha de Chris Cleave
9 – A elegância do ouriço de Muriel Barbery
10 – O último amigo, Tahar Ben Jelloun
11 – Cavalos roubados, Per Petterson
12 – O papel de parede amarelo, Charlotte Perkins Gilman
Melhor livro do ano:
1º lugar — A elegância do ouriço
Muriel Barbery
Editora Cia das Letras, 2008, 352 páginas
SINOPSE: À primeira vista, não se nota grande movimento no número 7 da Rue de Grenelle: o endereço é chique, e os moradores são gente rica e tradicional. Para ingressar no prédio e poder conhecer seus personagens, com suas manias e segredos, será preciso infiltrar um agente ou uma agente ou por que não? duas agentes. É justamente o que faz Muriel Barbery em A “Elegância do Ouriço”, seu segundo romance. Para começar, dando voz a Renée, que parece ser a zeladora por excelência: baixota, ranzinza e sempre pronta a bater a porta na cara de alguém. Na verdade, uma observadora refinada, ora terna, ora ácida, e um personagem complexo, que apaga as pegadas para que ninguém adivinhe o que guarda na toca: um amor extremado às letras e às artes, sem as nódoas de classe e de esnobismo que mancham o perfil dos seus muitos patrões.
2º lugar — O romance inacabado de Sophia Stern
Ronaldo Wrobel
Editora Record: 2016, 256 páginas
SINOPSE: Autor de Traduzindo Hannah, livro finalista do Prêmio São Paulo de Literatura de 2010, Ronaldo Wrobel constrói um thriller instigante neste novo romance. Na trama, o protagonista Ronaldo vive com a avó, Sofia Stern, em Copacabana. Ela é uma refugiada da guerra: nasceu na Alemanha em 1919 e veio para o Brasil às vésperas da Segunda Guerra Mundial. Quando Ronaldo encontra um diário da avó perdido no apartamento, percebe que as histórias de sua juventude revelam paixões, traições e conflitos. Ele decide trazer os fatos à tona e embarca numa viagem para preencher as lacunas do relato.
3º lugar — Um homem chamado Ove
Fredrik Backman
Editora Alfaguara: 2015, 352 páginas
SINOPSE — Sucesso de vendas na Suécia, uma história divertida e emocionante sobre como uma única pessoa pode mudar a vida de outras — e ter sua própria vida mudada por elas.
Ove tem cinquenta e nove anos e não gosta muito das pessoas. Afinal, hoje em dia ninguém mais sabe trocar um pneu, escrever à mão ou usar uma chave de fenda.
Ninguém mais quer trabalhar e assumir responsabilidades. Todo mundo é jovem, usa calça justa e só quer saber de internet. Para Ove, uma sociedade em que tudo se resume a computadores e café instantâneo só pode decepcioná-lo.
Como se isso não bastasse, a única pessoa que ele amava faleceu. Sem sua esposa, a vida de Ove perdeu a cor e o sentido. Meses depois, ele toma uma decisão: vai dar fim à própria vida. No entanto, cada uma de suas tentativas é frustrada por algum vizinho incompetente que precisa de ajuda. Mas, quando uma estranha família se muda para a casa ao lado, Ove aos poucos passa a encarar o mundo de outra forma.
Um romance comovente que mostra como amor e bondade podem ser encontrados nos lugares mais inesperados.
Papalivros
(grupo formado por 20 pessoas, leu 12 livros este ano):
1 — Nora Webster, Colm Tóibin
2 — Um homem chamado Ove, Fredrik Backman
3 — O rouxinol, Kristin Hannah
4 — Bonita Avenue, Peter Buwalda
5 — O ruído das coisas ao cair, Juan Gabriel Vásquez
6 — O romance inacabado de Sofia Stern, Ronaldo Wrobel
7 — A maleta da Sra. Sinclair, Louise Walters
8 — Esnobes, Julian Fellowes
9 — A garota de Boston, Anita Diamant
10 — A garota no trem, Paula Hawkins
11 — Cinco esquinas, Mario Vargas Llosa
12 — O papel de parede amarelo, Charlotte Perkins Gilman
Melhor livro do ano
Kristin Hannah
Editora Arqueiro: 2015, 428 páginas
SINOPSE — França, 1939: No pequeno vilarejo de Carriveau, Vianne Mauriac se despede do marido, que ruma para o fronte. Ela não acredita que os nazistas invadirão o país, mas logo chegam hordas de soldados em marcha, caravanas de caminhões e tanques, aviões que escurecem os céus e despejam bombas sobre inocentes.
