Militares em Santos
24 de setembro de 1932
Um soldado voluntário, caipira, reclama hoje, lamuriento falta de noticias de sua esposa em Palmeiras. E explicava:
“ Na outra revolução ( a de outubro de 1930) que durou só vinte dias, ela não recebia também minhas cartas e como contasse que eu fora morto em combate, em Itararé, minha mulher, quando eu voltei, já estava de casamento tratado com outro!”
E, desta vez, com certeza, o lamuriento voluntário, após 74 dias de ausência, tinha, e com carradas de razão, o pensamento voltado para Palmeiras, onde se achava a sua casadoura esposa!!
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Transcrição do Diário de Gessner Pompílio Pompêo de Barros (MT 1896 – RJ 1960), Itapetininga, SP, página 147 em referência à Revolução Constitucionalista de 1932.
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