Elefante passeando no Rio de Janeiro, 2021
Carlos Furtado (Portugal, 1952)
acrílica sobre tela, 20 x 28cm
Elefante passeando no Rio de Janeiro, 2021
Carlos Furtado (Portugal, 1952)
acrílica sobre tela, 20 x 28cm

Vinícius de Moraes
Onde vais, elefantinho,
correndo pelo caminho,
assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho,
espetaste o pé no espinho,
que sentes, pobre coitado?
— Estou com um medo danado
encontrei um passarinho.
Em: O mundo da criança, vol. 1: poemas e rimas, Rio de Janeiro, Editora Delta: 1971, p. 61.
Em:
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Ilustração de livro escolar britânico da década de 1950. Veja.
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Walter Nieble de Freitas
–
Sapateiro, bate sola,
Bate sola, sem parar,
Faze já os sapatinhos
Para o “seu” doutor calçar.
–
Bate sola, martelinho,
Vamos, pois, bem trabalhar:
São três horas e às quatro
“Seu” doutor vai-se casar.
–
Bate sola, martelinho,
Bate sola sem cessar:
“Seu” doutor é a pessoa
Mais ilustre do lugar!
–
Quando à noite “seu” doutor
Com a noiva for dançar:
— Que lindíssimos sapatos!
Toda gente vai falar.
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–
Em: Barquinhos de Papel: poesias infantis, Walter Nieble de Freitas, São Paulo, Difusora Cultural:1961, pp. 45-46
NB: Agradeço ao blog Tú Lisa, yo Conda, a referência à ilustração usada nesta postagem.
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Desconheço a autoria dessa ilustração. Se você conhece o autor, me diga. Obrigada.–
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Vinicius de Moraes
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Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho
Espetaste o pé no espinho
Que sentes, pobre coitado?
–
– Estou com um medo danado
Encontrei um passarinho!
–
Em: A arca de Noé:poemas infantis, Vinícius de Moraes, Companhia das Letrinhas, São Paulo:1991
O zoológico Whipsnade, na cidade britânica de Bedfordshire, apresentou nesta terça-feira um filhote de elefante asiático. O bebê, que nasceu há seis dias (22/7/2009) pesando 126 kg, já passeia entre os adultos.
Recentemente (5/7/2009) o zoológico Taronga, na Austrália comemorou o nascimento de um outro bebê de elefante asiático, nascido com 120 kg.
FOTO: AFP
No passado esses elefantes podiam ser encontrados nos territórios que abrangem grande parte da Ásia. Hoje existem só pequenas comunidades, espalhadas em zona florestais, por vários países: Índia, Tailândia, Bangladesh, Butão, Brunei, Camboja, China, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar (antiga Birmânia), Nepal, Sri Lanka e Vietname. O desaparecimento dos habitats naturais empurrou estes animais para junto das populações.
Esses elefantes se alimentam principalmente de ervas e folhas de árvore. No entanto, parecem demonstrar gostar muito de produtos da horta. Isso causa um problema sério para as populações que vivem próximo ao habitat desses paquidermes, pequenos agricultores vêem as suas culturas devastadas, rapidamente.
FOTO: AFP
Os elefantes asiáticos atingem 3 metros de altura, têm orelhas pequenas e defesas um tanto leves. Machos e fêmeas, atingem a maturidade sexual por volta dos 14 anos. O tempo de gestação de um bebê elefante varia entre os 18 e os 22 meses. Ao cabo desse tempo nasce apenas uma cria. A espécie é muito utilizada pelo homem como animal de guerra, em trabalhos florestais e como meio de transporte.
Seu único predador natural é o tigre, que na maioria das vezes ataca os filhotes, porém existem casos registrados de tigres caçarem elefantes adultos. Em circunstâncias normais a expectativa de vida de um elefante asiático é 60 anos.
FOTO: AFP
As principais diferenças entre este e o elefante-africano são: costas mais arqueadas, orelhas menores, 4 unhas nas patas traseiras em vez de 3, 19 pares de costelas em vez de 21, ausência de presas de marfim nas fêmeas.
Na religião hindu, o elefante-asiático está associado a Ganexa, o deus da sabedoria.

A capacidade de identificar a si mesmo em um espelho é bastante rara na natureza, presente apenas entre os grandes primatas (chimpanzés, bonobos, gorilas, orangotangos e humanos), nos golfinhos e nos elefantes.
Entre os cientistas há o entendimento de que essa habilidade de se reconhecer no espelho só é possível em espécies com alto grau de empatia e comportamento altruístico, ou seja, que são aptos a perceber as necessidades de outros indivíduos de sua espécie e tentar ajudar. “Além disso, trata-se de animais que têm uma capacidade cerebral muito mais sofisticada que a dos cães“, diz o professor Luciano Mendes Castanho, da Faculdade de Ciências Biológicas da PUC-SP.
VOZES DOS ANIMAIS
Muge a vaca; berra o touro;
Grasna a rã; ruge o leão;
O gato mia; uiva o lobo;
Também uiva e ladra o cão.
Relincha o nobre cavalo;
Os elefantes dão urros;
A tímida ovelha bala;
Zurrar é próprio dos burros.
Sabem as aves ligeiras
O canto seu variar:
Fazem às vezes gorjeios
Às vezes põem-se a chilrar.
Bramam os tigres, as onças;
Pia, pia o pintinho;
Cucurica e canta o galo;
Late e gane o cachorrinho.
A vitelinha dá berros;
O cordeirinho, balidos;
O macaquinho dá guinchos;
A criancinha vagidos.
Pedro Diniz
Criança brasileira, Theobaldo Miranda Santos, Agir: 1950, Rio de Janeiro