Porque é Carnaval…

24 02 2009

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Carnaval, 1968

Emiliano Di Cavalcanti ( RJ 1897 – RJ 1976)

Óleo sobre tela

 

 

 

 

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DI CAVALCANTI

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo (Rio de Janeiro RJ 1897 – idem 1976). Pintor, ilustrador, caricaturista, desenhista, gravador, muralista. Inicia a carreira artística em 1908. Em 1914 publica seu primeiro trabalho como caricaturista na Revista Fon-Fon. Em 1917, muda-se para São Paulo, freqüenta aulas de direito no Largo São Francisco e o ateliê do pintor impressionista Georg Elpons (1865-1939). Realiza a primeira individual de caricaturas na livraria O Livro. A partir de 1918, integra o grupo de artistas e intelectuais de São Paulo com Oswald de Andrade (1890-1954) e Mário de Andrade (1893-1945), Guilherme de Almeida (1890-1969) , entre outros. Trabalha como diretor artístico da revista Panóplia, em 1918, em São Paulo, e ilustra a revista Guanabara, em 1920, sob o pseudônimo Urbano. Em 1921 ilustra A Balada do Enforcado, de Oscar Wilde (1854-1900), e publica, em São Paulo, o álbum Fantoches da Meia-Noite. É um dos idealizadores e organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, autor do material gráfico da exposição. Muda-se para a Europa como correspondente do jornal Correio da Manhã. Em Paris, estabelece ateliê em Montparnasse e freqüenta a Academia Ranson, onde conhece artistas e intelectuais. Retorna ao Rio de Janeiro em 1925 e em 1928 filia-se ao Partido Comunista do Brasil – PCB. No ano seguinte, faz a decoração do foyer do Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. Em 1931 participa do Salão Revolucionário e funda em São Paulo, em 1932, com Flávio de Carvalho (1899-1973), Antonio Gomide (1895-1967) e Carlos Prado (1908-1992), o Clube dos Artistas Modernos, CAM. Na Revolução Constitucionalista fica preso por três meses como getulista. Em 1933, casa-se com a pintora Noemia (1912-1992), sua aluna. Publica o álbum A Realidade Brasileira, série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalha na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial. Retorna ao Brasil em 1940; publica poemas na Antologia de Poetas Brasileiros, organizada por Manuel Bandeira (1884-1968). Publica o livro de memórias Viagem da Minha Vida: memórias em três volumes (V.1 – Testamento da Alvorada, V.2 – O Sol e as Estrelas e V.3 – Retrato de Meus Amigos e … dos Outros) editado pela Editora Civilização Brasileira. Premiado em 1971 pela Associação Brasileira dos Críticos de Arte – ABCA. Em 1972 publica o álbum 7 Xilogravuras de Emiliano Di Cavalcanti, pela Editora Onile, e recebe o Prêmio Moinho Santista. Em Salvador, recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Federal da Bahia – UFBA, em 1973

 


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