
Neste último número da revista The Economist, há um artigo muito interessante sobre a evolução do ser humano. Nele o professor da Universidade de Harvard, Richard Wrangham considera a probabilidade dos seres humanos terem se desenvolvido em humanos principalmente pelo descobrimento e manutenção do hábito de se comer alimentos cozidos. Ou seja, depois que aprendemos a cozinhar os alimentos encontrados na natureza, depois que aprendemos a assar a carne dos animais que caçávamos, o desenvolvimento do ser humano se modificou muito e facilitou o crescimento dos nossos cérebros da maneira que conhecemos.
Cozinhar é universal para todos os seres humanos. Não há uma única cultura, um único grupo humano que não dependa da preparação da comida no fogo. E há ainda um outro detalhe de grande importância de acordo com a pesquisa de Wrangham: o consumo de uma refeição em que o alimento é cozido no início da noite, em grupo, com família e amigos, é padrão, é o normal em todas as sociedades conhecidas. E que sem cozinhar seu alimento o cérebro humano – que consome de 20 a 25% da energia do corpo – não poderia trabalhar o tempo todo. Ele ainda advoga que a humanidade e a comida cozida nasceram simultaneamente.
Com o cozimento dos alimentos há 3 grandes mudanças que favoreceram o desenvolvimento de seres humanos como os conhecemos: 1) moléculas nos alimentos são quebradas em fragmentos de mais fácil digestão. 2) As moléculas de proteína quando quebradas revelam cadeias de aminoácidos em que as enzimas digestivas podem ser mais facilmente processadas. 3) O calor amacia os alimentos. Isto os faz mais fáceis de digerir. Assim o corpo usa menos calorias para ingerir e digerir o alimento cozido do que o faz com o alimento cru.
Para a defesa de sua tese, Dr. Wrangham, usou de pesquisas em diversos outros campos. Para maior detalhamento do que ele fez, por favor, clique aqui: THE ECONOMIST. É importante, no entanto, lembrar que a contribuição que ele faz ao estudo da evolução do ser humano é a ligação entre a comida cozida e a humanidade.





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