“Minha nossa é o carro deles!… Pare, por favor… eu desço”, Tintin o detetive belga, por Hergé.
Todo “barbeiro” sustenta
que a batida foi assim:
– Veio um poste a mais de oitenta,
na contra-mão, contra mim!…
(Izo Goldman)
Todo “barbeiro” sustenta
que a batida foi assim:
– Veio um poste a mais de oitenta,
na contra-mão, contra mim!…
(Izo Goldman)
Sou jardineiro imperfeito,
pois, no jardim da amizade,
quando planto um amor-perfeito,
nasce sempre uma saudade…
(Adelmar Tavares)
Num retrato amarelado,
a saudade em mim se deu.
Ontem tinha o pai ao lado
Sem ele, hoje, o pai sou eu.
(José Feldman)
Devo-te oitenta! Mas quero
pagar-te em nota de cem…
– Me empresta mais vinte! Espero
devolver no mês que vem!
(Renato Alves)
Ao ler, na fábrica, o aviso
dizendo “vagas não á”,
comenta alguém num sorriso:
– nem para o emprego do “H”…
(Waldir Neves)
“Coma conosco, querida!”…
Confusa e num gesto tosco,
a moça, olhando a comida:
– Quero provar o “conosco”!
(Elisabeth Souza Cruz)
“Don Juan” de última laia,
o meu amigo Amaral
namora até minissaia
pendurada no varal…
(Calixto de Magalhães)
Do meu anúncio em jornal
gostei tanto quando li
que antes do prazo final
comprei tudo o que eu vendi.
(Abílio Kac)
Procurei a felicidade
por este mundo sem fim,
sem saber que na verdade
estava dentro de mim.
(José Carlos Dutra do Carmo)
Estrada, ilustração de Stevan Dohanos, 1956.
Destino é força que esmaga…
Credor austero, tremendo:
– Manda a conta e a gente paga,
sem saber que está devendo.
(Barreto Coutinho)









