Cachorros jogando pôquer, 1903
C. M. Coolidge (EUA, 1844-1934)
Para a companhia de charutos, Brown & Begelow
A vantagem de uns dias de folga é que tive tempo de perambular pela rede. É impressionante a quantidade de informações a que temos acesso se nos deixarmos levar de link a link. Surfar me parece um pouco rápido demais. Perambular é mais o meu ritmo.
Entendo que tudo é uma questão de moda. Através de documentação, sabemos que a moda como imaginamos hoje — de qualquer item — é documentada desde o século XIV, no final da Idade Média ou início da Renascença, dependendo de como você classifica a época. Reis, príncipes, duques e demais nobres, banqueiros e grandes mercadores começaram a se vestir melhor com tecidos finos importados das terras orientais pela Rota da Seda. É a época em que itens de luxo como livros com iluminuras começaram a ser colecionados e roupas elegantes especialmente confeccionadas. O luxo ia aos poucos aparecendo, desafiando as rígidas leis suntuárias em exercício, até então, por toda a Europa.
Além disso sempre achei que conhecia a grande influência que os meios de comunicação exercem no público, do século passado ao presente. Cinema e televisão são meios de impacto muito grande. Mas confesso que fiquei surpresa ao ver quantificada e colocada em gráfico a influência do cinema na moda para a adoção de certas raças de cachorros, como animais de estimação. O gráfico abaixo me surpreendeu. É de um artigo publicado no Pacific Standard, chamado o Efeito Beethoven: o cinema nos leva à preferência de certas raças de cachorro. O título do artigo explica o conteúdo e o gráfico. Nele podemos ver a raça do cachorro, o nome do filme, o ano em que foi lançado e a sucessiva popularidade daquele tipo de cachorro, com o pico de demanda. Fiquei surpresa.






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