Paisagem, 1932
Tarsila do Amraral (Brasil, 1886-1973)
óleo sobre tela, 40 x 46 cm
Trem, 1987
Agostinho Batista de Freitas (Brasil,1927 – 1997)
óleo sobre tela, 48 x 68 cm
Paisagem, 1932
Tarsila do Amraral (Brasil, 1886-1973)
óleo sobre tela, 40 x 46 cm
Trem, 1987
Agostinho Batista de Freitas (Brasil,1927 – 1997)
óleo sobre tela, 48 x 68 cm
Paisagem
Robson Farias Barros (Brasil, 1961)
óleo sobre tela, 16 x 22 cm
Fazendinha, 2012
Celso de Faria (Brasil, contemporâneo)
óleo sobre tela, 39 x 50 cm
Colheita de frutas, 1992
Agostinho Batista de Freitas (Brasil, 1927-1997)
óleo sobre tela, 80 x 120 cm.

Estrada de Santos
Agostinho Batista de Freitas (Brasil, 1927-1997)
óleo sobre tela, 50 x 70 cm
Praça
Helena Pereira da Silva Ohashi (Brasil, 1895 – 1966)
óleo sobre tela colada em placa, 50 x 60 cm
Vacas no Pasto, década de 1940
Win Van Dijk (Holanda-Brasil, 1905-1990)
óleo sobre tela, 60 x 73 cm

Marco Padrão e Ilha Porchat ao fundo Praia do Gonzaguinha, São Vicente, SP, 1968
Agostinho Batista de Freitas (Brasil, 1927-1997)
óleo sobre tela, 46 x 65 cm
Maria fumaça na paisagem campestre, 1992
Agostinho Batista de Freitas (Brasil, 1927-1997)
acrílica sobre tela, 50 x 71 cm
“É frequente ouvirmos alguém afirmar que só viaja à noite, por ser “muito pau” aguentar dez ou doze horas a olhar pelas janelas, sentados em bancos incômodos, sem ver nada de importância, a não serem pastos, matos e morros longínquos. É que esses cavalheiros são daqueles de quem falam as escrituras: “oculos habent sed non vident“. E deles tenho pena.
Para quem sabe ver, não há paisagens monótonas. Numa campina verdejante onde pasta o gado, nos rápidos segundos que durou a visão, se soubermos ver, notaremos se os bois estão gordos, qual a raça predominante, divertimo-nos com o bezerrinho assustado pelo treme instintivamente o nosso pensamento vai para a fazenda em que passamos a infância, ou visita à estância de amigos, e à nossa memória acodem episódios relacionados com o que acabamos de ver. A paisagem é desoladora, só pedras e mato ressequido, mas tem, no alto de um barranco ou encosta empedrada cortada a prumo, um coqueiro esguio, ou elegante ipê coroado de ouro e pensamos na linda fotografia que poderíamos tomar…
Até o repugnante quadro de uma rês morta e centenas de urubus, a se banquetearem uns, outros infartados, empoleirados nas árvores, é tema para uma série de divagações. De que teria morrido? Cobra? Erva? E figuramos o vaqueiro que, tendo visto de longe os tétricos necrófagos adejando em círculo, esporeia o cavalo para verificar, pesaroso, a perda, e depois or ao patrão dar a triste notícia nesse tom de mágoa, que conhecemos quando um vaqueiro fala da perda de uma cabeça de gado.
E enquanto a nossa fantasia trabalha, os quilômetros são vencidos e os minutos se passam sem que tenhamos tempo para nos aborrecer. Até na monotonia das travessias marítimas temos como nos distrair e ilustrar, vendo surgir as nuvens de peixes voadores, os numerosos golfinhos que afloram à superfície como se nadassem rolando sobre si mesmos, as gaivotas que adejam à volta do navio, ou o inesperado jato d’água de alguma baleia longínqua. E essas cenas nos ficam na memória, servindo mais tarde para tornar mais agradável a nossa conversação.
Estas considerações vieram-me de começo, quando ia dizer-lhes que a nossa viagem S. Francisco abaixo ia decorrendo sem que sentíssemos passarem os dias.”
Em: Caçando e pescando por todo o Brasil, 3ª série: no planalto mineiro, no São Francisco, na Bahia, de Francisco de Barros Júnior, São Paulo, Melhoramentos: s/d, pp. 139-140.
Francisco Carvalho de Barros Júnior (Campinas, 14 de dezembro de 1883 — 1969) foi um escritor e naturalista brasileiro que ganhou em 1961 o Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria de literatura infanto-juvenil.
Francisco Carvalho de Barros Júnior, patrono da cadeira n° 16 da Academia Jundiaiense de Letras, colaborou em vários jornais e revistas e é o autor da série Caçando e Pescando Por Todo o Brasil, um relato de viagens pelo Brasil na primeira metade do século XX, descrevendo diversos aspectos das regiões visitadas (entre outros botânica, animais e populações caboclas e indígenas).
Obras:
Série Caçando e Pescando Por Todo o Brasil
Primeira série: Brasil-Sul, 1945
Segunda Série: Mato Grosso Goiás, 1947
Terceira Série: Planalto Mineiro – o São Francisco e a Bahia, 1949
Quarta Série: Norte, Nordeste, Marajó, Grandes Lagos, o Madeira, o Mamoré, 1950
Quinta Série: Purus e Acre, 1952
Sexta Série: Araguaia e Tocantins, 1952
Tragédias Caboclas, 1955, contos
Três Garotos em Férias no Rio Tietê, 1951, infanto-juvenil
Três Escoteiros em Férias no Rio Paraná, infanto-juvenil
Três Escoteiros em Férias no Rio Paraguai, infanto-juvenil
Três Escoteiros em Férias no Rio Aquidauana, infanto-juvenil
Avenida São João com Ipiranga
Marcos Zechetto (Brasil, 1949)
óleos sobre tela
Paisagem urbana, s.d.
Takeshi Suzuki (1908-1987) V
óleo sobre tela, 60 X 73 cm

