De todos os jeitos
Fanny Finchelman (GB, estabelecida nos EUA, contemporânea)
Vidro flutuante fundido, com pintura em mica e embutidos, 38 cm diâmetro
De todos os jeitos
Fanny Finchelman (GB, estabelecida nos EUA, contemporânea)
Vidro flutuante fundido, com pintura em mica e embutidos, 38 cm diâmetro

Taça de Licurgo, século IV AD, período do Império Romano Tardio
vidro, dicróico, ornamentado em prata dourada montada na borda e no pé
Altura: 16 cm Largura: 13 cm
Museu Britânico, Londres
Essa taça é feita de um vidro que muda de cor. Mostra uma cor diferente dependendo de onde a luz passa ou não por ela. Parecerá vermelha se iluminada por trás. Quando iluminada de frente, parece verde. Apesar de termos referências deste tipo de vidro e existirem fragmentos de objetos feitos de vidro dicróico este é o único objeto de vidro romano dicróico completo, que conhecemos. A mudança de cor entre vermelho e verde também é a mais contrastante.
Nesta foto com luz direta e flash, podemos ver a mudança de cor para verde.
O efeito dicróico é obtido pela introdução de pequenas proporções de nanopartículas de ouro e prata dispersas em forma coloidal por todo o material de vidro durante o processo de fabricação. Não se sabe o processo preciso usado pelos romanos para esse efeito.
A taça também é rara por ser o que uma taça em que a grossura do vidro original foi meticulosamente cortado, esculpido mesmo, deixando apenas uma “gaiola” decorativa no nível da superfície original. O desenho deixado neste caso, mostra o mítico Rei Licurgo, mais comum são desenhos abstratos não figurativos nos exemplos conhecidos.
Taça com pedestal, primeiro terço do século XV
Vidro soprado, esmaltado e dourado
Museu de Artes Decorativas, Paris
Essa taça com pé de vidro transparente soprado, que seria o novo cristal, feito na ilha de Murano no início do século XVI, tem decoração em esmalte policromado e ouro. Trata-se do brasão de um dos papas da família Medici, mas não podemos precisar se pertenceu a Leão X (papa de 1513-1521) ou Clemente VII (papa de 1523-1534).
Pela decoração, esse objeto se aproxima de um grupo que engloba umas vinte peças, principalmente de pratos, pratos em pedestal e jarros que se encontram em coleções públicas e particulares famosas (Louvre, Museu Britânico, Museu Metropolitan) Não eram destinados ao uso alimentar, mas provavelmente destinados à decoração de bufês em banquetes de prestígio. Este serviço, hoje espalhado pelo mundo, demonstra o aalto grau de respeito e reconhecimento desde aquela época, ao talento e às descobertas dos vidreiros venezianos.
Traduzido do portal do Museu de Artes Decorativas, por mim.

Frasco de peregrino, c. 1480-1489
Vidro Veneziano
31, 8 cm altura, 17,8 cm diâmetro, 11 cm corpo, 8,6 cm pé
Corning Museum of Glass, Corning, Nova York
Este frasco (cantil) tem em seu corpo, esmaltado, o brasão de Albertino della Rovere, Bispo de Pesaro.

Vaso Flor selvagem
Vidreiro Tom Michael (EUA, contemporâneo)
Vidro, forma livre, semi-transparente
Altura: 18 cm Diâmetro: 16 cm
Vidro soprado, feito à mão e decorado com vidro saturado com prata. Assinado e numerado. Vaso 5677.
Jarra com aplique de bacante, anos 50 a 75 E. C.
Provavelmente, norte da Itália
Vidro, 19 x 10 cm
Corning Museum of Glass
Essa jarra mostra embaixo da alça um aplique de máscara de bacante, uma seguidora do deus Baco, deus do vinho. Dois métodos de formação e de adesão de apliques que eram usados na Europa durante e depois da Renascença também foram usados na era romana. No primeiro o vidreiro preenche acima do nível uma forma com vidro fundido, pressiona a forma de encontro à jarra e esquenta de novo a jarra para retirar o excesso de vidro em volta da decoração. No segundo método o vidreiro aplica uma bola de vidro fundido à jarra e imprime nela o molde (a forma) do desenho desejado, como se faria com uma estampa. Quanto maior o vidro fundido aplicado, maior a extensão da jarra que será “amaciada” no fogo, e isso muitas vezes conduz a distorções da forma. Por isso mesmo, grandes apliques grandes aplique são em geral moldados e fundidos à vasilha (neste caso uma jarra) depois que a peça tenha esfriado um bocado. Mas pequenos apliques são em geral colocados pelo método da estamparia, como descrito acima.
Deméter, 2014
Martin Blank (EUA, 1962)
Escultura em vidro quente
198 x 109 x 40 cm
Habatat Galleries
Foto:Chuck Lysen.Passos fuidos, 2008
Martin Blank (EUA, 1962)
Vidro esculpido quente e aço
4,60 x 54 x 9 metros
Tacoma Museum, Washington

Bacanal nas árvores
Lucio Bubacco, (Itália, 1959)
Vidro soprado, 48 x 45 x 23 cm
Marta Hewett Gallery
Lucio Bubacco é conhecido pela perfeição anatômica de suas composições em vidro. Natural de Veneza, ele trabalha com figuras de vidro, completamente feitas à mão na chama viva e incorporadas a vasos de vidro soprado ou modelados. É um dos grandes escultores em vidro da nossa era.
DETALHE
Bacanal nas árvores
Lucio Bubacco, (Itália, 1959)
Vidro soprado, 48 x 45 x 23 cm
Marta Hewett Gallery