Imagem de leitura — Jan Toorop

29 08 2015

 

 

Jan_Toorop_-_Portret_van_Marie_Jeanette_de_Lange_001Retrato de Marie Jeanette de Lange, 1900

Jan Toorop (Holanda, 1858-1928)

óleo sobre tela

Rijksmuseum, Amsterdam





Flores para um sábado perfeito!

29 08 2015

 

 

COLETTE PUJOL -  Flores amarelas  Óleo Sobre tela colado sobre Eucatex, Assinado Canto Inferior Esquerdo, Medindo 40,00 x 30,00 (Flores amarelas, s.d.

Colette Pujol (Brasil, 1913-1999)

óleo sobre tela colado em eucatex, 40 x 30 cm





A língua na nossa identidade, texto de Eva Hoffman

29 08 2015

 

 

-theresa-bernstein-1923-the-immigrants.The Immigrants, 1923, oil on canvas, Thomas and Karen Buckley Collection.Os imigrantes, 1923

Theresa Bernstein (EUA, 1890-2002)

óleo sobre tela

Thomas & Karen Buckley Collection

 

 

“Por um tempo, assim como tantos outros emigrantes, estive, para todos os efeitos, sem linguagem, e da tristeza daquela condição, compreendi o quanto o âmago da nossa existência, a nossa compreensão de identidade, depende de ter uma língua viva dentro de nós. Perder toda a linguagem interna é sucumbir a uma escuridão inarticulada em que nos tornamos estrangeiros para nós mesmos; perder a habilidade de descrever o mundo é retratá-lo um pouco menos vívido, um pouco menos lúcido. E além, a riqueza na articulação propicia tonalidades de sutileza e nuance às nossas percepções e ao pensamento. Para mim, uma das passagens mais sensíveis na escrita de Nabokov é sua invocação dos sons do russo, ao final de Lolita. Lá ele evoca não só a melodia, a eufonia dos sons do russo, de maneira convincente, mas também a profundidade e a totalidade da existência da língua no nosso ser. É essa relação com a língua, mais do que o domínio superficial dela, que é difícil de duplicar nas línguas que se aprende posteriormente.”

 

 

Em: “The New Nomads”, Eva Hoffman, Letters of Transit: Reflexions on Exile, Identity, Language and Loss, ed. André Aciman, New York, The New Press: 1990, p. 48.
Tradução minha.