Forte de Copacabana, Rio de Janeiro
Símbolo
Brant Horta
Bandeira de minha terra,
Pano sagrado e gentil,
Em cujas dobras se encerra
O coração do Brasil;
Emblema que nos recorda
As mais gratas tradições,
Vibrando na mesma corda
Milhares de corações;
Pano verde – alma esperança
Na senda do progredir;
Ouro e azul – mar de bonança,
De opulência no porvir;
Ouro e verde – escrínio d’alma
Altiva desta nação,
Quer oscilante na calma
Tranqüila da viração;
Quer no choque árduo e tremendo
Das batalhas imortais,
Quer nas águas, destemendo
A fúria dos temporais,
Que sem desfalecimentos
Tu, Bandeira verde e azul,
Desfraldada aos quatro ventos
Domines de norte a sul.
Na semana da pátria, um poema para crianças, jovens e adultos.
Francisco Eugênio Brant Horta ( Juiz de Fora, MG 1876 – Rio de Janeiro, RJ 1959) — Poeta, tradutor, trovador, teatrólogo, jornalista, professor, músico, membro fundador da Academia Mineira de Letras.
Pseudônimos:
1) Brant Horta
2) Bisneto Fonce
Obras:
As duas Teles, Teatro 1934
Harpa Eólia, Poesia 1912
Lirae Carmen, Poesia 1905
Via Lucis, Poesia 1937





