Os defensores da constituição.
10 de setembro de 1932
Voou sobre a cidade um avião da ditadura. Mas não bombardeou. Voaram depois aviões paulistas.
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11 de setembro de 1932
Dia calmo, sem grandes boatos. Apenas grande número se nota de soldados que descansam. Parece que há entre as tropas paulistas falta de armas e munições, agora em numero maior. É difícil ver-se um fuzil metralhadora, e, mesmo os fuzis mauser, arma ordinária no exército, escasseiam. Incrementam-se os batalhões de bombardas, lança-chamas e lança-minas. Há grande quantidade de munições, no que se diz, para essas armas.
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Transcrição do Diário de Gessner Pompílio Pompêo de Barros (MT 1896 – RJ 1960), Itapetininga, SP, página 143-144 em referência à Revolução Constitucionalista de 1932.









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