Os grupos de leitura selecionam os melhores do ano!

10 12 2018

 

 

birdbook camille engelPenas e ficção

Camille Engel (EUA, contemporânea)

óleo sobre madeira,  50 x 40 cm

 

 

Dois grupos de leitura votaram nos livros lidos durante o ano.

 

Ao Pé da Letra

(grupo formado por 10 pessoas, leu 14 livros este ano):

 

1–- A terra inteira e o céu infinito, Ruth Ozeki

2 — Bartleby, o escrivão, Herman Melville

3 — A moça com brinco de pérola, Tracy Chevalier

4 — O caminho de casa, Yaa Gyasi

5 — As brasas, Sándor Márai

6 — Be Rio, Marco Machado

7 — O homem sem doença, Arnon Grunberg

8 — Um cavalheiro em Moscou, Amor Towles

9 — Pequenos incêndios por toda parte, Celeste Ng

10 — Nosso homem em Havana, Graham Greene

11 — O sol nasce para todos, Harper Lee

12 — A verdade sobre o caso de Harry Quebert, Joël Dicker

13 — Toda luz que não podemos ver, Anthony Doerr

14 — O leitor do trem das 6h27, Jean-Paul Didierlaurent

 

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Melhor livro do ano

 

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1º lugar — Um cavalheiro em Moscou

Amor Towles

Editora Intrínseca, 2018, 464 páginas

SINOPSE: Nobre acusado de escrever uma poesia contra os ideais da Revolução Russa, Aleksandr Ilitch Rostov, “O Conde”, é condenado à prisão domiciliar no sótão do hotel Metropol, lugar associado ao luxo e sofisticação da antiga aristocracia de Moscou. Mesmo após as transformações políticas que alteraram para sempre a Rússia no início do século XX, o hotel conseguiu se manter como o destino predileto de estrelas de cinema, aristocratas, militares, diplomatas, bons-vivants e jornalistas, além de ser um importante palco de disputas que marcariam a história mundial. Mudanças, contudo, não paravam de entrar pelo saguão do hotel, criando um desequilíbrio cada vez maior entre os velhos costumes e o mundo exterior. Graças à personalidade cativante e otimista do Conde, aliada à gentileza típica de suas origens, ele soube lidar com a sua nova condição. Diante do risco crescente de se tornar um monumento ao passado até ser definitivamente esquecido, o Conde passa a integrar a equipe do hotel e a aprofundar laços com aqueles que vivem ao seu redor. Com sua perspectiva única de prisioneiro de duas realidades distintas, o Conde apresenta ao leitor sua sabedoria e sensibilidade ao abandonar certos hábitos e se abrir para as incertezas de novos tempos que, mesmo com a capacidade de transformar a vida como a conhecemos, nunca conseguirão acabar com a nobreza de um verdadeiro cavalheiro.

 

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2º lugar — O leitor do trem das 6h27

Jean-Paul Didierlaurent

Editora Intrínseca, 2015, 176 páginas

SINOPSE: Um romance sensível sobre o poder dos livros e da literatura.  Operário discreto de uma usina que destrói encalhe de livros, Guylain Vignolles é um solteiro na casa dos trinta anos que leva uma vida monótona e solitária. Todos os dias, esse amante das palavras salva algumas páginas dos dentes de metal da ameaçadora máquina que opera.
A cada trajeto até o trabalho, ele lê no trem das 6h27 os trechos que escaparam do triturador na véspera. Um dia, Guylain encontra textos de um misterioso desconhecido que vão fazê-lo buscar cores diferentes para seu mundo e escrever uma nova história para sua vida.
Com delicadeza e comicidade, Didierlaurent revela um universo singular, pleno de amor e poesia, em que os personagens mais banais são seres extraordinários e a literatura remedia a monotonia cotidiana.

 

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3º lugar — A terra inteira e o céu infinito

Ruth Ozeki

Editora Casa da Palavra, 2014, 462 páginas

SINOPSE: O que acontece quando um diário perdida encontra o leitor certo? Numa remota ilha do Canadá, a escritora Ruth cata mariscos com o marido na praia quando se depara com um saco plástico coberto de cracas que envolve uma lancheira da Hello Kitty. Dentro, encontra um livro de Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido, e se surpreende ao descobrir que o miolo, na verdade, é o diário de uma menina japonesa, Nao. A sacola misteriosa, segundo os rumores dos habitantes, é mais um dos destroços do último tsunami que devastou o Japão e foi levado pelas correntezas até a ilha.

Desde então, Ruth é tragada pela história do diário de Nao, uma menina que, para escapar de uma realidade de sofrimento – de bullying dos colegas e de um pai desempregado e suicida –, resolve passar seus últimos dias lendo as cartas do bisavô, um falecido piloto camicase da Segunda Guerra Mundial, e contando sobre a vida da avó, uma monja budista de 104 anos.

O que Ruth não esperava era que o diário iria levá-la a uma viagem onde ela e Nao podem finalmente se encontrar fora do tempo e do espaço.

