O verde do meu bairro: Ipê roxo

9 10 2025
Ipê Roxo, Praça Mário Lago, Centro do Rio de Janeiro.

Hoje, dia chuvoso e cinzento, teve seu momento de luz: um recém plantado ipê roxo, pequenino ainda, adornava essa pracinha, cujo nome aprendi procurando no mapa — Praça Mário Lago. Um dia será uma bela e alta árvore embelezando ainda mais a paisagem carioca. 





O verde do meu bairro: árvore guarda-chuva

13 03 2025
Árvore guarda-chuva, na rua Conselheiro Lafayette, no Posto 6.

Há tempos eu não trago o verde do meu bairro para o blog. Esteve por muitos anos entre as postagens favoritas daqui. Em parte porque meu telefone antigo, o que uso para andar na rua, não produz mais fotos tão boas pelos padrões de hoje, e nas horas em que geralmente ando pela cidade, no calor que tem feito, as ruas estão mais desertas. Também porque ando vendo muito do mesmo nas ruas por que ando aqui no meu canto do Rio de Janeiro.  Ontem, olhando para cima, eu me deparei com as flores em forma de longos dedos cobertos de florzinhas vermelhas, nessa árvore no Posto 6 de Copacabana na divisa com Ipanema.  Custei a achar seu nome.  Acabei consultando uma amiga bem mais versada no assunto.  Essa é a Schefflera actinophylla, conhecida no Brasil como árvore guarda-chuva, árvore-polvo, brassaia, cheflerão.

Fiquei surpresa de ser uma Schefflera. Porque as Scheffleras que eu conhecia até hoje eram arbustos.  Na verdade, tive uma em vaso, dentro de casa nos Estados Unidos, por mais de 20 anos.  Ela cresceu até uns 150 cm.   Mas nunca deu flor, e nunca soube que daria flor.  

Apesar de sua aparência tropical não é natural do Brasil. É nativa das florestas tropicais chuvosas da Austrália, Nova Guiné e Java.  Minha pesquisa na internet me diz que é usada principalmente como árvore decorativa de grandes jardins.  Aqui em Copanema [nome dado pelos moradores a esse quase bairro de Copacabana e Ipanema] ela tem características de que não foi plantada como parte do planejamento urbano da cidade, mas por algum morador, que a plantou em espaço deixado por outra árvore que morreu. 

Muitos talvez não saibam que as ruas da cidade têm árvores que dão sombra, regularmente plantadas pela prefeitura, principalmente nos bairros da zona sul. Essa aqui parece não estar muito feliz, parece estar um tantinho estressada, principalmente quando comparamos com uma árvore dessas bem tratada como a da foto abaixo.  Mas enfeita esse canto do Rio de Janeiro.

 





O verde do meu bairro: Costela de Adão

23 03 2019

 

 

 

 

DSC03302aCostela de Adão, rua Marquês de São Vicente, Gávea.

 

 

Este ano a Costela de Adão está em todo canto.  É padrão estampado em tecidos para estofamento, vestidos, camisetas de ambos os sexos.  Virou moda.  Não me surpreende, é linda!  E dá em todo canto com um pouco de sol da manhã e sombra para ao resto do dia.  No passado víamos esta planta crescer em arbusto gigantesco pontuando praças publicas.  Recentemente ela parece ter sido preferida por jardins suspensos em edifícios residenciais como este da foto.  De qualquer jeito ela é queridinha dos cariocas, mesmo sendo natural do México.  Adaptou-se bem aqui, porque mesmo lá no hemisfério norte, ela gosta do clima tropical.  Seu nome científico é Monstera deliciosa, e pertence à família das aráceas. Tem folhas enormes, recortadas, que lembram vagamente o desenho dos ossos das costelas.

Ela gosta de um pouco de sol (da manhã) e sombra à tarde. Gosta do clima úmido, portanto seu transplante terá mais chance de sucesso se for feito na primavera ou verão. O solo deve ser mantido úmido, sem encharcá-lo.  Menos água no inverno, um pouco mais no verão. Cresce rapidamente e constantemente, portanto imagine um considerável espaço à sua volta sem plantas para que ela possa ocupá-lo livremente.  E deleite-se.





O verde do meu bairro: Acácia amarela

27 02 2019

 

 

 

20190207_142417 assinadaAcácia amarela, Rua Visconde de Pirajá, Ipanema, Rio de Janeiro.

 

 

Acácia amarela não é natural do Brasil, apesar de aparecer com seus espetaculares cachos de flores amarelas em grande parte das cidades do país.  Natural da Índia ela encontra clima e condições semelhantes em diversas partes do território nacional.  Também chamada de chuva de ouro, ou cássia-imperial, é árvore que atinge de 6 a 8 metros, desabrochando com flores em cachos de setembro a fevereiro, numa espetacular exuberância de amarelo. Flores perfumadas, em cachos pendentes de quase meio metro de comprimento. Gosta de sol, exige pouca água e prefere solo rico em matéria orgânica, mas não  é fácil de transplantar.  Portanto,  escolha um lugar e não pense em mudá-la dali. A melhor época para o plantio é na primavera, quando o clima está mais ameno e acácia-amarela corre menos risco de desidratação.  Em jardins é usada como planta isolada em meio à gramados; também em praças e calçadas pois não apresenta raízes agressivas.  Clima tropical, subtropical. A temperatura ideal para ela está entre 18-25 graus centígrados. Não tolera o frio.