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Fundação da cidade de São Paulo, 1913
Antônio Parreiras (Brasil, 1860-1937)
óleo sobre tela, 179 x 200cm
PESP: Pinacoteca do Estado de São Paulo
São Paulo, SP
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Fundação de São Paulo
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Alfredo Ellis Júnior
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O padre José de Anchieta veio da Europa em 1553, como irmão leigo e, em companhia do padre Manuel de Paiva no lugar antes chamado de aldeia de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554 (ano do nascimento de D. Sebastião) ergueu a casa de educação e catequese de índios Guaianás.
Aí, nessa data, foi dita a primeira missa, tendo a casa tomado o nome de Colégio de São Paulo de Piratininga, em razão do santo do dia. O lugar que era antes a aldeia de Piratininga, da qual era chefe Tibiriçá, achava-se quase na foz do riacho Anhangabaú, ao desembocar este no Tamanduateí, com um promotório de terra vestido de vegetação rala, que avançava ravinoso e íngreme sobre a várzea do Tamanduateí.
Em razão da facilidade de sua defesa, o colégio jesuíta foi o ponto de atração de imigrantes que vieram em abundância, do velho vilarejo de Santo André da Borda do Campo e do litoral vicentino. Com essa corrente de novos povoadores, o vilarejo piratiningano progrediu de tal forma que, em 1560, o 3º governador-geral Mem de Sá ordenou a extinção de Santo André e a ereção, no novo núcleo do planalto, doo pelourinho, que deveria ser transferido.
É que Santo André não apresentava condições de fácil defesa. Situada em um descampado circundado de floresta, o povoado andreense não oferecia segurança aos seus moradores, que estavam por demais expostos aos ataques dos índios. Enquanto isso, São Paulo de Piratininga, acavalada por sobre outeiros, ilhados na imensidão líquida de varzedo e de valados inundáveis, era uma posição praticamente inexpugnável.
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Em: Terra Bandeirante, 4º ano — pequena antologia sobre a terra, o homem e a cultura do estado de São Paulo, Theobaldo Miranda Santos, Rio de Janeiro, Agir:1954
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Alfredo Ellis Júnior nasceu em 1896. Advogado, historiador, militar, político. Dedicou-se ao ofício de professor de História, lecionando em escolas de São Paulo. Em 1938 torna-se professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, onde permanece até 1952 quando se retira por problemas de saúde. Faleceu em 1974.
Obras (listagem incompleta):
Amador Bueno: o rei de São Paulo
Ascendendo na história de São Paulo, 1922
O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano, 1924
O café e a paulistânia, 1951
Capítulos da história social de São Paulo, 1944
Confederação ou separação, 1933
A economia paulista do século XVIII
A Evolução da Economia Paulista e Suas Causas, 1937
Feijó e a primeira metade do século XIX
Geografia econômica
História da civilização brasileira, 1º volume, 1939
História da civilização brasileira: Feijó e sua época, 2º volume, 1940
História da civilização brasileira: panoramas políticos, 6º volume, 1946
Jaraguá: romance histórico da penetração bandeirante
A Lenda da Lealdade de Amador Bueno e a Evolução da Psicologia Planaltina, s/d
A madrugada paulista:lendas de Piratininga, 1934
Meio século de bandeirismo: 1590-1640, 1939
A nossa guerra, 1933
Um parlamentar paulista da república, 1949
Pedras lascadas, 1928
Panoramas históricos, 1946
Os primeiros troncos paulistas e o cruzamento euro-americano, 1936
Populações paulistas, 1934
Raça de gigantes, 1926
Raposo Tavares e a sua época, 1944
Resumo da história de São Paulo, 1942
O tesouro de Cavendish, 1928
O tigre ruivo, 1934