Imagem de leitura — David Brooke

7 12 2014

 

David Brooke (Inglaterra) , Reading in bed, acrílica 10 x 10 inchesLendo na cama

David Brooke (Inglaterra, contemporâneo)

acrílica sobre tela, 25 x 25 cm





Domingo, um passeio no campo!

7 12 2014

 

 

 

TERUZ, ORLANDO (1902-1984) - Paisagem em Teresópolis ao Fundo Dedo de Deus - RJ, óleo s tela, 33 X 55. Assinado c.i.d. e datado (1947)Paisagem em Teresópolis, ao fundo o Dedo de Deus, 1947

Orlando Teruz (Brasil, 1902-1984)

óleo sobre tela, 33 x 55 cm





Resenha: Há quem prefira urtigas, de Junichiro Tanizaki

7 12 2014

 

Shibai_Ukie_by_Masanobu_OkumuraCena de uma peça, [Shibai Ukie], c. 1740

[Teatro Edo Ichimura-za]

Masanobu Okumura (Japão 1686-1764)

 

 

Uma narrativa sensível e indireta. Delicada. Com um tema que me pareceu um tanto datado: divórcio. Foi difícil, para mim, me situar em um tempo anterior à Segunda Guerra Mundial, em um Japão cujas principais metáforas para a explicação dos sentimentos foram o teatro Kabuki ou músicas cantadas que diferenciam a língua falada em Tóquio da língua falada em outra área. As metáforas, extensas, nesse livro, vêm cheias de considerações que eu sabia estar perdendo, limitada pela minha ignorância sobre a cultura do país na época.

 

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A introdução à metáfora do teatro logo no início do romance passa ao largo de quem não conhece os personagens. Sim, no palco há uma boneca mulher, que não tem vontade própria. Mas é só isso? Não há de haver mais já que passamos tanto tempo enroscados naquela descrição. Encontrei-me consultando o Google a cada vinte páginas, tentando captar mais do que uma leitura superficial do texto.

Sim, a dúvida do casal, mais dele do que dela, de se separar ou não. Entregar-se à modernidade ocidental ou às tradições nipônicas de pré-guerra é óbvia, permanente e angustiante. Mas por ser parte de uma narrativa metafórica e oblíqua, leva muito tempo para ser desenvolvida.

 

junikiro-tanizakiJunichiro Tanizaki

Penei para achar uma maneira de relatar as minhas frustrações com o romance sem tentar desencorajar quem quer que seja de lê-lo, pois a opinião da maioria dos leitores desse romance é muito mais apreciadora do que a minha. Mas fui forçosamente lembrada dos romances do início do século XX, em que as histórias podem ser longas e um tanto repetitivas porque muitas vezes apareciam em capítulos semanais.

Definitivamente não recomendo sua leitura como uma introdução à literatura contemporânea japonesa, mesmo sendo este autor considerado um dos pais da moderna literatura do país.

 





Desafio #Poemaday – Nº 6 Tema, Cabelo

7 12 2014

 

???????????????????????????????Cremilda recebe flores, ilustração de Maurício de Sousa.

 

 

Meu cabelo

 

Ladyce West

 

 

Louro. Natural.
E daí?
Não nega a origem
Brasileira
Portuguesa
Celta
Escocesa, irlandesa
Dos antepassados.
Meu cabelo crespo
Pixaim, Judeu
Cristão-Novo,
Que começa a manhã
Arrepiado,
Rebelde, espantado
É só uma herança,
Bonança do passado,
Sobrevivente de guerras,
Da perseguição
Aos católicos,
Aos protestantes.
Da inquisição
E das mãos de Hitler.
Sim, meu cabelo
É louro, pixaim, rebelde,
Europeu,
Brasileiro,
Como eu.

 

 

©Ladyce West, Rio de Janeiro, 2014





11 Lembretes de Bill Gates dados aos alunos de uma escola — Nº 7

7 12 2014

 

???????????????????????????????Bolinha arrumou o quarto, ilustração Marjorie Henderson Buell.

 

“Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar as suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar o seu próprio quarto.”