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Dia a dia…
18 05 2024
ENCONTRO DE ESCRITORES – Aqui estou eu, o poeta e letrista paulista José Mauro e a encantadora Aninha na porta Livraria Argumento, no Leblon, depois de um delicioso jantar no Café Severino. Foi uma das noites mais agradáveis que passei nos últimos tempos, que espero poder repetir em breve. José Mauro tem diversas letras de músicas em seu portfólio assim como alguns prêmios.
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Escrever é a solução…
10 03 2024
Uma manhã das letras: encontro de escritores Georgia Annes, Rubens Pierrotti, Carla Moura e eu, com a estrategista de marketing editorial, Dany Sakugawa, em visita ao Rio de Janeiro. Conversa deliciosa acompanhada de café e bolo de laranja no Café Severino, na Livraria Argumento no Leblon.
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Convite, poema de Alfredo de Souza
12 05 2018
Dois pombinhos, 1897
Joseph Caraud (França, 1821-1905)
óleo sobre tela, 60 x 45 cm
Convite
Alfredo de Souza
Vem, sem demora, ver estes pombinhos
Que se beijam tão ternos, venturosos,
Deixando muito tempo os seus biquinhos
Colados em transportes amorosos;
Vem — mirar como fazem seus carinhos;
Ora arrulando em cantos maviosos,
Ora as asas batendo para os ninhos
— Ninhos plenos de odor, ninhos ditosos.
E já que tu sentiste quanto é bela
Essa cena que vimos, dando ensejo
De imitá-la por dentro da janela…
Resta apenas dizer-te, ó minha flor,
Que colemos os lábios, num só beijo,
Fingindo de pombinhos, meu amor!
Em: Poetas cariocas em 400 anos, ed. Frederico Trotta, Rio de Janeiro, Editora Vecchi: 1965, p. 232.
Alfredo de Souza (Rio de Janeiro, 1880 — ??) — Foi jornalista e funcionário público.
Bibliografia
Aurora, sem data
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Menina loura, poesia de Stella Leonardos
15 03 2017
Retrato da menina Maria Catarina Douat, 1957
Win van Dijk ( Holanda/Brasil, 1915-1990)
óleo sobre tela, 95 x 60 cm
Menina Loura
Stella Leonardos
(Para Leilá)
É uma sílfide dançando.
É uma infanta adolescendo.
Cabelo de ouro brilhando.
Alvor de lírio crescendo.
Coração de cristal puro,
Alma de rosa nevada,
Sonha trepada no muro.
E não sabe que é uma fada.
Em: Pedaço de Madrugada, Stella Leonardos, Rio de Janeiro, Livraria São José: 1956, p.51
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Rosinha da Roda, poesia de Stella Leonardos
24 05 2016
Quatro meninas em Åsgårdstrand, 1903
Edvard Munch (Noruega, 1863-1944)
óleo sobre tela, 87 x 111 cm
Museu Munch, Oslo
Rosinha da Roda
Stella Leonardos
Elas eram quatro rosas
Sendo cada qual mais bela.
A vermelha, a cor de rosa.
A de corola amarela…
Mas a quarta era Rosinha,
Branca branca, bem singela.
Levou-a Deus manhãzinha.
Que era rosa de anjo, aquela.
Em: Pedaço de Madrugada, Stella Leonardos, Rio de Janeiro, Livraria São José:1956, p.63
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Cães famosos na literatura brasileira
4 01 2016
Ilustração de Ian Ward. www.ianward.co.uk
Hoje passei os olhos num artigo sobre cães literários. O artigo era americano. Citava o nome de alguns personagens cães que fazem parte da literatura americana. E que passaram a fazer parte da cultura americana em geral. É claro que disparei para o Google procurando lista semelhante no Brasil. Achei uma pequena e adicionei um ou outro nome de personagem literário canino, de que me lembrava.