 

Papalivros

(grupo formado por 22 pessoas, leu 12 livros este ano):

 

1 – Entre cabras e ovelhas, de Joanna Cannon

2 – Amantes modernos, de Emma Straub

3 – Mulheres sem nome, de Martha Hall Kelly

4 – Mona Lisa: a mulher por trás do quadro, Dianne Hales

5 – Um cavalheiro em Moscou, Amor Towles

6 – A casa do califa: um ano em Casablanca, Tahir Shah

7 – O pecado de Porto Negro, Norberto Morais

8 – Pequenos incêndios por toda parte, Celeste Ng

9 – A mulher na janela, A. J. Finn

10 – A menina na montanha, Tara Westover

11 – As filhas do capitão, Maria Dueñas

12 – O leitor do trem das 6h27, Jean-Paul Didierlaurent

 

 

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Melhor livro do ano

 

UM_CAVALHEIRO_EM_MOSCOU_1515720646746406SK1515720646B

1º lugar — Um cavalheiro em Moscou

Amor Towles

Editora Intrínseca, 2018, 464 páginas

SINOPSE: Nobre acusado de escrever uma poesia contra os ideais da Revolução Russa, Aleksandr Ilitch Rostov, “O Conde”, é condenado à prisão domiciliar no sótão do hotel Metropol, lugar associado ao luxo e sofisticação da antiga aristocracia de Moscou. Mesmo após as transformações políticas que alteraram para sempre a Rússia no início do século XX, o hotel conseguiu se manter como o destino predileto de estrelas de cinema, aristocratas, militares, diplomatas, bons-vivants e jornalistas, além de ser um importante palco de disputas que marcariam a história mundial. Mudanças, contudo, não paravam de entrar pelo saguão do hotel, criando um desequilíbrio cada vez maior entre os velhos costumes e o mundo exterior. Graças à personalidade cativante e otimista do Conde, aliada à gentileza típica de suas origens, ele soube lidar com a sua nova condição. Diante do risco crescente de se tornar um monumento ao passado até ser definitivamente esquecido, o Conde passa a integrar a equipe do hotel e a aprofundar laços com aqueles que vivem ao seu redor. Com sua perspectiva única de prisioneiro de duas realidades distintas, o Conde apresenta ao leitor sua sabedoria e sensibilidade ao abandonar certos hábitos e se abrir para as incertezas de novos tempos que, mesmo com a capacidade de transformar a vida como a conhecemos, nunca conseguirão acabar com a nobreza de um verdadeiro cavalheiro.

 

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2º lugar — A casa do califa: um ano em Casablanca  [houve empate nesta colocação]

Tahir Sha

Editora Roça Nova, 2008, 351 páginas

SINOPSE: O livro descreve, com o mais refinado humor, o ano em que a família do autor se dedica a restaurar a Casa do Califa, uma mansão em ruínas em frente ao mar de Casablanca. Mergulham então nos costumes locais, enfrentando todo o tipo de situação.

 

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2º lugar — Pequenos incêndios por toda parte [houve empate nesta colocação]

Celeste Ng

Editora Intrínseca, 2018, 416 páginas

SINOPSE: Um encontro entre duas famílias completamente diferentes vai afetar a vida de todos. Em Shaker Heights tudo é planejado: da localização das escolas à cor usada na pintura das casas. E ninguém se identifica mais com esse espírito organizado do que Elena Richardson.

Mia Warren, uma artista solteira e enigmática, chega nessa bolha idílica com a filha adolescente e aluga uma casa que pertence aos Richardson. Em pouco tempo, as duas se tornam mais do que meras inquilinas: todos os quatro filhos da família Richardson se encantam com as novas moradoras de Shaker. Porém, Mia carrega um passado misterioso e um desprezo pelo status quo que ameaça desestruturar uma comunidade tão cuidadosamente ordenada.

Eleito nos Estados Unidos um dos melhores livros de 2017 por veículos como Entertainment Weekly, The Guardian e The Washington Post, Pequenos Incêndios Por Toda Parte explora o peso dos segredos, a natureza da arte e o perigo de acreditar que simplesmente seguir as regras vai evitar todos os desastres.

 


A coincidência de ambos os grupos nomearem o mesmo livro como melhor do ano, não passou despercebida. É verdade que Um cavalheiro em Moscou é obra fascinante.  Tom, reconstrução histórica sem excessos, alusões literárias pertinentes e um quê de aventura ao final fizeram esta leitura inesquecível para todos os participantes.

 

 





Lendo: “A casa do califa: um ano em Casablanca” de Tahir Shah

27 05 2018

 

 

 

DSC03834A CASA DO CALIFA: um ano em Casablanca

Tahir Shah

Tradução: Pedro Ribeiro

Rio de Janeiro, Roça Nova: 2008, 351 páginas

 

SINOPSE:

O livro descreve, com o mais refinado humor, o ano em que a família do autor se dedica a restaurar a Casa do Califa, uma mansão em ruínas em frente ao mar de Casablanca.
Mergulham então nos costumes locais, enfrentando todo o tipo de situação.