WIlliam the conqueror, 1597-1618 (*)
Anônimo
óleo sobre madeira, 57 x 41 cm
National Portrait Gallery, Londres
(*) Não há retrato de William, the Conqueror, que viveu entre 1028-1087. Esse retrato foi pintado 500 anos depois de sua morte, por descrições da época.
Como vocês sabem, gosto de história medieval, estou sempre lendo sobre esse período. William, the Conqueror, [Guilherme I, o conquistador] foi o primeiro rei da Inglaterra, depois da invasão normanda em 1066. O que me levou a pensar nessa postagem foram os detalhes de sua coroação que permanecem até hoje, como vimos há uns poucos anos, na coroação de Rei Charles III, da Inglaterra.
- Os principais elementos da coroação dos dias de hoje datam do Pentecostes de 973, DC quando o rei Edgar convocou todos os arcebispos, bispos e juízes e todos os que tinha posição e dignidade, para se confraternizarem na Abadia de Bath para testemunha sua consagração como monarca. Naquele ano Pentecostes caía no dia 1º de Maio.
- Os reis de França eram ungidos com crisma, o óleo da consagração cristã, feito de azeite de oliva perfumado com uma resina aromática. William foi o primeiro rei normando a ser assim ungido, iniciando um ritual que permanece até os dias de hoje.
- Um dos mais importantes rituais adicionados à coroação foi o uso do Laudes Regiae [Aclamações Reais], hino que foi cantado na coroação de Carlos Magno, como Imperador do Império Romano no ano 800 e também cantado pelo clero na cerimônia de 1066.
- Outra influência ainda mais interessante foi a coroa usada por William, baseada no desenho da que coroou o rei Salomão, rei de Israel, como descrevem textos bíblicos, feita de ouro e pedras preciosas incluindo uma safira, uma esmeralda e um grande rubi central.
- Era de comum acordo, que ninguém poderia se tornar legalmente um rei sem ser coroado e ungido. E que a unção e o direito a ungir um monarca pertencia ao arcebispo.
Essas notas vieram do livro The Throne: 1,000 Years of British Coronations, Ian Lloyd, The History Press, 2023.







