Letícia Alves
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Iniciamos hoje a série de postagens com jovens profissionais. São pequenas entrevistas que têm como objetivo auxiliar aqueles que precisam tomar uma decisão sobre a profissão a seguir. Muitos leitores deste blog estão no processo de considerar o que fazer, como planejar o futuro. Estas entrevistas, esperemos, irão nos lembrar das diversas possibilidades que cada um tem.
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Letícia Alves, bibliotecária
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Perfil:
Sou uma pessoa sempre ávida por novidades, inquieta e por isso me canso rapidamente da rotina.
Que tipo de trabalho você faz?
Eu catalogo mapas e plantas de Arquitetura, disponibilizando esses materiais para consulta via catálogo da biblioteca na Internet e nos terminais locais. Atendimento ao usuário, orientação de pesquisa e normalização de trabalhos científicos.
Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?
Sim, eu trabalho no campo em que me formei. Me formei em Biblioteconomia na Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2004 e defendi meu mestrado na mesma instituição em 2009. Atualmente, sou bibliotecária na Escola de Arquitetura da UFMG.
Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?
À época do meu curso seria necessário o aprendizado do formato MARC (ferramenta internacional de intercâmbio de informação entre sistemas de dados), além do estudo de materiais especiais como os mapas que trabalho atualmente. Mas tive notícias que na nova grade curricular do curso de Biblioteconomia da UFMG já contempla essas duas deficiências que apontei.
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O que você faz para continuar a se atualizar?
Leio artigos científicos da área, livros, sites da internet e procuro participar de cursos de aperfeiçoamento ministrados pela própria universidade para os bibliotecários do sistema de bibliotecas da UFMG.
Você precisa usar alguma língua estrangeira freqüentemente?
Sim. Francês, Inglês e Espanhol.
Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?
Ter em mente o que gosta de fazer, perspectiva de atuação no mercado, e atualização constantes mesmo enquanto estiver estudando. Escolher mesmo o que gosta, pois escolher a profissão da moda ou por dinheiro não é a melhor solução.
Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter?
Meu twitter é @leticialves, lá eu posto de tudo inclusive nada de interessante também, ou digamos, não científico.
E tenho um blog que pode ser considerado pessoal, onde posto sobre coisas do cotidiano, filmes, músicas, poemas e afins.
O endereço dele é: http://tempestade-jesuisentraindechercher.blogspot.com/

![arq[1]](https://peregrinacultural.com/wp-content/uploads/2011/02/arq11.png?w=510&h=387)





L. it turned out really well. Letícia was an excellent choice to open the series. I hope all the others you’ve invited will contribute. I think it’s important to show a variety of experiences… H.
Thanx, Harry
Querida Ladyce:
Parabéns por mais essa iniciativa. Embora a experiência me pareça um farol que ilumina para dentro, é válido proporcionar aos jovens informações sobre profissiões diferentes; opções às vezes distantes de seu conhecimento, mas perto de sua vocação. Letícia está certa ao mencionar a importância de conhecer seus gostos também quando da escolha de uma carreira; acredito que devemos nos tornar profissionais carregando conosco um lado amador – o do amor.
Finalizando, gostaria de sugerir aos jovens universitários que se lembrem: “somos mais do que o trabalho que executamos” e nossa vida adulta é de fato iniciada quando somos capazes de nos dedicar e nos responsabilizar pelos outros. Estamos no mundo pelo outro.
Abraços, da Nanci.
Nanci, bom ter você por aqui de novo, dando apoio e contribuindo, como agora com observações de valor.
Eu mesma, muitos anos atrás, pipoquei de profissão em profissão, sem saber ao certo o que iria me satisfazer. Aos 8 anos – pianista; aos 10 – astrônoma; aos 13 – engenheira naval; aos 17 — a medicina me atraía; aos 18 — letras; aos 21 — historiadora da arte. Que leque hein?
Recentemente tive a experiência de ver uma sobrinha soçobrar entre algumas opções e finalmente decidir por Direito. Mas hoje, conheço muita gente que não trabalha no ramos em que se formou, quer tenha tido uma educação universitária, quer tenha tido uma educação técnica. Há muitos campos se abrindo e acho que está mais difícil mesmo.
Mas, como você, acredito que temos que fazer aquilo que amamos, porque a vida fica mais fácil, porque trabalhar parece mais brincar do que uma obrigação, porque temos a oportunidade de mostrar a nossa criatividade.
Muito obrigada pelo seu enfoque, um beijinho, Ladyce
Oi, Ladyce!
Fui agradavelmente surpreendida por esta tua iniciativa… Ter escolhido para iniciar justamente pela profissão de bibliotecária (a minha escolha – que exerço desde a década de 80). No meu caso, sou apaixonada pela biblioteca escolar e atualmente trabalho em uma escola estadual técnica (pós média) na área da saúde, em Porto Alegre. Os desafios são muitos, mas é extremamente gratificante, principalmente auxiliar nosso usuário a iniciar (ou continuar/retomar) suas leituras, incentivando o prazer de ler. Auxiliar nas pesquisas exigidas pelos cursos, ensinando pessoas que estão retomando seus estudos depois de anos fora da escola…
Abç gaúchos
Biblioteca ETS
Kátia, pois ontem mesmo,quando postei sobre a Letícia Alves, pensei em você e no seu blog. Estou tentando dar a idéia de uma maior variedade de profissões. Minha sobrinha passou por essa decisão recentemente e aos 16-17 anos os jovens não têm informações sobre as profissões “menos comuns”. Mas vou colocá-las todas… Estou tentando colocar pessoas com menos de 35 anos, para que haja maior empatia.
Quanto a começar pela bibliotecária foi simples, este blog tinha que fazer isso, você não acha?
Um grande abraço, Ladyce
A Peregrina Cultural falou-me de você. Meu nome é Cíntia. Gostaria de participar de seu grupo de leituras. Abraços. Obrigada