Natureza maravilhosa: “Olhos de boneca”

2 12 2025

 

Essa planta conhecida como Olhos de boneca leva o nome científico Actaea pachypoda.   Também é conhecida como erva-de-são-cristóvão-branca e tem como aparência essas bagas brancas que à medida que amadurecem ganham o ponto preto no meio, dando a ela a aparência de olhos de cristal. 

É natural da costa leste América do Norte (Estados Unidos e Canadá) assim como no centro-oeste do continente. Extremamente venenosa para o ser o humano, sua ingestão pode levar a óbito, tem a curiosidade de ser perfeitamente ingerida por algumas espécies de pássaros que  ajudam a proliferar a espécie.  Há abelhas, chamadas de abelhas da língua comprida que retiram pólen das flores brancas, que mais tarde se transformam nessas bagas. 

Elas são plantadas só como plantas ornamentais e gostam de sombra ou sombra parcial.  

 

 

Apesar de produzirem essas bagas volumosas de mais ou menos um centímetro de diâmetro, suas flores são muito delicadas, como mostra a foto acima.  Chegam a 75 cm de altura. 





Filhotes fofos: quatis

2 10 2025

Dois filhotinhos de quatis foram recuperados pelo Zoológico Municipal de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Foram resgatados na região de Barra Mansa e devem pertencer à mesma ninhada.  Depois de restabelecidos os quatis serão devolvidos à natureza.





Natureza maravilhosa: cornalina

18 09 2025

Essas flores são espetaculares.  Pertencem a uma árvore chamada no Brasil como Cornalina (pelo menos foi assim que uma amiga do sul me disse [Benthamidia florida, Cynoxylon floridum] .A subespécie urbiniana, da foto, é notável pelas suas brácteas brancas que se fundem nas extremidades, criando um efeito de gaiola em torno das flores. 

Cornalina, é um de muitos nomes dessa maravilhosa árvore, que se enche de flores, por mais ou menos duas semanas (Veja foto abaixo); é natural das montanhas do México. Mas também é conhecida, aqui no Brasil, como cornos, corniso-florido, corniso americano, corniso da Flórida, cornel branco e buxo falso (IA ajudou nisso aqui). A subespécie urbiniana é notável pelas suas brácteas brancas que se fundem nas extremidades, criando um efeito de gaiola em torno das flores. Essa subespécie com flores incomuns, não se abrindo completamente, juntando-se nas pontas, é mais rara. 

São árvores boas para urbanização pois são de porte pequeno podendo ser usadas em calçadas com postes. Mas por aqui são cultivada por sua beleza ornamental;  Pelas floradas, abundantes, pelas flores únicas. que a tornam um ponto focal nos jardins.

Pode ser usada em projetos de restauração de áreas urbanas e abandonadas mas lembrem-se de que é uma árvore de clima subtropical. No Brasil, elas se dão bem no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e em partes do sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.

 

 





Natureza maravilhosa: alce gigante

25 06 2025

O alce  gigante é o maior dos cervídeos.  Às vezes chega a dois metros de altura  no nível dos ombros e pode pesar meia tonelada. Os machos, que são maiores do que as fêmeas, têm uma galhada específica da espécie: uma parte cilíndrica e seus galhos fazem uma espécie de taça. A galhada pode atingir mais de um metro e meio de largura.  Ele só vive nas regiões próximas ao polo norte: Finlândia, Suécia, Noruega e Canadá.  A expectativa de vida deles é de vinte anos.  São ruminantes.  Eles se alimentam de folhas de árvores e plantas aquáticas, vivendo nas florestas dessas regiões próximas ao polo norte.  Conseguem correr bastante, mais de cinquenta quilômetros por hora e nadam muito bem. Mas não comem plantas rasteiras, porque seu corpo alto de pescoço curto não permite que o faça com conforto. As fêmeas têm uma única cria por gestação. 





Árvores: texto de Peter Wohlleben

20 06 2025

Ilustração gerada por IA.

“Uma árvore normal estende seus galhos até alcançar a altura da ponta dos galhos de uma vizinha do mesmo tamanho. Não vai além disso porque o espaço (e o local de melhor incidência de luz) já está ocupado. Depois fortalece os galhos que expandiu, e a impressão é de que existe uma verdadeira briga lá em cima. No entanto, desde o início, um par de árvores amigas de verdade cuida para que nenhum galho grosso demais se estenda na direção da outra. Elas não desejam tirar nada uma da outra, por isso só engrossam os galhos e os esticam na direção das “não amigas”. Esses pares de árvores mantêm uma ligação tão íntima pelas raízes que às vezes até morrem juntos.”

