Policromia em cerâmica vidrada hexagonal
18 cm de largura
Damasco, Síria
Victoria & Albert Museum, Londres
Policromia em cerâmica vidrada hexagonal
18 cm de largura
Damasco, Síria
Victoria & Albert Museum, Londres
Faiança policromada
Itália, escola de Pesaro, 35 x 22 x 23 cm
Hermitage, São Petersburgo
Ladyce West é historiadora da arte e escritora. Seu primeiro livro de poesias À meia voz, foi publicado em novembro de 2020, pela Autografia. Encontra-se à venda em todas as livrarias e em ebook na Amazon.
Monumental tinteiro em faiança policromada, final do século XV (1475-1500)
29 cm de largura
À venda na Sotheby’s, leilão em 2013.
Tem formato de quatro lóbulos redondos que suportam as Quatro Virtudes Cardeais: Prudência, Coragem, Justiça e Temperança com quatro receptáculos, em base cruciforme.
Este tinteiro é um dos mais importantes exemplares em existência do trabalho da geração de escultores em faiança, que antecedem o conhecido artista Giovanni di Nicola Manzoni del Colle, de quem temos datas precisas para sua produção: entre 1507 e 1516. Pertence à mesma época das esculturas em terracota encontradas na região de Emília, ao norte da Itália, produzidas nas últimas décadas do século XV. As figuras alegóricas das Virtudes lembram, por causa da qualidade escultural, as de Compianto, datadas de 1487, hoje no Museu Metropolitan de Nova York.
Figura em indumentária completa, século VII-VIII
Cultura Maia, Península do Yucatan, México
Cerâmica policromada, 29 cm de altura
Metropolitan Museum, Nova York
Vaso em cerâmica
Axel Johannes Salto ( Dinamarca, 1889-1961)
Grés esmaltado
Edição Royal Copenhagen, 32 x 28 cm
Ladyce West é historiadora da arte e escritora. Seu primeiro livro de poesias À meia voz, foi publicado em novembro de 2020, pela Autografia. Encontra-se à venda em todas as livrarias e em ebook na Amazon.
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Vasilha apotecária, [albarello] 1375-1400
Valencia, Espanha
Cerâmica com decoração de banho de cobre, chamada lustro
Victoria & Albert Museum, Londres
A técnica do lustro para decoração foi iniciada no Iraque no século IX. Ceramistas usavam o lustro para fazer suas cerâmicas brilharem.
Primeiro a peça de cerâmica era feita normalmente (tanto vasilhas quanto azulejos) quando haviam esfriado, o desenho era então pintado por cima com um composto metálico. Depois então a peça voltava ao forno, dessa vez com restrição de oxigênio. Dessa maneira o composto metálico se separava deixando uma camada de cobre ou prata na superfícies da peça, que depois de polida essa camada então refletia a luz.
Essa técnica foi introduzida na Espanha vinda do Egito por volta do século XII. No século seguinte (XIII) a cidade de Málaga, dominada pelos muçulmanos, tornou-se um grande centro de produção dessa cerâmica. No século XIV, no entanto, depois da tomada da cidade pelos cristãos, Valência tomou o lugar de importância anteriormente liderado por Málaga. Os ceramistas continuaram, no entanto, a usar decorações tipicamente islâmicas, em bordas com desenhos abstratos ou que se assemelhassem à caligrafia árabe como nesse vaso.
John Dwight’s Fulham Pottery (Fulham, Inglaterra)
Grés, modelada a mão, vidrada a sal
Victoria & Albert Museum, Londres
Uma das mais antigas esculturas em cerâmica, encomendada pelo pai da menina que faleceu aos 6 anos no dia 3 de março de 1674. O pai fez o pedido para que se capturasse o seu retrato e assim pudesse perpetuar a memória da menina. Foi um gesto de grande dor e de luto dado pela família. Talvez tenha sido feita para uso caseiro, exibida dentro de casa, mas não se sabe exatamente a função dessa peça. Um trabalho extraordinário de escultura em cerâmica modelada.
A cultura Cucuteni-Trypillian refere-se a um povo do período Neolítico, (c. 4800-3000 a. E. C. ) na Europa Oriental. A área de domínio desse povo se estende das montanhas dos Cárpatos às regiões Dnieper, geograficamente localizadas no centro da moderna Moldávia e cobrindo partes substanciais do oeste da Ucrânia e nordeste da Romênia, abrangendo uma área de cerca de 350.000 km 2, com um diâmetro de cerca de 500 km.
A maioria dos povoamentos Cucuneni-Tripiliana consistia de pequenos assentamentos a 3 ou 4 quilômetros de distância entre eles, concentrando-se principalmente nos vales fluviais do rios Siret, Prut e Dniester. Uma coisa curiosa a respeito desses assentamentos é que aqueles mais orientais das populações pertencentes à cultura Cucuteni-Trypilliana (4.000 a 3.500 a. E. C.) construiram suas casas com grande densidade e alguns desses assentamentos tinham até 1.600 estruturas. Mas o que causa espanto nessa cultura foi a periódica destruição de assentamentos. Cada local habitado tinha uma vida de mais ou menos 60 a 80 anos. Não se sabe a finalidade da queima desses assentamentos. Alguns foram reconstruídos várias vezes em cima das habitações anteriores, preservando a forma e orientação dos edifícios mais antigos. Há um local, chamado de Poduri, na Romênia, que revelou treze níveis de habitação, construídos em cima uns dos outros ao longo de muitos anos.
Vaso para tulipas [Tulipeiro],1694
Adriaen Kocks ( Holanda, ? – 1701)
Faiança de Delft, 147 cm altura
Coleção da Coroa Britânica
São nove partes hexagonais separadas, com compartimentos separados para água. Cada uma delas possui seis cabeças de animais com as bocas abertas, formando uma floreira por onde uma tulipa ou qualquer outra flor seria enfiada. Entre o pedestal e a coluna de vasos seis vacas sustentam a coluna. Dois lados da base têm o retrato de William III. Esses vasos eram usados para decorar as lareiras nos meses da primavera e do verão quando o fogo não estava aceso.
Tigela, Irã, Nishapur, século X
Cerâmica, pintada e esmaltada, 8,89 x 18,42cm.
The Nasli M. Heeramaneck Collection
Los Angeles County Museum of Art (LACMA)