Aqui vai:
Amigo Cachorro, Belmiro Braga
Baleia, Graciliano Ramos
Biruta, Lygia Fagundes Telles
Bruno Lichtenstein, de Rubem Braga
Firififi, Dalton Trevisan
Japir, José de Alencar
Madrugada, Orígenes Lessa
Mila, Carlos Heitor Cony
Perigo, de Domingos Pellegrini
Pingo-de-ouro, de Guimarães Rosa
Plutão, Olavo Bilac
Quincas Borba, Machado de Assis
Samba, Maria José Dupré
Tentação, de Clarice Lispector
Tusca, Marina Colasanti
Uno, Walcir Carrasco
Veludo, de Luiz Guimarães
Zig, Rubem Braga
Alguém se lembra de outros cães famosos? Há de haver….
Adicionando sugestões dos leitores:
Floquinho, Maurício de Sousa
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A realidade supera a imaginação: “A vida não é justa” de Andréa Pachá
7 08 2013–
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Fachada da Casa Batlló, construída em 1875-1877
Reformada por Gaudí entre 1904-1906
Antoni Gaudí (Espanha, 1852-1926)
43 Paseo de Grácia, Barcelona, Espanha
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No Ano Novo, uma decisão que parecia pequena e inconsequente: ler mais não-ficção durante o ano acabou sendo, de todas as decisões que tomei e que ainda espero cumprir, a que mais tem-me agradado e já penso em repeti-la, porque há momentos, como da leitura de A vida não é justa de Andréa Pachá, juíza da 1ª Vara de Família de Petrópolis, em que o contato com o mundo real, além da ficção, tornou-se muito prazeroso.
Neste pequeno livro de vinhetas jurídicas, vemos a crônica do dia a dia brasileiro e com ela delineia-se um retrato da criatividade nativa quando a tarefa é encarar os tropeços da vida. A narradora, a juíza, tem um toque suave na linguagem, acarinhado por humor comedido e afável no relato dessas fatias de vida real. Mas acima de tudo Andréa Pachá tem compaixão. E por causa disso, muitos dos casos, que, de outra feita, poderíamos ignorar passando os olhos superficialmente, tornam-se pontos de apoio para a reavaliação da nossa gente, do nosso sistema de valores, da nossa brasilidade. Estamos a nos olhar no espelho. E a surpresa é boa, muito melhor do que o esperado.
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Depois dessa leitura parece que a realidade é mais fantasiosa do que a imaginação dos romancistas. No entanto, o escritor, qualquer escritor de ficção, é uma só pessoa e tem como limite sua experiência. Na leitura dessa coleção de crônicas, com cada página virada, vemos uma miríade de comportamentos que retratam variadas narrativas de vida; uma pluralidade de soluções, por vezes desencontradas, mas vividas por personagens reais, cada qual interpretando a vida com seu próprio vernáculo.O resultado final para o leitor é ser testemunha, junto com Andréa Pachá, da imensa riqueza do comportamento humano, além da profunda solidão encontrada no âmago de todos nós.
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Andréa Pachá
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A metáfora que encontrei para descrever o resultado da leitura foram as fachadas dos prédios do arquiteto espanhol Antoni Gaudí, cuja Casa Batlló ilustro acima. Formadas por mosaicos de objetos nem sempre belos (garrafas, cacos de vidro, cacos de cerâmicas, canecas, pratos de louça do diário) essas fachadas tornam-se padrões de beleza universal quando assimiladas, em conjunto, e superpostas de maneira estética. Assim também vi a nossa gente, o nosso povo retratado por Pachá. Nem sempre tomadas individualmente essas pessoas são belas, por dentro. Mas cada qual com sua maneira de viver, de sofrer, exerce a atividade mais cara que nos é dada, a liberdade de interpretação da vida: pode ser a mulher que por seguir os preceitos de sua nova fé não se aninha mais na cama do marido, ou o amigo de uma mãe solteira que adota o filho dela como seu, sem compromisso matrimonial. As razões e as soluções são inesperadas, às vezes deselegantes, frequentemente inacreditáveis, mas o resultado no todo é belíssimo. Triste. Mas belo. E me deu o que às vezes tem-me faltado: confiança no ser humano. Fé em um futuro melhor. Imprevisível, mas provavelmente melhor.
