Gatos e relógio, 1965
Emanoel Araújo (Brasil, 1940)
xilogravura policromada, 92 x 40 cm
“Os gatos que saem das casa não duvidam nem por um instante de cruzar fronteiras que só existem para os humanos.”
Takashi Hiraide, em O gato que nos visitou
Gatos e relógio, 1965
Emanoel Araújo (Brasil, 1940)
xilogravura policromada, 92 x 40 cm
Takashi Hiraide, em O gato que nos visitou
Moça lendo
Hirezaki Eiho (Japão,1881-1968)
Monzaemon Chikamatsu (1653-1724)
Bijin lendo
Hirezaki Eiho (Japão, 1881-1968)
xilogravura policromada sobre papel
Hubert Aquin (1929-1977)
Outono em Nara, 2011
Kazuyuki Ohtsu (Japão, 1935)
xilogravura policromada
Dodie Smith, em I Capture the Castle
Bijin lendo um carta, 1825
[DETALHE]
Utagawa Kunisada (Japão, 1786-1865)
Xilogravura policromada
O primeiro romance literário do mundo foi O romance de Genji, escrito em 1008, pela escritora e fidalga, Murasaki Shikibu. Ela foi poeta, romancista e dama de companhia na corte imperial durante o período Heian (794-1185). O período Heian na história japonesa se refere ao nome da capital do império que havia sido transposta de Nara para Heian-kio, hoje conhecida como Kioto. Na edição original de O romance de Genji, nenhum dos personagens era chamado por seu nome. Eram reconhecidos simplesmente por seus títulos obedecendo as regras da corte de Heian, já que o romance tinha intenção de ser lido por mulheres da realeza
Retrato Hans Conon von der Gabelentz, 1934
Conrad Felixmüller (Alemanha,1897-1977)
Xilogravura sobre papel feito à mão 39 x 49 cm
Wilhelm von Leibniz
Wilhelm von Leibniz (1646 – 1716)

Alphonsus de Guimaraens Filho
É Natal. Foram tantos os Natais…
Pois que é Natal mais uma vez, apreende
esse cântico longo que se estende
por terras, mares, não termina mais.
Natal mais uma vez. Uma vez mais,
o menino que só a estrela entende,
os pais que a treva inquieta, ela, a quem rende
a certeza das coisas abissais.
Pois que é Natal, pensemos no menino,
apenas no menino. E o contemplemos
no berço onde ora está, tão pequenino.
Já quanto aos pais, a meditar deixemos.
Sabem os pais qual a hora do destino.
Fingindo não saber, sonhando olhemos.
Em: Todos os sonetos, Alphonsus de Guimaraens Filho, Rio de Janeiro, Editora Galo Branco: 1996
Xilogravura japonesa policromada, Ukiyo-e.
Vai o rio em cantochão…
Suas águas se lamentam.
-Parecem pedir perdão
às pedras que as atormentam.
(Durval Mendonça)
Céu e água II, 1938
M.C. Escher ( Holanda, 1898-1972)
Xilogravura
Antes do voo da ave,
que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal
que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece,
e assim deve ser,
O animal,
onde já não está
e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve,
o que não serve para nada.
A recordação
é uma traição à Natureza,
Porque a Natureza
de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada,
e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa,
e ensina-me a passar!
Em: Poemas completos de Alberto Caeiro, Mensagem, Fernando Pessoa, Lima, Peru, Los Libros Mas Pequeños del Mundo: 2011, páginas 149-150.
Beleza japonesa
Yumeji Takehisa (Japão, 1884 – 1934)