Largo de Nazareth, atualmente Praça Santuário
Joseph Léon Righini (Itália-Brasil,1820-1884)
Litografia aquarelada
Largo de Nazareth, atualmente Praça Santuário
Joseph Léon Righini (Itália-Brasil,1820-1884)
Litografia aquarelada
Santarém, 1981
Emeric Marcier (Romênia/Brasil, 1916 – 1990)
Óleo s tela colada em cartão, 24 x 35 cm
Catedral de Belém, século XIX
Joseph Léon Righini (Itália/Brasil, c.1820 – 1884)
gravura
Hospital D. Luiz, Belém
José Léon Righini (Itália-Brasil, 1820 – 1884)
gravura
Avenida São Jerônimo, Belém, 1905
Antônio Parreiras (Brasil, 1860-1937)
óleo sobre tela, 64 x 54 cm
Museu de Arte de Belém
Antônio Parreiras (Brasil, 1860-1937)
óleo sobre tela
Museu de Arte de Belém
A Catedral de Belém do Pará, gravura.
Correa Pinto
Três séculos e meio tens de idade
Mas, ao beijo do sol equatorial,
Reconquistas a eterna mocidade
Como a Iara em seu banho matinal.
Enfeitiçante e cálida cidade!
Encerras um mistério sem igual:
Longe de ti morre-se de saudade
Como quem lembra uma paixão sensual.
Na verde alcova de tuas avenidas
Ao capitoso aroma das mangueiras,
Como é romântico, Belém, te amar
Cidade em flor, que ao êxtase convida,
Bendigo as fortes gerações primeiras,
Que te plantaram entre o rio e o mar!
Em: A lira na minha terra: poetas antigos e contemporâneos no Pará, Clóvis Meira, Belém: 1993, p. 91-92
Augusto Correa Pinto Filho poeta, ensaísta, contista. Nasceu em Óbidos, Pará, em 1915. Faleceu em 1976 no Rio de Janeiro.
Obras:
Fascinação, poesia, 1943
Sonetos, poesia, 1964
Exaltação a Portugal, 1964
Oração da Humanidade, 1951
Perfil de Paulo Maranhão, 1956
Machado de Assis, ensaio, 1958
Belém: Imagens e Evocações, 1968
Fim, Análise de um Mundo que Morre, 1961.
Olavo Nunes
Brincam alegres, faceiros,
Pelos jardins, descuidosos,
Os dois priminhos formosos,
Trocando ditos brejeiros.
Depois estacam ligeiros
A contemplar desejosos
Os belos frutos cheirosos
Dos pendentes cajueiros.
Diz ele maliciosamente,
Por entre um riso de gozo:
Trepa, priminha… e os colhe…
– E ela, ingênua, as faces ternas,
Prende o vestido entre as pernas
E diz, subindo: – Não olhe…
Em: A lira na minha terra: poetas antigos e contemporâneos no Pará, Clóvis Meira, Belém: 1993, p. 315
Francisco Olavo Guimarães Nunes, pseudônimos: José-Boêmio, José do Egito, Carlos Heitor, Carlos Augusto. Promotor público e poeta. Nasceu no Pará em 1871, faleceu em 1942.
Obras:
Musa Vadia, poesia, 1929
Sua obra ainda se encontra esparsa pelas muitas publicações para as quais foi contribuinte.