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Uma encontro com Chaia Zisman
28 05 2012–
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Hilary at Kalkan, 2010
Austen Pinkerton (Inglaterra, contemporâneo)
Acrílica sobre tela, 30 x 40 cm
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Em um apartamento do Rio de Janeiro com vista para um dos pontos mais conhecidos pelos turistas, a Praça General Osório em Ipanema, a escritora Chaia Zisman recebeu o nosso grupo de leitura [Papa-livros] para um bate-papo numa tarde ensolarada de maio. Esta foi uma ocasião especial. Não é sempre que temos a oportunidade de nos encontrar, face a face, pergunta a pergunta, com alguém cujo livro lemos e discutimos nos nossos encontros. O Espelho de Chaia Zisman havia sido a nossa leitura de abril deste ano, e por causa do contexto histórico esse romance havia atiçado a nossa curiosidade sobre a pesquisa feita pela escritora. A parte passada no primeiro século depois do descobrimento havia nos levado a uma longa conversa sobre a escassez de informações sobre a época e queríamos conhecer mais da escritora que nos familiarizara com os primórdios da nossa história.
A medida que conversamos com a escritora descobrimos que sua habilidade literária corre paralela à expressão artística através das artes plásticas. Em ambas sua sensibilidade é notável. Formada em Direito pela Faculdade Nacional do Rio de Janeiro, Chaia Zisman depois de anos de prática desistiu da carreira de advogada em parte porque sua veia artística não podia mais ser calada, não podia mais ser contida. Dedicou-se às artes tendo frequentado o Instituto de Artes Visuais do Parque Lage, aqui no Rio de Janeiro. Seus quadros a óleo na sala de estar do apartamento dão testemunho à habilidade da pintora de veia expressionista, senhora de uma palheta vibrante e alegre. Mas, surpreendentes foram suas xilogravuras policromadas que alargam, dão espaço, empurram os limites da gravura em madeira, frequentemente caracterizados por tonalidades de grande contraste. As gravuras de Chaia Zisman têm nuances de cor e de traçado, de grande sofisticação e beleza.
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No entanto, a vida interferiu. Chaia precisou se desfazer do espaço que dedicara ao seu ateliê, enquanto demandas familiares requisitaram sua total atenção por um longo período. Como passatempo, nessa época, resolveu escrever alguns causos de família, agrupados numa publicação privada para dar de presente a todos. Foram 100 cópias. Só. Mas uma acabou nas mãos de um editor, que reconhecendo o valor de uma narrativa bem feita, tornou esse passatempo no primeiro livro da escritora. Lá se foram mais 3.000 cópias. Iniciava-se assim, auspiciosamente, a escritora de O Espelho.
A saga da família do judeu português Emanuel Oliveira ,que começa na Europa antes do Brasil ser descoberto, mas continua aqui no Brasil pelas gerações seguintes até o século XX, é narrada com riqueza de detalhes e grande dinâmica. O romance, publicado em 2006, foi até o momento, a última aventura literária da escritora carioca, que consultou de tudo um pouco, de publicações estrangeiras a teses de doutoramento para poder situar o mais corretamente possível seus personagens em situações verossímeis sem trair os fatos históricos. O fio condutor dessa aventura, que compreende cinco séculos, são os espelhos ricamente adornados, verdadeiras joias trabalhadas com pedras preciosas que Emanuel dá às suas três filhas. Acompanhamos os destinos desses espelhos e quando chegamos à costa brasileira, começarmos a refletir sobre as fortes raízes de origem cristã-nova e judaica da cultura brasileira.
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Chaia Zisman
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Quando perguntada sobre seu próximo romance, Chaia Zisman nos disse que “ele está pronto, no computador, mas ainda não sei se irei publicá-lo”. O segredo é a alma do negócio em qualquer lugar do mundo, por isso esperamos que o novo romance chegue às livrarias em breve. Fãs da ficção de Chaia Zisman aqui no Brasil e no exterior nós sabemos que existem às centenas. A própria autora se surpreendeu com a boa recepção que teve nas universidades americanas. Agora só nos resta esperar. Enquanto o fazemos podemos nos entreter e aprender muito também com seus outros romances históricos: Além do Tempo de 1997 ou Estórias que fazem história, de 1993, que como sua mais recente obra também vêm repletos de vinhetas retratando não só o comportamento social de uma época como verdadeiros sketches psicológicos de personagens, ricos o suficiente para dar asas à imaginação de quem os lê, como se fossem sementes de futuros contos ou histórias.
