
Iguana marinho, foto Penelope Curtis, AP.
Os animais das ilhas Galápagos têm sido amplamente estudados desde o tempo de Darwin, exceto os insetos, incluindo os mosquitos. Agora, um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, baseando-se no mosquito Aedes taeniorhynchus, uma das três espécies de mosquitos habitando o arquipélago, revela que esta espécie, que não foi introduzida pelo homem, mas que habita as ilhas há mais de 200.000 anos, tem evoluído muito, tornando-se quase uma variedade distinta.
Uma das descobertas é a de que esse mosquito foi se adaptando ao sangue dos lagartos, tartarugas e outros répteis, e não se limita a alimentar-se do sangue de mamíferos como acontece com o mesmo mosquito no continente.
Este poderia ser um problema preocupante se um vírus como o do Nilo Ocidental [West Nile vírus] chegasse às ilhas. Pois o vírus poderia se propagar com uma rapidez inimaginável. Os pesquisadores sugeriram então que todos os aviões e barcos que chegassem ao arquipélago fossem tratados com pesticidas, para evitar quaisquer conseqüências de um eminente desastre ecológico.
Fonte: New York Times





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