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Omar Pellegatta (Italia, 1925 — Brasil, 2001)
óleo sobre tela, 46 x 55 cm
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Omar Pellegatta (Italia, 1925 — Brasil, 2001)
óleo sobre tela, 46 x 55 cm
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Anthony A. González (EUA)
óleo sobre tela
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Bisbilhotando na internet hoje, cheguei a essa estatística que coloco abaixo porque me pareceu estarrecedora, os dados são de 2007 ou seja quase sete anos atrás, mas acredito que não tenha havido qualquer mudança significativa. Refere-se a livros publicados em tradução.
2% dos livros publicados no Reino Unido e nos Estados Unidos são traduções.
13% na Alemanha
27% na França
28% na Espanha
40% na Turquia
70% na Eslovênia
Não tenho os dados sobre o Brasil. Não achei. Talvez não tenha sabido procurar. Talvez caia sob o véu do silêncio que aflige a nossa cena editorial.
Essas estatísticas foram mencionadas no artigo Writers attack ‘overrated’ Anglo-American literature at Jaipur Festival, do jornal inglês The Guardian, sobre a acusação de escritores não anglófonos da dominância mundial da literatura produzida nos países de língua inglesa. Não vou entrar no assunto, nessa postagem, mas me pergunto se no século XIX também havia muita reclamação sobre a dominância do francês nas letras mundiais, que dadas as devidas proporções me parece ter sido igualmente abrangente. Fica aqui a consideração.


