Eu, pintora: Jeanette Perreault

13 04 2017

Jeanette Perreault (Canadá, 1958)

Autorretrato no trabalho, 1988

Jeanette Perreault (Canadá, 1958)

óleo sobre tela, 45 x 60 cm

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Imagem de leitura — George Agnew Reid

27 03 2017

 

 

george Agnew reid (canada,1860 -1947) Fruto proibido, 1889, ost,Fruto Proibido

George Agnew Reid (Canadá, 1860-1947)

óleo sobre tela

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Resenha: “A terra inteira e o céu infinito de Ruth Ozeki

16 01 2017

 

b9876b10d38dd5ed69d799c92718cd75Autoria desconhecida.

Os dois elementos mencionados no título brasileiro do livro de Ruth Ozeki A Terra Inteira e o Céu Infinito formam um todo, uma unidade, um ser-tempo, pleno, indivisível. E foi justamente com o sentido de plenitude, de preenchimento emocional que acabei de ler um dos mais ricos livros de ficção (o quanto é ficção é debatível) dos últimos anos.  Ao fechar a última página, ao ler os apêndices, me dei conta de querer reler o livro, assim que for possível, pela certeza de que mesmo na releitura ainda não terei digerido tudo o que foi abordado nessas quatrocentas e tantas páginas.

Esta é uma obra complexa demais para caber nos poucos parágrafos de uma resenha. Extremamente atual, de fácil leitura, o livro de Ruth Ozeki nos leva a considerar assuntos sérios que ponteiam o horizonte cotidiano de todos nós e que raramente paramos para considerar em maior detalhe. Temos através dessa história de duas mulheres: uma jovem adolescente e uma mulher madura, que se encontram através do tempo, noções de zen-budismo, física quântica, meio ambiente, tsunami, lixo oceânico, bullying, doença mental, suicídio, Segunda Guerra Mundial,  relativismo da história, escolhas éticas e morais e um tanto de fantasia.  Tudo isso numa obra que consegue manter unidade integral, única, aberta, consistente e estética.

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Com essa variedade temática espera-se uma espécie de colcha de retalhos.  Mas isso não acontece.  Ruth Ozeki controla muito bem o texto e seu ritmo.  Ainda que não produza uma obra de suspense, eu me vi virando página após página, magnetizada pelo desenrolar da quase não-trama. Que feito!

A história é contada por duas vozes distintas: Ruth, uma mulher madura que vive numa ilha no Canadá e encontra um diário de uma jovem japonesa jogado ao mar. Resolve lê-lo. E nós lemos junto. Assim conhecemos Naoko a jovem japonesa que viveu nos EUA e voltou com sua família para o Japão onde sofreu todo tipo de preconceito e bullying. Não era suficientemente japonesa. Aos poucos sabemos dos problemas familiares, de seu pai, de seu tio avô e conhecemos sua bisavó, um dos personagens mais interessantes do livro que nos dá lições e lições de vida.

Mesmo que repleto de situações difíceis descritas em detalhe, ou talvez justamente porque são descritas em detalhe, consegui seguir em frente testemunha dos sofrimentos dos personagens, seguir seus passos, entender suas maneiras de pensar, quer pessoais quer culturais, e sair ao final estimulada, esperançada.

ozeki_ruthRuth Ozeki

Esta obra de ficção é repleta de informações factuais que se transformam diante dos nossos olhos em verdadeiras meditações. Dentre elas, quase imperceptível, está aquela do leitor criando sua obra na leitura do livro, como Proust, que tem um papel importante e interessante no livro, já havia notado [“todo leitor é leitor de si mesmo”].  Como acontece com Ruth ao ler o diário de Naoko. Há, de fato, tantas camadas de leitura entremeadas e possíveis que ao final do livro o desejo de reler é quase obrigatório. Com fortes personagens o leitor é levado pela mão a considerar postulados filosóficos diversos inclusive aqueles sobre o conceito de tempo, assim como considerações éticas em horas difíceis. Tudo isso num contexto contemporâneo que a pessoa comum não só entende mas sobre a qual é frequentemente convidada a opinar.

Há tempos não me encanto com uma obra de tal maneira.  Foi a primeira leitura de 2017 do meu grupo de leitura e todos os leitores se encantaram.  Recomendo com entusiasmo.

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Imagem de leitura — Anne C. Abgott

29 11 2016

 

 

anne-c-abgott-canada-going-topless-aquarela-sobre-papelTopless

Anne C. Abgott (Canadá, contemporânea)

Aquarela sobre papel





Sublinhando…

17 06 2016

 

 

 

Frances Jones BannermanJardim de inverno, 1883

Frances Jones Bannerman (Canadá, 1855-1940)

óleo sobre tela, 63 x 79 cm

Halifax Public Archives

 

 

“Murcha em meu peito a rosa da alegria
e uma só flor viceja — a da saudade.”

 

 

Domingos de Castro Lopes (Brasil, 1862-?) em Dia e Noite.

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Palavras para lembrar — Emily Dickinson

23 05 2016

 

 

Frederick Simpson Coburn (Canadian, 1871-1960) – The LetterA carta, c. 1905

Frederick Simpson Coburn (Canadá, 1871-1960)

óleo sobre tela, 77 x 62 cm

Coleção Particular

 

 

“Não há melhor fragata que um livro para nos levar a terra distantes.”

Emily Dickinson





Nossas cidades: Friburgo, RJ

16 05 2016

 

PAUL DUFF - Paisagem de Friburgo - 60 x 74 cm - OST - Ass. CID e Dat. 1966Paisagem de Friburgo,1966

Paul Duff (Canadá 1908-2014)*

óleo sobre tela, 60 x 74 cm

* Paul Duff tornou-se cidadão honorário do Rio de Janeiro, em 1976, depois de sua estadia no Brasil por um pouco mais de 10 anos como pintor. Sua especialidade no Brasil foram acima de tudo as plantas, flores e arbustos encontrados por aqui. Foi o primeiro cidadão canadense a obter a cidadania honorária.

 





Imagem de leitura — Emanuel Garant

3 12 2015

 

 

Emanuel Garant, (Canada, 1953)Leitura ao crepusculo, ost, 40x30, 2008Leitura ao crepúsculo, 2008

Emanuel Garant (Canadá, 1953)

óleo sobre tela, 40 x 30 cm





Filhotes fofos: ursinhos polares

26 07 2015

 

 

polar-bear-family-portraits.photograph, Thomas Kokta, Manitoba Canada.Foto: Thomas Kokta.

 

Uma família de ursos polares no interior da província de Manitoba no Canadá.





Imagem de leitura — Karin Wells

9 07 2015

 

Wells-KarinGwyneth

Karin Wells (Canadá, contemporânea)

óleo sobre tela, 60 x 75 cm

Karin Wells