A carta de amor, c. 1890
Franz von Defregger (Alemanha, 1835-1921)
óleo sobre madeira, 45 x 29 cm
A carta de amor, c. 1890
Franz von Defregger (Alemanha, 1835-1921)
óleo sobre madeira, 45 x 29 cm
Vanitas, 1662
Edwart Collier (Holanda, 1640-1710)
óleo sobre tela, 98 x 130 cm
Coleção Particular
“Em Rolândia, a Sociedade Pró-Arte congregava os órfãos da cultura germânica e europeia, e promovia leituras públicas de versos de Rilke, Heine, Goethe e Schiller, e as discussões de livros que já tinham sido banidos e esquecidos na Alemanha e que sobreviviam, espremidos entre as caixas de bananas, na distância daquelas terras, para iluminar, com suas visões do sublime, os caminhos de perplexidade dos fugitivos, como pequenos templos portáteis, como fragmentos de luz e sinaleiros na longa noite, como as estrelas fixas que orientam as rotas dos navios que cruzam o oceano, como as pepitas de ouro e de prata que, em suas expedições ao coração da Amazônia peruana, Günther Holzmann imaginava que encontraria, em leitos de rios e nas entranhas da terra virgem, e que o salvariam da pobreza e da desorientação de caminhante solitário em terras estrangeiras.”
Em: Bazar Paraná, Luís S. Krausz, São Paulo, Benvirá: 2015, p. 65
Paisagem de inverno
Hendrick Avercamp (Holanda, 1585-1634)
óleo sobre madeira, 29 x 46 cm
Kunsthistorisches Museum, Viena
Paisagem de inverno com patinadores em lago congelado
Anthonie Beerstraten (Holanda, 1635 – 1665)
óleo sobre tela, 102 x 127 cm
Coleção Particular

Caçadores na neve, [Janeiro]*, 1565
Pieter Brueghel, o velho (Flandres, 1525-1569)
óleo sobre madeira, 117 x 162 cm
Kunsthistorisches Museum, Viena
* da série dos doze meses dos quais só se conhece cinco
Paisagem de inverno com arapuca
Pieter Brueghel, o jovem (Flandres, 1564 – 1638)
óleo sobre madeira, 40 x 57 cm
Museu do Prado, Madrid
Inverno em Walchensee, 1923
Lovis Corinth (Alemanha, 1858-1925)
Óleo sobre tela, 70 x 90 cm
Städelsches Kunstinstitut, Frankfurt
Falésias de giz em Rügen, c. 1818
Caspar David Friedrich (Alemanha, 1774 – 1840)
óleo sobre tela, 90 x 71 cm
Oskar Reinhart Collection, Winterthur
Paisagem de inverno, efeito neve, 1888
Paul Gauguin (França, 1848-1903)
óleo sobre tela, 72 x 92 cm
Konstmuseum, Gothenburg
Cavaleiro de Bamberg, 1235
Escultor anônimo alemão
Arenito, 236 cm de altura
Catedral de Bamberg, Alemanha
Leitura, Karel Simunek (República Checa. 1869-1942) — Selo de livro
“Este era o único aspecto trágico dos livros: eles mudavam as pessoas. Mas não as realmente más. Essas não se tornavam pais melhores, maridos melhores, amigos melhores. Continuavam sendo tiranos, torturavam seus funcionários, filhos e cães, eram odiosos nas pequenas coisas e covardes nas grandes, e se rejubilavam com o constrangimento das vítimas.
— Os livros eram meus amigos — disse Catherine … — Acho que aprendi todos os meus sentimentos com os livros. Neles amei mais, sorri mais e aprendi mais do que em toda a minha vida sem leitura.”
Em: A livraria mágica de Paris, Nina George, Rio de Janeiro, Record: 2016, tradução de Petê Rissatti, página 63.
Mulheres num café, 1924
Pietro Marussig (Itália, 1879 – 1937)
Óleo sobre tela
Museo del Novecento. Milão
“Perdu havia organizado um clube de leitura para Madame Bomme e as viúvas da rue Montagnard, que quase nunca recebiam a visita de filhos e netos e já definhavam diante da televisão. Elas amavam livros, mas, além disso, a literatura era uma desculpa para a saírem de casa e se dedicarem à degustação de licores adocicados.
A maioria das senhoras escolhia obras eróticas. Perdu lhes entregava os livros disfarçados com sobrecapas de títulos mais discretos: Flora dos alpes, para A vida sexual de Catherine M., padrões de tricô provençal para O amante, de Duras, receitas de geleia de York para Delta de Vênus de Anaïs Nin. As degustadoras de licores eram gratas pelo disfarce — no fim das contas, as viúvas conheciam seus parentes, que viam a leitura como um hobby excêntrico de pessoas esnobes demais para ver televisão, e a literatura erótica como algo bizarro para senhoras com mais de sessenta.
No entanto, nenhum andador bloqueou seu caminho.”
Em: A livraria mágica de Paris, Nina George, Rio de Janeiro, Record: 2016, tradução de Petê Rissatti, página 45.
Menina lendo
Arkady Platov (Rússia, 1893-1972)
óleo sobre tela
“Obviamente livros são mais que médicos.Alguns romances são amorosos, companheiros de uma vida inteira; alguns são um safanão; outros são amigos que o envolvem em toalhas aquecidas quando bate aquela melancolia outonal. E muitos… bem. Muitos são algodão doce rosado, cutucam o cérebro por três segundos e deixam para trás um nada agradável. Como um caso de amor rápido e ardente.”
Em: A livraria mágica de Paris, Nina George, Rio de Janeiro, Record: 2016, tradução de Petê Rissatti, páginas 30-31

O livro de contos de fadas, 1911
Paul Beckert (Alemanha, 1856 – 1922)
Pastel, 70 cm de diâmetro
Senhora lendo, 1860
Ferdinand Max Bredt (Alemanha, 1860-1921)
Óleo sobre painel – 38 x 25 cm

Recado de amor, 1857
Carl Ludwig Becker (Alemanha, 1820-1900)
óleo sobre tela, 75 x 59 cm