O Mercado da Arte, curso de dois dias!

5 03 2015

 

 

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1ª Aula — uma vista de como o mercado da arte evoluiu, desde o tempo das oferendas nos templos ao sofisticado século XX.

2ª Aula — Uma explanação de como funciona o mercado nos dias atuais, a arte como commodity até 2012. Dados depois dessa data são escassos.
Ladyce West é uma historiadora da arte, formada pela Universidade de Maryland. Foi diretora de uma galeria de arte non-profit para artistas em ascendência até abrir sua própria galeria de arte e antiguidades, Gessner Art & Antiques, nos EUA, que manteve por 15 anos antes de retornar ao Brasil.





Curso: O Mercado da Arte

3 03 2015

 

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1ª Aula — uma vista de como o mercado da arte evoluiu, desde o tempo das oferendas nos templos ao sofisticado século XX.

2ª Aula — Uma explanação de como funciona o mercado nos dias atuais, a arte como commodity até 2012. Dados depois dessa data são escassos.

 
Ladyce West é uma historiadora da arte, formada pela Universidade de Maryland. Foi diretora de uma galeria de arte non-profit para artistas em ascendência até abrir sua própria galeria de arte e antiguidades, Gessner Art & Antiques, nos EUA, que manteve por 15 anos antes de retornar ao Brasil.





Parabéns, Rio de Janeiro, 450 anos! Hoje, pelos meus olhos

1 03 2015

 

Praia do LemePraia do Leme, Rio de Janeiro

 

Voltei ao Rio de Janeiro, minha cidade natal, em dezembro de 2002.  Nesses 12 anos tirei muitas fotos da minha cidade, sobretudo nos primeiros 7 anos quando morei em Copacabana e quando a novidade, o olhar do estrangeiro, ainda morava em mim.  Hoje posto algumas dessas fotos.  Não são fotos de uma profissional, mas são imagens que para mim conseguem dizer algo sobre a cidade e seu povo.

 

sol no arpoadorPraia do Arpoador.

 

???????????????????????????????Jardim da Casa de Rui Barbosa.

 

Digital StillCameraCentro Cultural do Banco do Brasil.

 

 

???????????????????????????????Feira de antiguidades, Praça Santos Dumont.

 

Catedral 2Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro.

 

???????????????????????????????Paço Imperial, Centro, RJ.

 

copa da ColomboPraia de Copacabana, vista da Confeitaria Colombo no Forte de Copacabana.

 

pict1214Anoitecer em Copacabana.
massagemMassagem, Copacabana.

 

bancodereservaBanco de reservas, futebol de praia, Copacabana.

 

juras de amorLove is in the air, Copacabana.

 

canal da barraCanal de Marapendi, Barra da Tijuca.

 

Digital StillCameraAterro do Flamengo, enseada de Botafogo.

 

Jogo na praça Serzedelo CorreiaJoguinho de bairro, Praça Serzedelo Corrêa.

 

Digital StillCameraMonumento a Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro.

 

castelo de areiaCastelo de areia.

 

Digital StillCameraPraia de Botafogo.

 

jardim de alahJardim de Alah, Ipanema, com o Corcovado ao fundo.

 

flamb pedra gaveaLagoa Rodrigo de Freitas com a Pedra da Gávea ao fundo.

 

???????????????????????????????Lapa, Rio de Janeiro.

 

???????????????????????????????Alô!, Largo da Lapa, Rio de Janeiro.

 

Ernesto dentroErnesto, bar na Lapa.

 

canal do leblonAv. Visconde de Albuquerque [Canal do Leblon].

 

leblonDomingo de manhã no Leblon.

 

baleia 2Baleia no Leme.

 

Banco de jardim 2Praça do Lido, Copacabana.

 

???????????????????????????????Passeio Público, Rio de Janeiro.

 

praia vermelha de cimaPraia Vermelha.

 

Digital StillCameraCorcovado, visto da Praia Vermelha.

 

???????????????????????????????Tarde de inverno no centro do Rio de Janeiro.

 

hospital da ordem do carmoHospital da Ordem Terceira do Carmo, Centro.

 

Centro com arcos3Centro da cidade com Arcos da Lapa.

 

pict0312Salvamento na praia de Copacabana.

 

???????????????????Enseada de Botafogo, vista da murada da Urca, com o Corcovado ao fundo.

 

Digital StillCameraDia de Peixe, Baía de Guanabara.