Quando o país é tomado, um oficial das tropas de Hitler requisita a casa de Vianne, e ela e a filha são forçadas a conviver com o inimigo ou perder tudo. De repente, todos os seus movimentos passam a ser vigiados e Vianne é obrigada a fazer escolhas impossíveis, uma após a outra, e colaborar com os invasores para manter sua família viva.
Isabelle, irmã de Vianne, é uma garota contestadora que leva a vida com o furor e a paixão típicos da juventude. Enquanto milhares de parisienses fogem dos terrores da guerra, ela se apaixona por um guerrilheiro e decide se juntar à Resistência, arriscando a vida para salvar os outros e libertar seu país.
Seguindo a trajetória dessas duas grandes mulheres e revelando um lado esquecido da História, O Rouxinol é uma narrativa sensível que celebra o espírito humano e a força das mulheres que travaram batalhas diárias longe do fronte.
Separadas pelas circunstâncias, divergentes em seus ideais e distanciadas por suas experiências, as duas irmãs têm um tortuoso destino em comum: proteger aqueles que amam em meio à devastação da guerra – e talvez pagar um preço inimaginável por seus atos de heroísmo.
Paula Hawkins
Editora Record:2016, 378 páginas
SINOPSE — Todas as manhãs, Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas dágua, pontes e aconchegantes casas.
Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes a quem chama de Jess e Jason , Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess na verdade Megan está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.
Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota No Trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.
3º lugar — Um homem chamado Ove
Fredrik Backman
Editora Alfaguara: 2015, 352 páginas
SINOPSE — Sucesso de vendas na Suécia, uma história divertida e emocionante sobre como uma única pessoa pode mudar a vida de outras — e ter sua própria vida mudada por elas.
Ove tem cinquenta e nove anos e não gosta muito das pessoas. Afinal, hoje em dia ninguém mais sabe trocar um pneu, escrever à mão ou usar uma chave de fenda.
Ninguém mais quer trabalhar e assumir responsabilidades. Todo mundo é jovem, usa calça justa e só quer saber de internet. Para Ove, uma sociedade em que tudo se resume a computadores e café instantâneo só pode decepcioná-lo.
Como se isso não bastasse, a única pessoa que ele amava faleceu. Sem sua esposa, a vida de Ove perdeu a cor e o sentido. Meses depois, ele toma uma decisão: vai dar fim à própria vida. No entanto, cada uma de suas tentativas é frustrada por algum vizinho incompetente que precisa de ajuda. Mas, quando uma estranha família se muda para a casa ao lado, Ove aos poucos passa a encarar o mundo de outra forma.
Um romance comovente que mostra como amor e bondade podem ser encontrados nos lugares mais inesperados.
Que 2017 traga bons livros a esses dois grupos de leitores.










Soltei uma ufa depois que entendi que foi votação popular hahaha, nada pessoal, mas os que eu me interessei mais estão nos final das lista.
Ainda não fiz a minha lista dos melhores lidos neste ano. Aí sim, você pode criticar.
Não é isso, é que bati o olho e pensei, isso não tem a sua cara hahaha
Maravilha essa lista e as sinopses. Obrigada. Bjs.
Acho que o grande vencedor é “Um homem chamado Ove” que apareceu em 3º lugar em ambas as listas.
Destes todos eu só li “A Elegância do Ouriço” e “O Último Amigo”, mas estou interessada em vários outros das listas. Livro interessante para ler é o que não falta…
Você leu dois muito bons. Dois que estão na minha lista de melhores de muitos e muitos anos. Elegância eu li há uns anos, 10 eu acho. Último amigo entrou da minha lista de favoritos deste ano.