Esmerado: Caixa de joias, Rainha Vitória

15 11 2025

Artistas envolvidos

Ludwig Grüner (1801-1882) (designer)

Henry Pierce Bone (1779-1855) (artista), d’apprès Robert Thorburn (1818-85) (artista)

Leonard Wyon (serralheria)

Elkington Mason & Co. (ativo entre 1842- 1861) (fabricante)

Andreas Deckelmann (1820-92) (artista)

Otto Wüstlich (1819-86) (artista)

Produzido na Inglaterra

Comissionado pelo Príncipe Albert, consorte da Rainha Vitória, (1819-61)

Materiais empregados: carvalho, banho de prata sobre metal branco, esmalte sobre cobre, porcelana, bronze dourado, cobre, esmalte azul, metal moldado, pintura

Tamanho: 97 x 132 x 81 cm

Royal Collection Trust, Londres

 

 

 

Feito para demonstrar o orgulho da dinastia, essa caixa de joias mostra o retrato preferido pela rainha de seu príncipe consorte com as armas reais Saxe-Coburg e os retratos de seus seis filhos nascidos antes de 1851.  O projeto foi inspirado num grande relicário.  Foi o artefato mais importante exibido na Grande Exposição do Palácio de Cristal de 1851.

 

 

 

As placas da Rainha Vitória e do Príncipe Albert levam a assinatura Deckelmann (Andreas Deckelmann, 1820-82) e Wustlich (Otto Wustlich, 1819-96).  Um dos medalhões está datado MDCCCLI.

 





As noivas de branco…Desde quando?

12 06 2015

 

 

Casamento russo 3Casamento na Rússia, década de 1960. Ignoro a autoria dessa ilustração.

 

“Até meados do século XVII, as noivas usavam vestidos coloridos, com pedrarias e bordados. Tons vermelhos e dourados  eram os mais comuns. Foi a rainha Vitória, da Inglaterra, que inaugurou o visual da noiva mais usado até hoje — ao se casar de branco com seu primo, o príncipe Albert. Ela também acrescentou ao seu traje nupcial um véu — detalhe, na época era proibido para rainhas que, para provarem sua identidade e soberania, nunca deveriam cobrir o rosto. O mais curioso é que ela o pediu em casamento, pois não se permitia fazer esse pedido diretamente à rainha. Com a chegada da burguesia, o vestido branco ganhou outro significado: o da virgindade.”

 

Em: Sempre, às vezes, nunca – etiqueta e comportamento, Fábio Arruda, São Paulo, Arx: 2003, 8ª edição, p: 44.