A gentileza e tranquilidade com que Chaia Zisman nos recebeu, acompanhada de sua cadelinha Vida, nos deixou gratos. E a maneira singela como nos contou de sua vida como artista plástica e escritora serviram para mostrar que de fato a escritora demonstra no seus dia a dia as raízes profundas da tradição oral de contar histórias da qual a cultura judaica tanto precisou se valer para manter a identidade cultural através dos séculos. Essa habilidade com a palavra continua viva, com passagens bastante interessantes. Lembram-nos que é sempre um prazer conversar com pessoa tão versada. Na saída desejamos que esse tenha sido apenas um até logo, e não um adeus; que voltaremos em breve para conversar sobre seu novo romance.
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Rakushisha de Adriana Lisboa, finalista do Prêmio Casino da Póvoa
9 01 2010—
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Foi com grande alegria que li hoje no jornal O Globo, na seção Prosa e Verso, que livro de Adriana Lisboa, Rakushisha, está entre os finalistas para o Prêmio Literário Casino da Póvoa, que este ano distingue uma obra em prosa (em anos ímpares distingue poesia). Tive a oportunidade de ler Rakushisha em 2007, quando o livro foi selecionado para discussão mensal (agosto) do meu grupo de leitura Papa-livros. Foi um livro que teve aprovação unânime entre os leitores do grupo. E nenhum de nós conhecia nenhuma outra obra de Adriana Lisboa. Veio aquele gostinho de festa, de descoberta de um novo autor: uma sensação maravilhosa.
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Rakushisha é um pequeno romance sobre dois brasileiros, Celina e Haruki, que tendo se encontrado por acaso viajam juntos para o Japão. Neste pequeno período de tempo em que os seguimos somos apresentados às diferenças grandes e pequenas de percepção entre uma visão ocidental e uma visão oriental-ocidentalizada de viver, tudo regado ao molho da indiscutível beleza dos haikais de Matsuo Bashô. Este livro é uma pequena jóia, fascinante pelo tema, mas sobretudo pela linguagem.
Quando, mais tarde, entrei para o grupo virtual de leitura e de empréstimos de livros conhecido como Livro Errante, tive o segundo prazer com o mesmo livro: o prazer de emprestá-lo pelo Brasil afora [como é normal com os livros desta comunidade da internet] e garantir assim a leitura deste delicioso romance por pelo menos mais 20-25 leitores (já perdi a conta).
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Adriana Lisboa
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Adriana Lisboa é a única autora do Brasil entre os finalistas do Prêmio Casino da Póvoa, que é de € 20.000 , e o único prêmio literário em Portugal a incluir autores ibéricos, além daqueles em língua portuguesa. O júri este ano foi composto por Carlos Vaz Marques, Dulce Maria Cardoso, Fernando J.B. Martinho, Patrícia Reis, Vergílio Alberto Vieira, que selecionaram dez obras das 160 concorrentes de língua portuguesa, castelhana ou hispânica. A lista das obras finalistas é a seguinte:
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A Eternidade e o Desejo, Inês Pedrosa
A Mão Esquerda de Deus, Pedro Almeida Vieira
A Sala Magenta, Mário de Carvalho
Myra, Maria Velho da Costa
O apocalipse dos trabalhadores, Valter Hugo Mãe
O Cônego, A. M. Pires Cabral
O Mundo, Juan José Millás
O verão selvagem dos teus olhos, Ana Teresa Pereira
Rakushisha, Adriana Lisboa
Três Lindas Cubanas, de Gonzalo Celorio
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No dia 23 de janeiro o júri decidirá o vencedor deste ano. O resultado será feito público no dia 24 de janeiro e o prêmio entregue no dia 27.
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