Molly lendo, c. 1920
Rose Mead (Inglaterra,1867-1946)
óleo sobre tela
“Quando penso em todos os livros que tenho para ler, tenho a certeza de ainda ser feliz.”
Jules Renard
Molly lendo, c. 1920
Rose Mead (Inglaterra,1867-1946)
óleo sobre tela
Jules Renard
Somente agora é que vejo
que tens razão, meu amor…
Quem paga beijo com beijo
tem sempre saldo a favor.
(Narciso Nery)
Igreja de São Camilo, rua Conde de Bonfim, Tijuca, 1965
José Maria de Almeida (Portugal-Brasil, 1906-1995)
óleo sobre tela, 37 x 55 cm
“O outono é a única estação civilizada. A primavera é um descontrole glandular da Natureza. O inverno é o preço que a gente paga para ter o outono, e por isso está perdoado. O verão é uma indignidade. […] Clássicos ao pé do fogo, um vago cachorro e sherry seco contra o catarro. Um gentleman não deve suar, meu caro.”
Luis Fernando Verissimo, Em Algum Lugar Do Paraíso
Eça de Queiroz
Leitura, 2011
Reynaldo Fonseca (Brasil, 1925-2019)
óleo sobre tela
“O ciúme não nasce do amor, e sim do orgulho. O que dói neste sentimento, creia-me, não é a privação do prazer que outrem goza, quando também nós podemos gozá-lo e mais. É unicamente o desgosto de ver o rival possuir um bem que nos pertence ao cobiçarmos, ao qual nos julgamos com direito exclusivo, e em que não admitimos partilha. Há mais ardente ciúme do que o do avaro por seu ouro, do ministro por sua pasta, do ambicioso por sua glória? Pode-se ter ciúme de um amigo, como de um traste de estimação, ou de um animal favorito. Eu quando era criança tinha-o de minhas bonecas.”
José de Alencar, em Senhora, em domínio público.
Jarro e Frutas
Yolanda Mohalyi (Hungria-Brasil, 1909-1978)
aquarela sobre papel, 62 x 47 cm
Natureza morta, 1954
Vittorio Gobbis (Itália-Brasil, 1894-1968)
Óleo sobre tela, 73 x 92 cm
Jovem lendo, c. 1940
Assinatura ilegível a lápis
óleo sobre madeira, 54 x 43 cm
[Em leilão na Alemanha]
O quarto dela, 1963
Andrew Wyeth (EUA, 1917 -2009)
têmpera sobre placa
Coleção Particular
Alberto de Oliveira
“Deixa-me entrar, – dizia o sol – suspende
A cortina, soabre-te! Preciso
O íris trêmulo ver que o sonho acende
Em seu sereno virginal sorriso.
Dá-me uma fresta só do paraíso
Vedado, se o ser nele inteiro ofende…
E eu, como o eunuco, estúpido, indeciso,
Ver-lhe-ei o rosto que na sombra esplende.”
E, fechando-se mais, zelosa e firme,
Respondia a janela: “Tem-te, ousado!
Não te deixo passar! Eu, néscia, abrir-me!
E esta que dorme, sol, que não diria
Ao ver-te o olhar por trás do cortinado,
E ao ver-se a um tempo desnudada e fria?!”
Publicado em 1886. no livro Sonetos e poemas











