
Vaso chinês com dragão, pintura de Gary Michaels.
Anjo da Guarda
Emílio Moura
Dentro da sala meio escura
o Dragão salta do vaso.
Nenhuma espada em minha mão.
O tapete foge, o teto estica-se.
“ – Dorme, dorme, meu filhinho…”
Quem é que pega o Monstro
E prega o Monstro no vaso?
Alguém está pegando o Monstro…
Em: Antologia Poética para a infância e a juventude, Henriqueta Lisboa, Rio de Janeiro, INL: 1961
Emílio Guimarães Moura (14 de agosto de 1902, Dores do Indaiá—28 de setembro de 1971, Belo Horizonte) foi um professor universitário, poeta modernista e redator dos periódicos Diário de Minas, Estado de Minas e A Tribuna de Minas Gerais. Moura foi também um dos fundadores da FACE-UFMG, onde lecionou e da qual foi o primeiro reitor.
Obras:
Ingenuidade (1931)
Canto da hora amarga (1936)
Cancioneiro (1945)
O espelho e a musa (1949)
O instante e o eterno (1953)
A casa (1961)
50 Poemas escolhidos pelo autor (1961)
Itinerário Poético (1969)





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