 

Digital StillCameraSonhos profundos, Baía de Guanabara.

 

aviões 9aEsquadrilha da Fumaça em Copacabana.

 

???????????????????????????????Jardim Botânico, Rio de Janeiro.

 

Tartarugas se esquentam ao sol no JBRJ, Foto Ladyce WestTartarugas ao sol, Jardim Botânico, Rio de Janeiro.

 

???????????????????????????????Chorinho ao ar livre, Jardim Botânico, Rio de Janeiro.

 

???????????????????????????????Praia Vermelha, com o Pão de Açúcar ao fundo.

 

???????????????????????????????Pavilhão de São Cristovão.

 

???????????????????????????????Cangas à venda na praia.
???????????????????????????????Exposição e venda de orquídeas no Jardim Botânico.

 

Parque Lage, 6Parque Lage, Rio de Janeiro.

 

Peixes, Mercado de Pescadores, Praia de Copacabana2Mercado dos pescadores, Posto 6.

 

???????????????????????????????Rua do Catete, Rio de Janeiro.

 

???????????????????????????????Cemitério de São João Batista.

 

???????????????????Hora do papo matinal.

 

???????????????????????????????Palácio Capanema, antigo Ministério da Educação.

 

???????????????????????????????Rua do Rosário.

 

sescEdifício SESC em Copacabana, projeto Oscar Niemeyer.
pescadoresaPescadores no Posto 6 de Copacabana.

 

DSC00113 asssinadaRio de Janeiro, visto de Niterói, Praia de Icaraí.




Rio de Janeiro a caminho dos 450 anos!

28 11 2014

 

 

 

praia de Copacabana, Odoteres Ricardi de Ozias, ose,55x61Praia de Copacabana

Odoteris Ricardo de Ozias (Brasil, 1940)

óleo sobre eucatex, 55 x 61 cm





Brasil que lê: fotografia tirada em lugar público

13 07 2013

Praça do Lido, brasileiro lendo jornalPraça do Lido, Copacabana, Rio de Janeiro.




Rudyard Kipling no Rio de Janeiro

4 04 2013

Bruno Bronislaw Lechowski (1887–1941),Praia de Copacabana, 1936

Bruno Bronislaw Lechowski (1887-1941)

aquarela sobre papel

Almocei hoje com um amigo vindo de uma Europa cheia de neve e frio, onde o tempo insiste em prolongar um dos piores invernos de que se teve notícias por aquelas bandas.  Sua alegria de voltar aos trópicos foi contagiante e me lembrei também do tempo em que morando fora do Brasil, chegava aqui de visita à família e me encantava até mesmo com o Galeão, porque reconhecia o colorido das folhas verdes da Ilha do Governador e o cheiro do material de limpeza do aeroporto.  Isso só acontece quando se tem muita saudade mesmo!  Voltei para casa e fui correndo dar uma olhadinha em um texto de Rudyard Kipling sobre o Brasil,  um escritor amante dos trópicos, da Índia e de outros lugares também abençoados.  Re-encontrei esse livro na semana passada quando passei em revista meus livros.  Sabe aquela crença: vamos nos desfazer de algumas coisas para dar espaço para outras melhores?  Pois ando nessa vibração, talvez seja a necessidade de contribuir para que o status quo desembeste, mude, saia da mesmice.   Não consegui achar o texto de que me lembrava, mas achei esta introdução ao Rio de Janeiro que considero charmosa.  Espero que vocês gostem.

“Nos países sensatos, não há pressa, nem mesmo para a Saúde ou a Polícia do Porto. Por isso, embora houvéssemos entrado no porto do Rio no começo da tarde, já estava começando a escurecer quando nos aproximamos do cais e toda a cidade e as costas ao lado dela escolheram esse momento para acender constelações e vias-lácteas de desenfreada eletricidade.

