–
–
Um livro na hora de dormir, s/d
Emma Irlam Briggs (Inglaterra,1890-1951)
òleo sobre tela, 60 x 90cm
–
–
Nenhuma informação biográfica sobre a pintora, além do postado aqui.
–
–
Um livro na hora de dormir, s/d
Emma Irlam Briggs (Inglaterra,1890-1951)
òleo sobre tela, 60 x 90cm
–
–
Nenhuma informação biográfica sobre a pintora, além do postado aqui.
–
–
Reproduzo aqui, a quarta parte [de seis] uma coletânea de seis textos de Gilberto Freyre, escritos entre 1948 e 1951 para a revista O Cruzeiro, em que o sociólogo esclarece alguns pontos sobre a censura.
–
–
(parte IV) – Gilberto Freyre
–
–
Quando membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados – e nas comissões do Parlamento Nacional há quem trabalhe, embora em torno desse trabalho não se faça o menor ruído, mas, ao contrário, se mantenha um frio silêncio britânico, que da parte dos jornais chega a ser sistemático – fui dos que se colocaram contra o projeto de lei, traçado aliás com a melhor das intenções e o melhor dos brasileirismos, com que ilustres representantes da Nação pretenderam dar solução imediata ao problema das más histórias em quadrinhos. Solução violenta: acabando com o mal pela raiz. Tornando-o assunto policial.
Meu ponto de vista foi então o de que, nesse particular, o mal, poderia ser superado extra-policialmente pelo bem. A história em quadrinhos em si não era nem boa nem má: dependia do uso que se fizesse dela. E ela bem que poderia ser empregada em sentido favorável e não contrário à formação moderna do adolescente, do menino, ou simplesmente do brasileiro ávido de leitura rápida em torno de heróis e aventuras ajustadas à sua idade mental.
Agora, uma revista do Rio, especializada em publicações para rapazes, moças e crianças que, em vez de desdenhar, dá a melhor das suas atenções às histórias em quadrinhos, divulga o seguinte: que jornais britânicos do porte de “The Times” e “The Manchester Guardian” acabam de publicar palavras de ingleses eminentes que, tendo resolvido estudar o assunto, chegaram à mesma conclusão a que chegamos alguns de nós, brasileiros, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara, quando enfrentamos o mesmo problema em 1949. Primeiro, que as histórias em quadrinhos “constituem elementos de ajuda na alfabetização”. Segundo, “contribuem para o ajuste da personalidade às lutas da agitada época por que passa o mundo”.
Um desses ingleses é o Reverendo Morris. Para ele – já era o nosso critério, no Brasil, em 1949 – as histórias em quadrinhos “preenchem a necessidade que tem a mente infantil de histórias de ação e de aventuras, concentradas em torno da figura de um herói”. Além do que constituem o que alguns chamam de “ponte para a leitura”.
Mas não ficam ai os argumentos do educador inglês, divulgados pela revista brasileira. Vão além. E como coincidem em vários pontos com as evidências por alguns de nós reunidas em 1949 a favor das então combatidíssimas histórias em quadrinhos, voltarei ao assunto para fixar tais coincidências.
–
–
Em: Pessoas, coisas e animais, de Gilberto Freyre, — ensaios e artigos reunidos e apresentados por Edson Nery da Fonseca, São Paulo, edição especial MPM Casablanca-Propaganda: 1979.
–
–
–
–
Uma votação na internet decidiu o nome de um filhote de elefante no zoológico de Viena. O nome escolhido faz justiça ao elefantinho: Tuluba – “orelhas enormes“, na língua africana wolof. Veja como esse elefantinho tem orelhas grandes! Foram cerca de 10 mil votos e o nome escolhido teve 60% deles.
–
–
–
-]
–
–
–
Lá se vão as andorinhas
buscando novo verão
batendo as pretas asinhas
sob o azul da imensidão.
–
(Waldyr dos Santos)