Em: A vida secreta das árvores, Peter Wohlleben, tradução de Patê Risssatti, Rio de Janeiro, Sextante: 2017





Filhotes fofos!

19 06 2025

Filhote de Asno Selvagem Persa ou Asiático, uma espécie rara de equino, nasceu no Zoológico de Chester na Inglaterra.  Essa é uma espécie em extinção, acredita-se que haja só 600 exemplares em todo mundo.





Filhotes fofos!

17 10 2024
Mamãe cisne e seus seis filhotes.




Visita de George Gardner ao interior do Brasil, 1839-1840

9 05 2020

 

 

fungos-bioluminescentes-grande11Exemplo de cogumelos luminosos, Mycena lucentipes.

 

“Certa noite, em princípio de  dezembro, quando passeava pelas ruas da vila de Natividade, observei alguns meninos que se divertiam com uns objetos luminosos, que a princípio supus fossem pirilampos; mas, fazendo indagações, descobri que era um belo fungo fosforescente, do gênero agaricus, que se produzia abundantemente nos arredores dali sobre as folhas murchas de uma palmeira nanica. No dia seguinte obtive grande número de espécimes e notei que variavam de uma a duas polegadas e meia de largura. Toda a planta dá à noite uma viva luz fosforescente, de um verde-pálido, semelhante à que emitem os vaga-lumes ou aqueles curiosos animais marinhos, os pyrosomae.  Por este fato e por crescer em palmeiras o povo lhe dá o nome de flor-de-coco. A luz emitida por uns poucos destes fungos, em quarto escuro, é suficiente para a gente ler.”

 

Em: Os campos e os arraiais (Natividade-Arraias- 1839-1840),  texto de George Gardner,  incluído no livro As selvas e o pantanal: Goiás e Mato-Grosso, seleção, introdução e notas de Ernani Silva Bruno, Organização de Diaulas Riedel, São Paulo, Cultrix: 1959, pp-83-84.

 

NOTA: George Gardner, (GB, 1812- 1849), médico, botânico e entomologista inglês,  percorreu algumas regiões do Brasil do Nordeste ao Brasil Central, entre 1836 – 1841,  registrando suas impressões no livro “Viagens no Brasil”.





Natureza maravilhosa: cogumelo “Hericium americanum”

13 04 2019

 

 

 

Hericium americanumHericium americanum

 

 

Hericium americanum é um cogumelo encontrado exclusivamente na América do Norte, e belo assim como uma cabeleira de boneca de pano, é um cogumelo comestível.  Não encontrei o nome dele em português. A tradução de seu nome do inglês é  cogumelo-dente cabeça de urso.  Cogumelo-dente refere-se a um grupo de cogumelos. Ele foi descoberto em 1984, pelo micologista canadense James Herbert Ginns.

 

 

 





O verde do meu bairro: Costela de Adão

23 03 2019

 

 

 

 

DSC03302aCostela de Adão, rua Marquês de São Vicente, Gávea.

 

 

Este ano a Costela de Adão está em todo canto.  É padrão estampado em tecidos para estofamento, vestidos, camisetas de ambos os sexos.  Virou moda.  Não me surpreende, é linda!  E dá em todo canto com um pouco de sol da manhã e sombra para ao resto do dia.  No passado víamos esta planta crescer em arbusto gigantesco pontuando praças publicas.  Recentemente ela parece ter sido preferida por jardins suspensos em edifícios residenciais como este da foto.  De qualquer jeito ela é queridinha dos cariocas, mesmo sendo natural do México.  Adaptou-se bem aqui, porque mesmo lá no hemisfério norte, ela gosta do clima tropical.  Seu nome científico é Monstera deliciosa, e pertence à família das aráceas. Tem folhas enormes, recortadas, que lembram vagamente o desenho dos ossos das costelas.

Ela gosta de um pouco de sol (da manhã) e sombra à tarde. Gosta do clima úmido, portanto seu transplante terá mais chance de sucesso se for feito na primavera ou verão. O solo deve ser mantido úmido, sem encharcá-lo.  Menos água no inverno, um pouco mais no verão. Cresce rapidamente e constantemente, portanto imagine um considerável espaço à sua volta sem plantas para que ela possa ocupá-lo livremente.  E deleite-se.