Subiram então a bordo homens dispostos, como os homens do mundo inteiro, a mostrar a um estrangeiro a cidade que amavam. Dentro de dois minutos, as linhas escuras dos cais repletos tinham desaparecido e o carro corria por uma avenida cheia de luzes e fortemente quadriculada por filas duplas de folhagem das árvores e marginada e clubes, lojas e cafés iluminados e repletos. Esse mundo de luz cedei lugar de súbito, entre os topos de edifícios gigantescos, a espaços ainda mais vastos de avenidas de pista única, entre árvores, tendo a baía de um lado e franjadas de luzes elétricas que corriam para a frente aparentemente para sempre e se renovavam em colares de pérolas atiradas em volta de cantos indivisíveis. E sempre, acima de tudo, viam-se e sentiam-se os contornos das montanhas cobertas de matas. Todo o mundo estava conosco em carros todos cheios de gente sem chapéu, todos em velocidade máxima, mas não mais rápidos do que certos diabólicos ônibus cujos barulhos funcionais eu iria confundir depois com o trovejar de um aeroplano diante da minha janela no oitavo andar. À nossa direita, um morro cujas luzes profusas subiam e se interrompiam, indicando a meio curvas de caminho.  Conheciam-se bastante os velhos romances para saber que aquilo devia ser Santa Teresa, o bairro onde os funcionários virtuosos e os amantes exilados pelo destino costumavam viver para refazer as suas fortunas. É hoje, como sempre foi, um lugar de aprazíveis residências. Está diante exatamente da entrada da barra – dois lisos dentes de crocodilo de rocha nua que muitos olhos devem ter visto a fechar o caminho para a pátria no tempo em que os homens morriam entre o meio-dia e o crepúsculo. Há visões de casas brancas e cor de rosa com plumas de palmeiras sobressaindo ou, ainda com maior intimidade, frisos de bananeiras tranqüilas por trás de muros de marfim. Ficamos, porém, à beira da água, com a multidão que estava tomando fresco.

A noite estava, razoavelmente, isto é, tropicalmente quente. Chapéus, sobretudos, pressa, hora e outras insignificâncias tinham ficado do outro lado do Equador. A única preocupação que restava era de que aquela cidade de sonho, de folhagem verde intensamente iluminada, de imponente estatuária e montanhas altaneiras desaparecesse de repente se a gente tivesse a coragem de olhar para o lado.  Mas continuou, com uma enorme curva de caminho sucedendo a outra, ainda contornando o mar, ainda iluminada pelas luzes insolentes e onipotentes mas – deve-se pagar algum tributo aos deuses – impregnada do perfume dos carros que voavam. (Deve-se notar que o brasileiro, como motorista, pode paralisar qualquer chofer de taxi da Place de La Concorde. Os sulistas ciumentos dizem que um argentino pisando leva-lhe vantagem. Para mim, ele é mais que suficiente.)

Por fim, a torrente do tráfego se desviou da baía, entrou por um túnel ressoante onde todos buzinavam ao  mesmo tempo e foi sair numa extensão de praia em que as ondas livres do Atlântico Sul se alinhavam sob as estrelas  e se quebravam nas areias de cor de marfim ao pé dos refletores elétricos. Todos os que não estavam sobre rodas passeavam em miríades em calçadas de mosaico junto ao mar. Diante da praia, viam-se casas isoladas cujos proprietários deviam ter perdido a cabeça em todos os detalhes, arrebiques, caprichos, atributos e curiosidades daquilo o que se chama de “arquitetura” e que seus cérebros ou suas posses podiam abranger. E desde que as construções não se pareciam com qualquer outra coisa na terra, ajustavam-se exatamente ao inexplicável cenário que sob os altos céus os contemplavam.

— O nome desta praia é Copacabana – disseram meus companheiros.  – Não faz muito tempo que começou a ser construída. Não. Isso não é a cidade. É apenas um dos seus distritos. A cidade fica a muitos quilômetros de distância. Ainda há muitas outras praias pela frente, mas…”

Em: Cenas Brasileiras: um documento inédito — a presença de Kipling no Brasil, Rudyard Kipling, tradução de Pinheiro de Lemos, Rio de Janeiro, Record: [1977?], pp. 37-38





FELIZ ANO NOVO!

31 12 2010

Praia de Copacabana, Reveillon.  Foto:  Ladyce West

Recebi uma bela mensagem de Ano Novo, que repasso sem conhecer sua autoria.  Mas, vale a pena!  Um abraço a todos os meus leitores!

 

Dentro de alguns dias, como um trem, um Ano Novo vai chegar a essa estação.
Se você não puder ser o maquinista, que seja então o seu mais divertido passageiro.
Procure um lugar próximo à janela desfrute as paisagens com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando arbustos, riachos, tons mutantes de paisagem. Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou, não hesite.
Desembarque nela junto com os seus sonhos… 
Viver é a única coisa que não dá para deixar para depois…
Desejo que a sua viagem pelos dias de 2011, seja de PRIMEIRA CLASSE!