Esquina do Anhagabaú, SP, 1952
Jorge Mori (Brasil, 1932 – 2018)
óleo sobre placa, 54 x 65 cm
PINA – Pinacoteca do Estado de São Paulo
Mappin, 1991
Agostinho Batista de Freitas (Brasil, 1927-1997)
óleo sobre tela, 78 x 120 cm
Praça D. Pedro II, SP, abril de 1968
Innocêncio Borghese (Brasil, 1897- 1985)
óleo sobre tela colada em eucatex, 25 x 34 cm

São Paulo das motos, 2015
João Emílio Gerodetti (Brasil, contemporâneo)
técnica mista
Praça de Azevedo
Adolfo Fonzari (Itália/Brasil, 1880-1959)
óleo sobre papelão, 18 x 26 cm
PINA – Pinacoteca do Estado de São Paulo
Rua General Carneiro – São Paulo, 2004
Márcio Schiaz (Brasil,1965)
óleo sobre tela, 100 x 70 cm
Paisagem com trem, 1990
Agostinho Batista de Freitas (Brasil, 1927-1997)
óleo sobre tela
Bondinho do Pão de Açúcar, 1974
Agostinho Batista de Freitas (Brasil, 1927-1997)
óleo sobre tela, 42 x 64 cm
Agostinho Batista de Freitas (Brasil, 1927-1997)
óleo sobre tela, 54 x 73 cm
Yugo Mabe (Brasil, 1955)
acrílica sobre tela, 60 x 73 cm
São Paulo, Rio Tamanduateí, 1965
Innocêncio Cabral Borghese (Brasil, 1897-1985)
óleo sobre tela, 40 x 49 cm
Fernando Cassiani (Brasil, 1921-2001)
óleo sobre tela, 40 x 30 cm
Composição Urbana, São Paulo, 2013
Gilberto Primo (Brasil, contemporâneo)
acrílica sobre tela, 40 x 140 cm
Estação Cidade Jardim, São Paulo, 2005
Márcio Schiaz (Brasil, 1965)
óleo sobre tela, 31 x 70 cm
Menase Waidergorn (Romênia/Brasil, 1927)
óleo sobre tela, 50 x 40 cm








