Chuvinha Serena e Mansa
Gevaldino Ferreira
Que boa que és, chuvinha!
Chuvinha serena e mansa
caindo assim levezinha,
reverdecendo a campina,
molhando o pelo do gado
batendo no meu telhado,
trazendo um pouco de frio.
Trazendo sono às crianças
trazendo alegria ao rio.
Chuvinha que foi neblina.,
que depois virou garoa;
chuvinha serena e fina,
chuvinha serena e boa
que veio do céu cantando,
deixando o campo molhado,
germinando as sementeiras,
deixando o mato contente;
molhando a palha nas eiras,
molhando a terra e o arado,
molhando tudo, molhando,
molhando a alma da gente.
Chuvinha serena e mansa
caindo assim levezinha,
reverdecendo a campina,
molhando o pelo do gado
batendo no meu telhado,
trazendo um pouco de frio.
Trazendo sono às crianças
trazendo alegria ao rio.
Chuvinha que foi neblina.,
que depois virou garoa;
chuvinha serena e fina,
chuvinha serena e boa
que veio do céu cantando,
deixando o campo molhado,
germinando as sementeiras,
deixando o mato contente;
molhando a palha nas eiras,
molhando a terra e o arado,
molhando tudo, molhando,
molhando a alma da gente.
Gevaldino Ferreira (RS 1912) —
Poeta, carreteiro, tropeiro de gado, jornalista, crítico, técnico rural, fitopatologista, chefe do Laboratório Bromatológico do Rio Grande do Sul Flores da Cunha, diretor do ensino no Senai de Porto Alegre, membro da Academia Sul-rio-grandense de Letras e da Estância da Poesia Crioula.
Também usou os seguintes cognomes: Conde de Ani e Fábio Ferreira Jr.
Obras:
Cantigas Que Vêm da Terra Poesia 1939
Caravana Sentimentalista Poesia 1937
Poemas da Alvorada de Mim Mesmo Poesia 1976
Seara Alheia Crítica, teoria e história literárias 1971
Tapera da Saudade Poesia 1940
Obrigada Meu DEUS por essa chuvinha A natureza agradece
eu também
Eu gosto tanto desse poema! Acho uma graça! E também gosto de chuvinha. Obrigada pela visita,