Flores,1990
Aldemir Martins (Brasil, 1922-2006)
acrílica sobre tela, 80 x 60 cm
Flores,1951
Tadashi Kaminagai (Japão, 1899 – 1982)
óleo sobre tela colada em eucatex, 73 x 60 cm
Flores,1990
Aldemir Martins (Brasil, 1922-2006)
acrílica sobre tela, 80 x 60 cm
Flores,1951
Tadashi Kaminagai (Japão, 1899 – 1982)
óleo sobre tela colada em eucatex, 73 x 60 cm
Paisagem
Pedro Nascimento ( Brasil, 1927-1986)
óleo s tela, 50 X 65 cm
Marinha, 1980
Aldemir Martins (Brasil, 1922-2006)
acrílica sobre tela, 22 X 33 cm
Casa rural
Cláudio Arena (Brasil, 1945)
óleo sobre tela, 50 x 70 cm
Porto de Santos, 1986
Aldemir Martins (Brasil, 1922-2006)
acrílica sobre tela, 54 x 46 cm
Ribeiro Couto
Nasci junto ao porto ouvindo o barulho dos embarques.
Os pesados carretões de café
Sacudiram as ruas, faziam trepidar o meu berço.
Cresci junto ao porto, vendo a azáfama dos embarques.
O apito triste dos cargueiros que partiam
Deixava longas ressonâncias na minha rua.
Brinquei de pegador entre os vagões das docas.
Os grãos de café, perdidos no lajedo,
Eram pedrinhas que eu atirava noutros meninos.
As grades de ferro dos armazéns, fechados à noite,
Faziam sonhar (tantas mercadorias!)
E me ensinavam a poesia do comércio.
Sou bem teu filho, ó cidade marítima,
Tenho no sangue o instinto da partida,
O amor dos estrangeiros e das nações.
Oh, não me esqueças, nunca, ó cidade marítima,
Que eu te trago comigo por todos os climas
E o cheiro do café me dá tua presença.
Em: Poesia Brasileira para a Infância, Cassiano Nunes e Mário da Silva Brito, São Paulo, Saraiva: 1967, Coleção Henriqueta, p. 17.
Cabeça de cavalo
Cândido Portinari (Brasil, 1903 – 1962)
lápis de cera, 10 x 8 cm
Disparada, 2009
Plinio Afonso Frantz (Brasil, 1943)
acrílica sobre tela, 80 x 70 cm
Cena do interior com cavalos
Lucilio de Albuquerque ( Brasil, 1877 – 1939)
óleo sobre tela, 85 x 107 cm
Cavalo, 1990
Aldemir Martins (Brasil, 1922 – 2006)
acrílica sobre tela, 60 x 81 cm
Carregando Cana, 1973
Enrico Bianco (Itália/Brasil, 1918 – 2013)
óleo sobre chapa de madeira industrializada, 35 x 25 cm
Marinha com Cavalos,1958
Hector Carybé (Argentina/Brasil, 1911-1997)
Têmpera e vinil, 25 x 35 cm
Sem título
Alberto Massuda (Egito/Brasil, 1925 – 2000)
óleo sobre tela, 40 x 60 cm
Cena Rural com Cavalos
Georgina de Albuquerque (Brasil, 1885 -1962)
Óleo sobre tela, 60 x 88 cm
Cavalos, 1963
Mario Zanini (Brasil, 1907-1971)
óleo sobre tela, 34 x 57 cm
Cavalos, 1967
Lydio Bandeira de Mello (Brasil, 1929)
tempera e óleo sobre aglomerado, 46 X 72cm.
Querência, 2007
Nelson Jungbluth (Brasil, 1921 – 2008)
ácrilica sobre duratex, 100 x 100 cm
Cavalos no campo, 1935
Jordão de Oliveira ( Brasil, 1900 -1980)
óleo sobre tela, 60 x 92 cm
Cavalo, 1940
Orlando Teruz (Brasil, 1902 – 1984)
óleo sobre tela, 65 x 80 cm
Vicente do Rego Monteiro (Brasil, 1899-1970)
óleo sobre tela
Reynaldo Fonseca (Brasil, 1925)
óleo sobre tela, 38 x 46 cm
Gatos, s/d
Inha Bastos ( Brasil, 1949)
Aldemir Martins (Brasil, 1922-2006)
Nanquim aquarelado, 33 x 23 cm
Clóvis Graciano (Brasil, 1907-1988)
óleo sobre tela, 64 x 100 cm
Gustavo Rosa (Brasil, 1946-2003)
óleo sobre tela, 53 x 64 cm
John Graz (Suíça/Brasil, 1891-1980)
gravura sobre papel, nº 37, tiragem 200, 16 x 22 cm
Lilian Zampol (Brasil, 1963)
técnica mista, 60 x 60 cm
Carlos Anesi (Argentina/Brasil, 1945-2010)
óleo sobre tela, 63 x 53 cm
Di Cavalcanti (Brasil, 1897-1976)
óleo sobre tela, 60 x 81 cm
Isabel de Jesus (Brasil, 1938)
nanquim e guache sobre papel, 20 x 16 cm
Gato na cadeira, década de 1940
Marie Nivouliès de Pierrefort (França/Brasil, 1879-1968)
óleo sobre tela, 44 x 33 cm
Inos Corradin (Itália/Brasil, 1929)
Acrílica sobre tela, 60 x 60 cm
Stella Bianco (Brasil, 1944)
óleo sobre tela, 100 x 80 cm
Márcio Camargo (Brasil,1975)
óleo sobre tela, 20 x 30 cm
Lúcia M. Russo (Brasil, contemporânea)
óleo sobre tela, 70 x 70 cm
Inimá de Paula (Brasil, 1918-1999)
óleo sobre madeira, 38 x 60 cm
Oswaldo Goeldi (Brasil, 1895-1961)
xilogravura policromada, prova de artista, 23 x 30 cm
Aldemir Martins (Brasil, 1922-2006)
óleo sobre tela
Jorge de Lima
ERA UM POEMA frequente,
repetido,
com o menino nos braços
de uma virgem.
Desse poema presente
e sempre ouvido,
os tempos e os espaços tinham origem,
pois à origem do poema
sempre havia
essa virgem e o infante
e a poesia.
E era o início e era a extrema
da criação,
era o eterno e era o instante
da canção.
Em: Poesias Completas, Jorge de Lima, vol. IV, Rio de Janeiro, Cia. José Aguilar Editora: 1974.p. 58